Petrobras (PETR4) reafirma que retomada do investimento em etanol se dará por meio de parcerias estratégicas
Investimento de US$ 2,2 bilhões pela estatal no segmento de 2025 a 2029, previsto no plano estratégico, chamou a atenção do mercado
Uma das novidades anunciadas no mais recente Plano Estratégico da Petrobras (PETR4), divulgado ao mercado na última semana, foi a retomada dos investimentos da estatal no segmento de etanol, com uma previsão de aporte de US$ 2,2 bilhões de 2025 a 2029.
O investimento da petroleira no biocombustível havia sido abandonado com a mudança de posicionamento estratégico da empresa em 2015 para focar no setor de petróleo.
Entretanto, voltou a fazer parte da agenda da Petrobras como parte das suas iniciativas de transição energética e voltadas para a economia de baixo carbono, junto com investimentos em geração de energia eólica e solar, hidrogênio, captura e estocagem de carbono, biorrefino, biodiesel e biometano.
- LEIA MAIS: quer bons dividendos? EQI recomenda uma seguradora que está em bom ponto de entrada; veja se é CXSE3, BBSE3 ou PSSA3
A previsão de aporte bilionário no segmento de etanol repercutiu na imprensa nos últimos dias, principalmente após a entrevista coletiva que os executivos da Petrobras deram na sexta-feira (22) para detalhar o Plano Estratégico 2025-2029.
Na ocasião, o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a Petrobras está em conversas com grandes produtores de etanol no Brasil e avalia a criação de uma joint venture para atuar em parceria no segmento.
“A ideia já é começar grande, não é partir do zero. E a gente está olhando as duas rotas principais, que é a de cana, mas sobretudo a de milho, que vem mais crescendo no país em termos de etanol e tem se mostrado aí uma alternativa muito interessante”, disse Tolmasquim, durante coletiva de imprensa.
Leia Também
“Então a gente vê que isso pode ser implantado muito rapidamente, porque basta a gente chegar a um acordo estratégico, firmar esse acordo, criar essa nova empresa…, e aí você passa já a ter no portfólio da Petrobras um ativo importante em etanol.”
Mercado vê iniciativa com desconfiança, mas Petrobras reafirma que buscará parceiros estratégicos
O plano de entrar no segmento surge em um momento em que a gasolina produzida pela Petrobras sofre concorrência do etanol.
Ao mesmo tempo, o investimento por parte da estatal em áreas que não sejam ligadas a exploração e produção de petróleo preocupa investidores, que temem que a companhia possa acabar ingressando em projetos que não sejam rentáveis.
Em razão da repercussão da retomada do investimento em etanol pela Petrobras nos próximos anos, a estatal emitiu, na noite do último sábado (23), um comunicado ao mercado reafirmando que buscará ingressar no segmento "preferencialmente por meio de parcerias estratégicas minoritárias ou com controle compartilhado, com players relevantes do setor", como seria o caso da referida joint venture.
"Com a inclusão desse segmento nos Planos, serão analisadas possibilidades de negócios e prospectados potenciais parceiros. Após essas etapas preliminares, a efetiva entrada da Petrobras nos negócios de etanol estará sujeita à dinâmica das negociações com os potenciais parceiros e a evolução do mercado brasileiro, além dos procedimentos e aprovações corporativas aplicáveis aos investimentos da Petrobras", afirmou a empresa no comunicado.
*Com informações do Money Times.
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações