Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar
Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos

Quem olhou para a bolsa brasileira nesta segunda-feira (9) viu as ações da Petrobras (PETR4) subindo mais de 2% ao longo da tarde. A promessa de novos estímulos econômicos da China e a queda do regime de Bashar Al-Assad na Síria impulsionam as commodities no pregão de hoje, beneficiando os papéis da petroleira, com a perspectiva de maior demanda.
Mas não foi nenhum desses motivos que levaram o Goldman Sachs a fazer uma revisão da tese de Petrobras e reiterar a recomendação de para as ações da companhia.
O banco reajustou estimativas para petroleira após a divulgação do Plano Estratégico 2025-2029. O Seu Dinheiro detalhou a proposta quando ela foi divulgada e você pode conferir aqui.
O Goldman também leva em consideração a depreciação do real ante o dólar e o cenário macroeconômico atualizado.
Dividendos fartos?
Quando revelou o Plano Estratégico para os próximos cinco anos, a Petrobras indicou o pagamento de dividendos ordinários na faixa entre US$ 45 bilhões e US$ 55 bilhões — um aumento de 22,2% com relação ao máximo que seria paga no plano até 2028 (de US$ 40 bilhões a US$ 45 bilhões).
O Goldman projeta uma distribuição ainda mais farta do que indicou a própria petroleira.
Leia Também
Segundo o banco, o novo plano implica valores superiores a U$ 55 bilhões e US$ 60 bilhões e um dividend yield (rendimento dos dividendos) de 14% para 2025 e de 12% para os próximos três anos.
Mas como nem tudo são flores, os analistas fazem um alerta: “Isso, por sua vez, poderia impor um limite no espaço para a distribuição potencial de dividendos extraordinários daqui para frente”.
SELIC ALTA e AJUSTE FISCAL podem AFETAR ações PAGADORAS de DIVIDENDOS? ENTENDA
Outras previsões para a Petrobras
Outras estimativas do Goldman para a Petrobras permanceram basicamente inalteradas.
“Nossas estimativas de fluxo de caixa livre para 2025 permanecem essencialmente inalteradas em U$ 12,2 bilhões, o que leva a um fluxo de caixa anual de 14%, implicando o que consideramos razoáveis 5 pontos porcentuais”, diz o banco.
Os analistas calculam que, se a Petrobras for comparada apenas com pares europeus, isso implicaria em um spread de apenas 2 pontos porcentuais ante a média de Shell, British Petroleum e TotalEnergies.
Neste cenário, o Goldman diz reconhecer que há um espaço limitado para uma reavaliação, especialmente no contexto de preocupações do mercado com um cenário de excesso de oferta de petróleo no próximo ano — o que poderia trazer efeitos negativos e riscos para os preços da commodity no médio prazo, a menos que o mercado comece a precificar a probabilidade de uma privatização devido às eleições presidenciais em 2026.
Sabesp (SBSP3) faz balanço de um ano de privatização e destaca investimento de R$ 10,6 bilhões
Companhia também afirma que universalização do saneamento está em ritmo acelerado; dados preliminares serão confirmados em agosto
MRV (MRVE3) figura entre as maiores altas do Ibovespa após relatório do Santander; o que animou os investidores?
A recomendação foi mantida como “outperform” para a companhia e os analistas destacaram dois pilares principais para sustentar o otimismo
Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% e é o carro-chefe dos ganhos Ibovespa; entenda o que está por trás da alta (e não é o preço do petróleo)
O avanço dos papéis da estatal ajudaram o principal índice da bolsa brasileira a acelerar os ganhos e romper a barreira dos 135 mil pontos
Banco do Brasil (BBAS3) quer aproveitar sua relação com o agronegócio para se tornar líder no mercado de carbono
O banco estatal busca ser o principal intermediário do mercado de carbono no Brasil e quer usar a sua penetração no agronegócio para alcançar mais projetos
Por que o desempenho operacional sólido da Vale (VALE3) não faz as ações dispararem — e o que esperar do balanço do 2T25
Na noite anterior, a companhia informou que a produção de minério de ferro no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em termos anuais e 23,6% na comparação trimestral
WEG (WEGE3) lidera quedas do Ibovespa após divulgar balanço; o que desagradou os investidores?
