Taesa (TAEE11) anuncia mais de R$ 200 milhões em dividendos, mas analistas seguem fora das ações; saiba o que fazer agora
Casas de análise e corretas, em sua maioria, tem indicação neutra para os papéis, mas um bancão recomenda a venda
A Taesa (TAE11) anunciou mais de R$ 200 milhões em dividendos e o lucro líquido do segundo trimestre de 2024 veio acima do consenso, ainda assim os analistas não recomendam a compra das ações agora.
Um deles é Ruy Hungria, da Empiricus Research. “Por 10x preço sobre lucros e com investimentos pela frente que podem pressionar a geração de caixa, vemos a Taesa bem precificada neste momento, e mantemos a recomendação neutra para as ações”, disse.
A Ativa Investimentos também tem recomendação neutra para as ações da Taesa, com preço-alvo de R$ 34 — o que representa um potencial de desvalorização de 3,1% sobre o último fechamento. Já o JP Morgan recomenda a venda das ações da Taesa.
Para a Genial Investimentos, o papel tem atrativos, mas os analistas destacam que são negociados a uma taxa de retorno implícita de 8,3%.
"Aos atuais níveis de preço, não vemos razões para uma recomendação mais agressiva ao papel, reiterando nossa indicação de manter, esperando por um momento mais oportuno para entrar", diz o relatório.
O preço-alvo da Genial é de R$ 35 — o que representa um potencial de desvalorização de 1,07% com base no fechamento de segunda-feira (12).
Leia Também
Dois dias depois do ChatGPT Atlas, Microsoft relança navegador de IA quase idêntico ao da OpenAI
As units da Taesa estão oscilando entre perdas e ganhos. Por volta de 12h50, as units TAEE11 caíam 0,03%, a R$ 35,37. No mês, o papel acumula ganho de 4,7%, mas perde 2,2% no ano.
- Bolsa barata? Veja de graça 10 ações para comprar e aproveitar o ponto de entrada, segundo analista da Empiricus
Os resultados da Taesa no 2T24
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido consolidado pela norma IFRS de R$ 403,1 milhões, o que representa uma alta de 81,9% ante o mesmo intervalo do ano anterior.
Já o lucro líquido regulatório foi de R$ 294 milhões, aumento de 22,9% na mesma base de comparação.
“Apesar da queda do resultado operacional, o lucro líquido da Taesa cresceu no período, ajudado por menores despesas com juros e redução nas perdas com variação monetária e cambial na linha de resultado financeiro. Além disso, a companhia conseguiu uma série de benefícios e deduções na linha de impostos no trimestre, o que tornou a alíquota positiva e fez o Lucro saltar +23%, para R$ 294 milhões”, afirma Hungria, da Empiricus.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) IFRS alcançou R$ 520 milhões, alta de 31% em base anual de comparação. Por sua vez, o Ebitda regulatório totalizou R$ 485,2 milhões, apresentando queda anual de 7,8%.
A receita líquida IFRS totalizou R$ 911,1 milhões de abril a junho, crescimento 33,5% em base anual. No mesmo período, a receita regulatória totalizou R$ 579,7 milhões, uma baixa de 7,2%.
"Mesmo com a entrada em operação das novas fases de Sant’ana e o reajuste inflacionário auferido ao portfólio atrelado ao IPCA no ciclo 23-24, as receitas regulatórias vieram em linha às expectativas em função do ajuste negativo de 4,5% do IGP-M à cerca de 51% das concessões, da entrada da concessão ATE III no 16º ano de operação e de uma maior parcela variável", afirmam analistas da Ativa.
A empresa registrou despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 202,9 milhões no trimestre, 17,6% menor que o registrado no mesmo intervalo do ano passado. Já a dívida líquida consolidada da somou R$ 9,124 bilhões ao final de junho, aumento de 3,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Considerando a dívida líquida proporcional das empresas controladas em conjunto e coligadas, a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ficou em 4 vezes ao final de junho, aumento de 0,2 p.p. em comparação ao trimestre anterior.
ITAÚ, BANCO DO BRASIL, BRADESCO OU SANTANDER: QUEM LEVOU A MEDALHA DE OURO NA TEMPORADA DE BALANÇOS?
Quem tem ações vai receber dividendos
Ainda que os analistas não recomendem a compra das ações da Taesa agora, quem tem o papel vai receber dividendos.
O conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos intercalares e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 223,3 milhões, o equivalente a R$ 0,21604135533 por ação (ordinária/preferencial) ou R$ 0,64812406599 por unit.
“O pagamento implica em 75% dos lucros regulatórios do 2T24 e um dividend yield de 1,8%. A distribuição menor pode estar associada à alta alavancagem e às necessidades de investimento no curto prazo”, diz o JP Morgan em relatório.
Do montante total anunciado pela Taesa aos acionistas, R$ 118,2 milhões serão distribuídos em forma de JCP e R$ 105.082.332,62 em dividendos intercalares. Vale lembrar que no caso de JCP incide 15% de imposto de renda retido na fonte.
Os pagamentos estão previstos para 27 de novembro de 2024 e terão como base acionária 15 de agosto. A partir do dia seguinte, 16, as ações serão negociadas "ex" e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.
Então você pode optar por comprar a ação agora e ter direito aos dividendos ou esperar a data de corte e adquirir os papéis por um valor menor, mas sem o direito ao JCP.
