Rede D’Or (RDOR3), Fleury (FLRY3) e Hapvida (HAPV3): BofA retoma cobertura do setor de saúde no Brasil e revela quais ações são favoritas
Bank of America vê perspectiva positiva com expectativa de melhores resultados operacionais após o impacto da pandemia de covid-19
O Bank of America (BofA) retomou a cobertura do setor de saúde no Brasil. A volta vem na esteira de uma visão mais positiva do banco em relação às empresas brasileiras, com a expectativa de melhores resultados operacionais após o impacto negativo da pandemia.
A base dessa recuperação, segundo os analistas, será a melhora do índice MLR (medical loss ratio) – taxa de sinistralidade, métrica utilizada para calcular a eficiência das seguradoras de saúde.
Essa taxa atingiu 89% em 2022, e 83% no pré-pandemia, em 2019. — no caso, quanto menor, melhor. No 1T24, a taxa alcançou 82,5%, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os provedores de serviços, como hospitais e centros de diagnósticos, devem se beneficiar dessa dinâmica no médio prazo. O BofA estima um CAGR ( taxa de crescimento anual composta, em inglês) no lucro líquido de 26% para o setor de 2024 até 2027.
Nesse cenário, as empresas favoritas do banco americano são Hapvida (HAPV3), Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3), com as ações recomendadas como “compra” pelo BofA.
O banco, contudo, permanece com recomendação “neutra” para as ações da Oncoclínicas (ONCO3), Mater Dei (MATD3) e Odontoprev (ODPV3). Já as ações da Viveo (VVEO3), Dasa (DASA3) e Qualicorp (QUAL3) estão classificadas como “underperform”, equivalente a “venda”.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: Seu Dinheiro libera guia gratuito de aposentadoria com planilha para simular quanto poupar por mês
Hapvida (HAPV3), Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3): as favoritas do BofA
Para justificar a escolha das ações favoritas no setor de saúde, o BofA citou a estratégia considerada “bem-sucedida” da Hapvida de focar em planos de saúde low cost.
“A verticalização traz eficiência operacional no controle de custos e é uma opção de baixo custo para empresas e beneficiários, garantindo sua vantagem competitiva”, diz o banco.
O BofA também destacou a estratégia da Rede D'Or, baseada em grandes investimentos em hospitais bem reconhecidos. A empresa também foca em ser um grande player em grandes cidades, como o Rio de Janeiro — onde possui 60% dos leitos de alto padrão.
“Esse posicionamento lhe dá maior poder de negociação sobre os pagadores, refletido em margens EBITDA mais altas (25% em 2023), vs hospitais da Anahp [associação do setor](12%)”.
O banco também vê valor estratégico na aquisição da SulAmerica, “que reduz os riscos relacionados aos níveis de ocupação de leitos hospitalares, especialmente à luz do plano de expansão da Rede D'Or de 6,6 mil leitos (um crescimento de 60%) até 2027”, afirma o BofA.
O Fleury, por sua vez, está bem posicionado em continuar expandindo sua receita líquida de 5 a 7% ao ano, segundo os analistas do banco. Além disso, a baixa alavancagem da rede de laboratórios e seu rendimento de fluxo de caixa superior vão permitir um rendimento de dividendos de 5% em 2025, bem acima da média das concorrentes (1%).
Segundo o BofA, o Fleury ainda oferece um “ótimo risco/retorno”, dado seu crescimento semelhante ao da indústria. O papel da companhia está sendo negociado a um valuation atrativo em relação à Rede D'Or, de 10x P/L (preço sobre lucro) para 2025.
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