A companhia vinha chamando a atenção dos mercados, mas resultados do segundo trimestre fazem a “fábrica de bilionários” perder o brilho
Auren Energia (AURE3): CFO detalha como domou dívida de R$ 20 bi e dobrou sinergias com a AES Brasil
Mateus Ferreira, que assumiu o comando financeiro na época da aquisição bilionária, falou com o Seu Dinheiro sobre as perspectivas para dividendos, a estratégia para cuidar da alavancagem e a MP do setor elétrico
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) e TIM (TIMS3) vão distribuir mais de R$ 1 bilhão em proventos; confira os prazos
A queridinha dos investidores é responsável pelo anúncio dos dividendos desta terça-feira (22), enquanto a operadora de telefonia móvel fica com os juros sobre capital próprio
Produção de minério da Vale (VALE3) sobe no segundo trimestre, mas preço não acompanha
Segundo a mineradora, o período de abril a junho foi marcado por um sólido desempenho em todos os segmentos de negócio; confira os números do período
MRV (MRVE3) pode subir 60% na bolsa e voltar ao radar dos investidores, diz Santander; veja o novo preço-alvo
Santander eleva perspectivas para a MRV e destaca recuperação das operações no Brasil, mesmo com “limpeza” na subsidiária dos EUA
O potencial escondido da Vale (VALE3) que pode fazer a mineradora superar as australianas Rio Tinto e BHP
A brasileira está atrás das rivais em vários quesitos, mas o Itaú BBA enxerga potencial competitivo muito maior daqui para frente
BNDESPar investe R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara para apoiar estratégia de economia verde
Aporte marca volta do banco de fomento aos investimentos diretos após quase uma década; operação garante cerca de 20% do capital da produtora de bioinsumos
Banco do Brasil (BBAS3), C&A (CEAB3), Vivo (VIVT3) e mais: os destaques positivos e negativos do 2T25 na opinião do Santander
Em meio a um cenário macroeconômico conturbado, além do BB, Lojas Renner (LREN3), BTG Pactual (BPAC11), RD Saúde (RADL3) também estão no radar dos investidores
Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e mais: megaprojeto chinês é risco ou oportunidade para as empresas brasileiras?
Analistas ponderam sobre a consistência do rali diante da megaobra chinesa e mantêm cautela para o setor de mineração e siderurgia no Brasil
Por que a Stone vendeu a Linx por menos da metade do preço que pagou por ela em 2020
Entenda por que houve uma mudança de valor tão grande na empresa de tecnologia e quais as consequências para as três companhias envolvidas
Após pedido de Trump, Coca-Cola lançará versão adoçada com açúcar de cana nos Estados Unidos
Nova fórmula deve estrear no outono americano e amplia portfólio da marca; presidente pressionou empresa a trocar o xarope de milho por “açúcar de verdade”
Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3): o que esperar dos balanços das brasileiras no segundo trimestre?
No Touros e Ursos desta semana, a analista da Empiricus Larissa Quaresma compartilha suas perspectivas sobre os principais balanços das companhias listadas na B3
Lembra dos apagões de 2023 e 2024 em São Paulo? Enel realmente falhou, conclui CGU
A falta de energia elétrica, que ocorreu após temporais que atingiram a região metropolitana, chegou a afetar o fornecimento de água da Sabesp
Totvs (TOTS3) enfim abocanha a Linx, da Stone, por mais de R$ 3 bilhões. O que está por trás da compra bilionária?
A Totvs conseguiu fechar uma das maiores transações no setor de tecnologia e software no Brasil dos últimos anos. Veja os detalhes da operação
Embraer (EMBR3) faz história e atinge US$ 29,7 bilhões em pedidos no 2T25; confira os setores que lideraram a expansão
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o impulso veio de novos contratos, das entregas aceleradas e de uma forte expansão internacional