Lucro dos bancos pode subir com mudanças na poupança para o financiamento imobiliário — Bradesco (BBDC4) é o mais favorecido, diz BTG
Fatia da poupança que vai para o Banco Central será reduzida e, assim, os bancos privados poderão usar esse dinheiro para empréstimos imobiliários, que são mais rentáveis
Ações da Tesla caem com lucro 37% menor e tarifas de Trump pressionando os resultados
Lucro da empresa de Elon Musk despencou no trimestre comparado ao ano passado, com custos em alta e o fim de subsídios fiscais pesando sobre o desempenho
Parceria do Mercado Livre (MELI) com Casas Bahia (BHIA3) é boa para ambos – mas há um perdedor claro nessa jogada
A parceria combina a força da Casas Bahia em bens duráveis com o amplo alcance do Meli, mas Magalu pode sofrer
Por que os credores da Ambipar (AMBP3) estão ‘revoltados’ com o endereço do pedido de RJ? Veja os novos capítulos da crise
Credores contestam a recuperação judicial da Ambipar (AMBP3), e dizem que a empresa buscou o Rio de Janeiro por ser um foro mais favorável; a disputa ocorre enquanto o controlador ajusta sua participação no capital da companhia
Após reestruturação e tombo na bolsa, Brava (BRAV3) anuncia novo CFO; conheça o executivo
A companhia aprovou Luiz Carvalho como novo diretor financeiro, em meio ao processo de reestruturação que busca simplificar a gestão e fortalecer a governança corporativa
Se não pode contra eles, junte-se: Casas Bahia (BHIA3) anuncia parceria com Mercado Livre (MELI34) para venda de eletrodomésticos
Acordo prevê que Casas Bahia venda eletrodomésticos, eletrônicos e móveis dentro da plataforma do Mercado Livre a partir de novembro; parceria busca ampliar canais de venda e fortalecer operação digital da varejista brasileira
A nova aposta da OpenAI: o projeto secreto da dona do ChatGPT que promete revolucionar Wall Street
A OpenAI está recrutando várias figuras do mercado financeiro para um projeto sigiloso chamado Mercury. Mas o que a startup quer com isso?
CEO do Pão de Açúcar renuncia e CFO assume de forma interina; ação bate máxima, mas perde fôlego e cai
O conselho de administração da varejista escolheu Rafael Russowsky para assumir o cargo junto às funções de diretor financeiro e diretor de Relações com Investidores que já exercia previamente
A briga antiga que fará a CSN (CSNA3) pagar uma multa de R$ 128 milhões aos cofres públicos
A decisão do Cade atende a uma determinação judicial e se refere ao não cumprimento do prazo pela CSN para vender ações da Usiminas, com o valor da multa sendo atualizado pela Selic
Brasil derruba Netflix de novo: ações da gigante do streaming caem quase 10% após balanço. Chegou a hora de vender o papel?
Lucro por ação da companhia ficou 15,9% abaixo do esperado, impactado por encargos fiscais no Brasil; analistas afirmam que, sem esse efeito não recorrente, o resultado teria superado projeções do mercado
O que fez a Apple praticamente desistir de um de seus modelos mais novos do iPhone
Ultrafino, bonito e… mal compreendido: o iPhone Air patina nas vendas enquanto a linha 17 decola
Nem promoção salva: JP Morgan rebaixa Assaí (ASAI3), que cai forte na bolsa
Um dos motivos para o rebaixamento do Assaí está no bolso do consumidor, ou melhor, no carrinho de supermercado
O face lifting da Eletrobras (ELET3): elétrica vai mudar de nome e de ticker depois de passar dos 60
O nome marca a nova fase da companhia, privatizada em 2022 ainda no governo de Jair Bolsonaro; confira quando mudança passar a valer
Banrisul (BRSR6) será o novo Banco do Brasil? BTG avalia risco da carteira rural do banco gaúcho
Ainda que as ações estejam baratas, o BTG mantém a recomendação neutra para os papéis do banco gaúcho, bastante exposto ao setor do agronegócio
Vale (VALE3) garante ganhos do Ibovespa após dados de produção e vendas do 3T25; saiba o que fazer com as ações antes do balanço
Ajudada pela estabilidade operacional das minas e melhor sazonalidade, a produção de minério de ferro da Vale atingiu 94,4 milhões de toneladas métricas (Mt) entre julho e setembro
Sim, a Oncoclínicas (ONCO3) mantém caixa em CDBs do Banco Master — e acaba de fechar acordo para resgate
Rede de clínicas de oncologia confirmou oficialmente algo que boa parte do mercado desconfiava e relatou deter R$ 478 milhões em CDBs do banco encrencado
Mais problemas para a Braskem (BRKM5)? Empresa esclarece notícia sobre o caso de Maceió que envolve denúncia do MPF
Após reportagem, Braskem diz à CVM que ainda não teve acesso ao processo sobre o caso da extração de sal-gema
Troca de CEO: JSL (JSLG3) anuncia novo executivo para ocupar a cadeira a partir do ano que vem; conheça
O executivo é prata da casa e fez parte de operações importantes para a empresa, controlada pela Simpar
Minha Casa Minha Vida dá fôlego às construtoras: MRV (MRVE3) e Direcional (DIRR3) chamam atenção, diz BB-BI
Prévias do terceiro trimestre mostram que construtoras listadas seguem em um bom momento de vendas e lançamentos
Adeus, Google Chrome? Como é o novo navegador da dona do ChatGPT — e como acessar o Atlas
OpenAI lança nesta terça-feira o ChatGPT Atlas e coloca à prova o domínio de duas décadas do Google Chrome como principal navegador dos internautas