🔴 DOSSIÊ DA SUPER QUARTA: ONDE INVESTIR APÓS AS DECISÕES DO COPOM E FED? SAIBA GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
MENOR SINISTRALIDADE

O plano de saúde ficou mais caro — e as empresas curtiram isso: Lucro do setor de saúde quase triplica no 1º semestre e tem melhor resultado desde 2021

O setor de saúde teve um lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre de 2024, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
3 de setembro de 2024
20:03 - atualizado às 17:42
Empresas de saúde | Qualicorp, Rede D'Or, SulAmérica
Setor de saúde vive intensa consolidação nos últimos anos, puxada por Hapvida e Rede D'Or - Imagem: Shutterstock

Enquanto as seguradoras continuam a aumentar os preços dos planos médicos, o setor de saúde aproveitou o momento para faturar. O setor de saúde teve um lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre de 2024, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A cifra é quase o triplo — alta de 180% — em relação aos R$ 2 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Além do preço maior, as operadoras conseguiram reduzir os custos, o que levou a uma melhora na chamada sinistralidade.

No entanto, o montante ainda é cerca de 50% menor do que o resultado líquido de 2020, quando o lucro do setor atingiu a máxima de R$ 11,3 bilhões no primeiro semestre em meio à pandemia da covid-19. Na ocasião, o isolamento levou a uma forte queda na demanda por procedimentos médicos, o que elevou o lucro de hospitais e planos.

Fonte: Reprodução

Segundo a ANS, o desempenho financeiro do primeiro semestre de 2024 é o mais alto desde 2019, com todos os segmentos apresentando resultados positivos. Confira:

  • Operadoras odontológicas: R$ 338 milhões; 
  • Médico-hospitalares: R$ 5,1 bilhões; e 
  • Administradoras de benefícios: R$ 106,8 milhões.

Por sua vez, a receita total do setor ultrapassou R$ 170 bilhões nos seis primeiros meses de 2024, com o lucro líquido representando cerca de 3,27% do total.

Leia Também

Ou seja, a cada R$ 100,00 de receita, o setor obteve aproximadamente R$ 3,27 de lucro.

Ainda de acordo com a ANS, a redução da sinistralidade foi resultado principalmente da recomposição das mensalidades dos planos em relação à variação das despesas, especialmente nas operadoras de grande porte. 

Os dados têm base nas informações financeiras divulgadas pelas operadoras de planos de saúde e administradoras de benefícios nos dois primeiros trimestres de 2024.

O desempenho das operadoras de saúde

Os números do primeiro semestre de 2024 foram impulsionados pela melhora no desempenho do segmento das operadoras médico-hospitalares, que lucraram R$ 5,01 bilhões no período .

As operadoras de grande porte lideraram o setor, com um aumento de R$ 5,0 bilhões no lucro líquido no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já para as operadoras de pequeno porte, o lucro aumentou R$ 66,7 milhões na mesma comparação.

Por outro lado, as operadoras de médio porte tiveram uma redução de R$ 1,4 bilhão no lucro líquido no primeiro semestre de 2024 frente a igual intervalo de 2023.

Segundo a ANS, esse resultado negativo foi influenciado por uma operadora específica.

Caso esta companhia fosse excluída da análise, haveria um aumento de R$ 397,5 milhões nos ganhos líquidos na base anual.

A visão dos analistas para o setor

Na avaliação do Itaú BBA, o relatório da ANS no segundo trimestre de 2024 mostrou mais uma melhora significativa no índice de sinistralidade (MLR) para o setor de saúde.

O índice de sinistralidade médica do setor neste trimestre foi de 85,1%, um recuo ante os 88,7% registrados no 2T23. 

Esta é a menor sinistralidade registrada desde 2019 para um 2° trimestre — com exceção de 2020, época da pandemia.

A melhora foi impulsionada principalmente pelos participantes maiores, que reduziram a MLR em 4,9 pontos percentuais (p.p) na base anual, enquanto os participantes pequenos e médios viram uma piora na sinistralidade médica.

A Amil apresentou a melhora mais significativa dentre os players do setor, com um índice MLR de 78,7%, contra 103,7% no 2T23.

Veja a sinistralidade das outras empresas de saúde:

  • SulAmérica: 87,6% (90,6% no 2T23);
  • Bradesco Saúde: 91,9% (94,1% no 2T23).

Do lado da Hapvida (HAPV3), tanto a Hapvida Assistência Médica SA quanto a Notre Dame Intermédica apresentaram evolução na MLR. No entanto, a operação em Minas Gerais registrou forte deterioração, com sinistralidade de 102,8%.

