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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

FABRICANTE DE CHIPS

Mesmo com lucro quase 10% maior, por que investidores penalizam as ações da “rival” da Nvidia, a TSMC?

Os lucros da TSMC são vistos como um indicador para a demanda global por chips, devido ao seu papel fundamental na indústria de fabricação e à importância de seus clientes

Renan Sousa
Renan Sousa
18 de abril de 2024
10:29 - atualizado às 10:00
TSMC, principal rival da Nvidia e maior fabricante de chips e semicondutores do mundo
TSMC, principal rival da Nvidia e maior fabricante de chips e semicondutores do mundo - Imagem: Divulgação

As empresas do setor de tecnologia são conhecidas por seu crescimento rápido em pouco tempo e esse parece ser o caso daquela que é a “espinha dorsal” da nova febre do mercado: a Inteligência Artificial (IA). A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) publicou os dados do primeiro trimestre deste ano na noite da última terça-feira (17). 

A maior fabricante de semicondutores do mundo e “rival” da queridinha Nvidia teve lucro de 225,49 bilhões de novos dólares taiwaneses (US$ 6,96 bilhões nas cotações atuais) nos primeiros três meses de 2024. O número ficou acima das projeções de US$ 6,65 bilhões, registrando alta de 8,9% contra o mesmo período de 2023.

Já a receita da TSMC cresceu 16,5%, atingindo o patamar de US$ 18,87 bilhões. O bom resultado do primeiro trimestre ocorreu graças ao aumento da demanda de chips avançados em meio ao “boom” da inteligência artificial.

Porém, os investidores dão um tom negativo aos papéis da empresa no pré-mercado de Nova York. Por volta das 7h, as ações chegaram a cair 2,8%, mas reduziram a queda para 1,6% após esse horário, destoando do tom positivo dos índices nesta quinta-feira (18)

Os lucros da TSMC são vistos como um indicador para a demanda global por chips, devido ao papel fundamental da empresa na indústria de fabricação e à importância de seus clientes.

TSMC decepcionou os investidores?

A queda das ações não se deve especificamente a um problema da empresa de chips e semicondutores, mas à expectativa envolvendo o segmento de IA. 

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Entre o fim de 2023 e começo de 2024, o mundo viveu uma explosão na demanda por infraestrutura de inteligência artificial. Quem abraçou essa demanda foi a queridinha dos analistas, a Nvidia, e a própria TSMC. 

Contudo, muitos dos que acompanham o setor encaram o crescimento dessa demanda como uma nova bolha de tecnologia. Em outras palavras, a demanda por IA — e, consequentemente, chips mais potentes — deve arrefecer nos próximos meses.

De maneira um pouco mais objetiva, a expectativa da empresa é de que a demanda por chips automotivos cairá este ano, contrapondo as estimativas anteriores, que apontavam para um aumento desse setor.

Medo do futuro? CEO diz que não

O CEO da TSMC, C.C. Wei, parece não temer pela baixa demanda — muito pelo contrário. 

“Quase todos os segmentos que estão inovando em IA estão trabalhando com a TSMC para atender à demanda insaciável por poder computacional e com eficiência energética relacionada ao setor”, disse ele, na teleconferência de resultados. 

“A demanda de data centers relacionada à IA é muito, muito forte”, disse ele, acrescentando que a mudança de servidores tradicionais para servidores de IA é “favorável” para a TSMC.

Até o momento, as ações da TSMC sobem cerca de 36% na bolsa de Nova York em 2024. 

TSMC e Taiwan

A fabricante de chips, que está gastando bilhões na construção de novas fábricas no exterior em países como Estados Unidos, Japão e Alemanha. 

O CEO disse que é "estrategicamente importante" expandir sua pegada global de fabricação e está a caminho de levar sua produção para o Arizona, nos EUA, no primeiro semestre de 2025. 

A diversificação da produção em um momento oportuno, tendo em vista que a região é palco de um conflito velado entre China e Estados Unidos. A terra do Tio Sam vem tentando reduzir sua dependência de Taiwan em virtude desses conflitos.

Do outro lado, o país de Xi Jinping também quer limitar a dependência dos chips norte-americanos.

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