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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PRÉVIA DO RESULTADO

O pior já passou para o Magazine Luiza (MGLU3)? Saiba o que esperar do balanço do 4T23 que a varejista divulga hoje

A expectativa dos analistas é que o Magalu registre um lucro líquido ajustado de R$ 40,5 milhões no quarto trimestre, segundo a média das projeções compiladas pela Bloomberg

Camille Lima
Camille Lima
18 de março de 2024
7:29 - atualizado às 7:11
Fachada de um das lojas do Magazine Luiza (MGLU3)
Entrada de loja do Magazine Luiza (MGLU3). - Imagem: Shutterstock

Depois de um longo e doloroso ciclo de juros altos que derrubou os resultados — e as ações na B3 —, o Magazine Luiza (MGLU3) deve começar a dar sinais de que o pior ficou para trás no balanço do quarto trimestre de 2023.

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Pelo menos essa é a expectativa dos analistas para os os números que a varejista divulga na noite desta segunda-feira (18), após o fechamento dos negócios na bolsa.

O Magalu deve registrar um lucro líquido ajustado de R$ 40,5 milhões no quarto trimestre, de acordo com a média das projeções compiladas pela Bloomberg. Caso confirme a estimativa, a empresa vai reverter o prejuízo de R$ 15,2 milhões dos últimos três meses de 2022.

Lembrando que, depois de muita especulação e a descoberta de erros contábeis no balanço, o Magazine Luiza passou por uma capitalização de pouco mais de R$ 1 bilhão. A família Trajano e o banco BTG Pactual garantiram a demanda e colocaram dinheiro novo para reforçar o caixa da varejista.

Seja como for, os analistas diminuíram o ceticismo com as ações da varejista depois da injeção bilionária de capital e do cenário macro mais favorável. Veja as principais estimativas do consenso Bloomberg para o Magalu no 4T23:

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  • Lucro líquido: R$ 40,5 milhões;
  • Receita líquida: R$ 10,8 bilhões;
  • Ebitda: R$ 740,7 milhões;
  • Dívida líquida: R$ 6,22 bilhões.

LEIA TAMBÉM: Ainda há esperanças para o varejo, segundo analista Larissa Quaresma; veja quais são os 3 papéis do setor recomendados para este mês

Magazine Luiza (MGLU3): efeito Copa e disputa pelo e-commerce

Na visão da XP Investimentos, o Magalu deve registrar resultados mistos no trimestre, com receita líquida ainda fraca, mas melhora nos níveis de lucratividade.

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Para o Safra, a varejista ainda deve ser impactada pela base de comparação forte — já que o quarto trimestre de 2022 foi impulsionado pela venda de televisões para a Copa do Mundo.

Por sua vez, o Santander ainda espera um avanço tímido no volume geral de vendas (GMV) total do Magazine Luiza, para R$ 18,2 bilhões.

Na avaliação do Itaú BBA, o Mercado Livre deve continuar em destaque no e-commerce no trimestre, mas o Magazine Luiza (MGLU3) deve ganhar margem no trimestre.

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Para os analistas do banco, o Magazine Luiza deve ganhar 0,8 ponto percentual de margem Ebitda no quarto trimestre de 2023, para 6,8%, ajudado pelo foco maior em rentabilidade, apesar de tendências mais fracas de GMV.

A Genial Investimentos acredita que a margem bruta deve ser o principal destaque do balanço da varejista

“Após o ‘evento Americanas’, entendemos que o mercado deva adotar uma postura mais racional para Black Friday em termos de rentabilidade”, afirmam os analistas. 

“Ao somarmos esse ponto de racionalidade ao fato de que o marketplace do Magalu deve ganhar espaço em mix de vendas, acreditamos que a companhia tem espaço para apresentar um trimestre histórico em margem bruta.”

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Com o crescimento da margem bruta aliado à redução de despesas feita em 2023, os analistas projetam que o Magalu deva apresentar uma margem Ebitda próxima aos níveis de 2020.

O que esperar das ações 

Apesar da expectativa de melhora nos números, os analistas de modo geral mantêm o pé atrás com as ações do Magazine Luiza (MGLU3).

Os papéis da varejista contam hoje com três recomendações de compra e sete de manutenção, de acordo com dados da plataforma TradeMap.

O Santander está no grupo dos que possuem recomendação neutra para as ações MGLU3.

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Para os analistas, o Magalu atualmente enfrenta quatro principais riscos em seu caminho.

Um deles é a piora do cenário macroeconômico, levando a um ritmo mais lento que o esperado de crescimento de vendas e recuperação de margens.

Outro temor apontado pelos analistas é uma concentração em categorias de bens duráveis, como eletrônicos, nas lojas físicas e no e-commerce.

O Magazine Luiza enfrenta ainda forte concorrência no segmento de marketplace, que poderia levar à deterioração da rentabilidade, ainda de acordo com os analistas.

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Por fim, o Santander destaca o risco de uma alta alavancagem e encargos com despesas financeiras que limitem as oportunidades de investimento.

No fim de fevereiro, o Citi rebaixou a recomendação da ação MGLU3 de “compra/alto risco” para “neutra/alto risco” e cortou o preço-alvo para R$ 2,50, acompanhando a perspectiva de um crescimento mais moderado da varejista no médio prazo.

Os analistas veem a ação do Magalu sendo negociada a 81 vezes o múltiplo preço por lucro (P/E) para 2024 e 20 vezes para 2025. Segundo o banco, esse patamar de valuation “não é atraente, dado o perfil de crescimento de médio prazo da empresa agora”.

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