A Unimed Nacional e a Porto também apresentaram tendências positivas neste trimestre.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REPORTAGEM ESPECIAL

O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa 

17 de setembro de 2024 - 6:04

Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas

TEMPESTADE NA AVIAÇÃO

Demissões na Boeing vêm aí? Em crise, empresa defende corte de gastos durante greve por aumento de salário

16 de setembro de 2024 - 19:20

Greve dos funcionários na Boeing exige reajuste salarial de 40%, mas pode resultar em demissões temporárias e congelamentos de vagas

OTIMISMO RENOVADO

Localiza (RENT3) assustou com balanço pior que o esperado no 2T24 — mas bancão está confiante com a ação e prevê alta de 20% até 2025

16 de setembro de 2024 - 19:08

Goldman Sachs manteve recomendação de compra para as ações RENT3, com preço-alvo de R$ 52,60 para os próximos 12 meses

VENTOS FAVORÁVEIS

Lojas Renner (LREN3): agora vai? Ação da varejista saltou 20% no último mês e BTG vê espaço para mais

16 de setembro de 2024 - 17:36

A varejista que sofreu com o protagonismo das “gigantes” asiáticas pode ter trimestres mais positivos daqui para frente; BTG cita otimização logística e sinais mais positivos no crédito

CRISE NA VAREJISTA

Americanas (AMER3) vai dizer adeus à bolsa? Minoritários querem exclusão definitiva da varejista do Novo Mercado — e oferta por ações na B3

16 de setembro de 2024 - 16:37

Instituto que representa minoritários pediu à B3 um pedido de exclusão definitiva da Americanas do Novo Mercado e realização de OPA

AUMENTA A FACA

Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.

16 de setembro de 2024 - 16:28

As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego

MERCADOS HOJE

Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA

16 de setembro de 2024 - 15:01

Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed

VENDIDO!

Petrobras (PETR4) levanta US$ 1 bilhão em emissão de títulos globais e vê demanda superar a oferta em mais de 200%

16 de setembro de 2024 - 14:52

A demanda superou a oferta em 3,2 vezes, com a participação de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina

VOLATILIDADE ATACA

‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar

16 de setembro de 2024 - 14:40

O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses

RECOMENDAÇÃO DE COMPRA

Estes dois fatores podem fazer com que as ações da Tenda (TEND3) saltem mais de 60% na bolsa, na visão do BTG Pactual

16 de setembro de 2024 - 14:39

O banco de investimentos reiterou hoje a recomendação de compra para a Tenda, que é sua favorita entre as construtoras de baixa renda listadas na bolsa brasileira

MELHOR DO QUE NADA?

Embraer (EMBR3) vai receber US$ 150 milhões da Boeing após acordo em processo de arbitragem – mas pagamento é menor do que o esperado e ações brasileira recuam

16 de setembro de 2024 - 14:10

O acordo entre as empresas de aviação põe fim a um processo de arbitragem movido pela Embraer após desistência da Boeing em negócio que visava a criação de joint venture no Brasil

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS

Light (LIGT3) paga credores de debêntures de até R$ 30 mil — mas ainda há caminho a percorrer na recuperação judicial

16 de setembro de 2024 - 13:39

O pagamento era um dos termos do plano de reestruturação de dívidas, que determinava que os credores quirografários que detivessem créditos de até R$ 30 mil recebessem o valor “automaticamente”

VAI DECOLAR?

Um passo rumo à reestruturação? Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para quitar dívidas; ações lideram altas na bolsa

16 de setembro de 2024 - 13:00

A companhia aérea afirmou, no entanto, que as discussões seguem em andamento e não há documento vinculante até o momento

A PREÇO DE…

Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir

16 de setembro de 2024 - 12:20

“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório

O APETITE CONTINUA

É hora de comprar PETR4: Mais um bancão eleva recomendação para as ações da Petrobras — e dividendos estão por trás do otimismo

16 de setembro de 2024 - 11:29

Os analistas do Itaú BBA calculam um potencial de retorno com dividendos (dividend yield) da estatal de 14% para 2025

VEJA QUANTO

BTLG11 anuncia alta nos dividendos; fundo imobiliário pagará os maiores proventos desde o início do ano

16 de setembro de 2024 - 11:02

Nos últimos meses, o FII havia mantido os dividendos estabilizados em R$ 0,76 por cota, mas o guidance dava espaço para possíveis altas

REBAIXAMENTO

Perdeu o sabor? Dólar alto e falta de espaço para reajuste de preços levam bancão a rebaixar M.Dias Branco (MDIA3)

16 de setembro de 2024 - 10:08

M.Dias Branco atravessa o pior momento entre as representantes do setor alimentício com capital aberto cobertas pelo JP Morgan

RANKING DO ÍNDICE

Ações da Yduqs (YDUQ3) saltam mais de 13% e lideraram as altas do Ibovespa na semana; Azul (AZUL4) fica com a medalha de prata

14 de setembro de 2024 - 16:52

O movimento foi impulsionado pela notícia de que a gestora SPX, de Rogério Xavier, aumentou a posição na companhia

ENTENDA A OPERAÇÃO

Maior FOF do Brasil está com os dias contados: cotistas do BCFF11 aprovam operação que deve levar à incorporação do fundo imobiliário

14 de setembro de 2024 - 12:20

O FII deve ser incorporado ao BTHF11 para dar orgiem ao maior ativo do tipo hedge fund da indústria nacional

FOCO NOS PROVENTOS

Vulcabras (VULC3): Santander corta preço-alvo da ação, mas expectativa de aumento nos dividendos mantém o interesse pela dona da Mizuno e Olympikus

13 de setembro de 2024 - 14:38

Os analistas do banco destacam a busca por novos lançamentos e a falta de oportunidades para acelerar o crescimento por meio de aquisições

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar