Nubank (ROXO34) fecha pregão como banco mais valioso da América Latina pela primeira vez em dois anos, desbancando Itaú (ITUB4)
O banco digital é avaliado em US$ 58 bilhões, equivalente a R$ 299,2 bilhões pela cotação atual
A disputa pelo título de banco mais valioso da América Latina ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (28). Depois de ultrapassar o Itaú Unibanco (ITUB4) durante o pregão na semana passada pela primeira vez em dois anos, o Nubank (ROXO34) voltou a conquistar a medalha de ouro no ranking de valor de mercado, desta vez no fechamento do mercado.
O roxinho encerrou as sessões de hoje da Bolsa avaliado em US$ 58 bilhões, o equivalente a R$ 299,2 bilhões pela cotação atual. Já o Itaú fechou avaliado em US$ 56 bilhões, cerca de R$ 288,6 bilhões. O bancão ainda permanece como a instituição financeira mais valiosa dentre aquelas negociadas na B3, já que o Nubank está listado somente na Bolsa de Nova York (Nyse), com recibos de ações (BDRs) na B3.
As ações do banco digital subiram 3,8% nesta terça, enquanto o Itaú fechou com queda de 0,54%.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
Disparada em Wall Street
A liderança do Nubank acontece na esteira da sua recuperação desde o início do ano passado. Na B3, o Nu chegou a passar a Vale em valor de mercado em março deste ano. Mas o impulso maior veio da disparada das ações em Wall Street. No ano, os papéis da fintech acumulam valorização de quase 47%. Os BDRs subiram 51,45%.
O Itaú, por sua vez, viu seus papéis amargarem queda na primeira metade do ano. As ações continuaram mais ou menos estáveis, mesmo com lucro recorde. No ano, a queda acumulada é de pouco mais de 3%.
Leia Também
Reconquistando a coroa pela primeira vez em dois anos
Embora seja a segunda vez em menos de uma semana que o Nubank ultrapassa o Itaú em valor de mercado, essa é a primeira vez que o banco ocupa a liderança no fechamento do pregão.
Na última sexta-feira, o roxinho superou o bancão pela primeira vez desde 2022 durante o pregão, mas acabou fechando ligeiramente abaixo do rival.
Ao longo do dia, o Nubank chegou a ser avaliado em US$ 56,19 bilhões, o equivalente a R$ 290,52 bilhões. O Itaú, por sua vez, recebeu a medalha de prata, com R$ 289,26 bilhões — uma diferença de R$ 1,26 bilhão.
A última vez que o Nubank teve valor acima do Itaú no fechamento de mercado foi no início de 2022, dias após a abertura de capital (IPO) do banco digital em Wall Street.
No início de abril, a disputa entre as duas instituições estava em “empate técnico”, segundo o BTG, em relatório. O Nubank estava avaliado em US$ 58,3 bilhões, apenas 2% (ou US$ 1 bilhão) abaixo do Itaú, cujo valor de mercado chegava a aproximadamente US$ 59,3 bilhões.
Com isso, os analistas previam que a fintech poderia, em breve, se tornar o banco mais valioso da América Latina. Isso porque os papéis do Nubank já vinham sendo impulsionados em Wall Street por uma série de fatores. Entre eles, o forte resultado do banco no quarto trimestre e as projeções de crescimento no México.
NUBANK virou BANCÃO em POUCOS ANOS: o que está POR TRÁS?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista