Obra mais cara? Por que as ações da Rumo (RAIL3) estão no pódio das quedas do Ibovespa após atualização do investimento na Ferrovia de Mato Grosso
Nova projeção considera inclusão de R$ 500 milhões para construção de novo terminal que não estava incluído na estimativa anterior

A Rumo (RAIL3) vai desembolsar mais alguns milhões para a construção da Ferrovia de Mato Grosso, anunciada em 2022. A notícia derrubou as ações da companhia ferroviária e de logística do Grupo Cosan.
Em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (26), a empresa atualizou as estimativas de investimentos da primeira fase do projeto, entre julho de 2024 e dezembro de 2026.
Agora, a Rumo prevê gastar entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,3 bilhões na ferrovia. O novo montante representa um acréscimo de R$ 500 milhões às estimativas iniciais e será usado para a construção de um terminal adicional que não estava incluído na projeção anterior.
Com as mudanças no orçamento, as ações da Rumo operaram em queda, encerrando o dia como a segunda maior baixa do Ibovespa: -2,92%, a R$ 22,92. Já o principal índice da bolsa brasileira renovou máxima no fechamento. O Seu Dinheiro detalhou o movimento do mercado brasileiro e internacional e você pode acompanhar aqui.
Além da projeção, a empresa excluiu da nova estimativa os valores já desembolsados no projeto até junho deste ano e atualizou premissas de construção e variáveis econômicas.
No comunicado, a companhia ressaltou que “o retorno estimado para o investimento permanece atrativo e em linha com o esperado pela Rumo para esse projeto”.
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A construção da Ferrovia de Mato Grosso
Anunciada em novembro de 2022, a Ferrovia de Mato Grosso vai passar por 16 municípios brasileiros, ligando Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo a Rumo, a ferrovia terá 743 km de extensão e também será ligada ao Porto de Santos.
O investimento total estimado será entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões. Com o projeto, a companhia prevê a geração de 186 mil empregos no estado do Mato Grosso.
A ferrovia é construída com capital 100% privado sob regime de autorização via contrato firmado entre a Rumo e o governo de Mato Grosso. A conclusão está prevista para 2030.
O novo terminal adicionado ao projeto da Rumo tem como objetivo otimizar a movimentação de carga por meio da malha rodoviária existente e das melhorias de infraestrutura em curso na região, segundo a empresa.
O local deve iniciar a operação em 2026, com capacidade anual para 10 milhões de toneladas e deve ficar a 160km do Terminal de Rondonópolis.
Obra mais cara e ações em queda: é hora de comprar Rumo (RAIL3)?
Segundo o Goldman Sachs, a reação negativa do mercado era esperada, dado o aumento significativo no investimento por quilômetro em relação à estimativa anterior.
Entretanto, o banco manteve a recomendação de compra para as ações da companhia de transporte logístico, com preço-alvo de R$ 29 — o que representa um potencial de valorização de 23% em relação ao último fechamento (R$ 23,61).
Embora a Rumo tenha elevado os gastos estimados para a obra, o Goldman acredita que a visibilidade sobre os retornos de novos investimentos aumenta após o avanço do Ebitda da Rumo nos últimos anos.
Além disso, as expectativas dos investidores em relação ao ambiente de preços de 2025 — e resultados — diminuíram em relação ao início do ano.
O Goldman Sachs vê as ações da Rumo sendo negociadas a cerca de 7,3x EV/Ebitda (valor da firma sobre o ebitda) para 2025.
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