Nem o Plano Safra vai salvar? 3T24 de Banco do Brasil (BBAS3) e BB Seguridade (BBSE3) deve ser mais fraco, diz BTG
Redução no preço das commodities e fenômenos climáticos pressionam o segmento
As perspectivas para o terceiro trimestre não estão favoráveis para algumas das protagonistas do agro brasileiro. Para o BTG Pactual, o Banco Brasil (BBAS3) e a BB Seguridade (BBSE3) vão enfrentar tempestades na próxima temporada de balanços, com resultados mais fracos do que o esperado.
A culpada é a crise no agronegócio. Com a redução no preço das commodities, os produtores rurais estão operando com margens apertadas, esperando o momento ideal para vender as colheitas e requisitarem novos empréstimos a partir do Plano Safra.
Os recentes fenômenos climáticos também não ajudam, por atrasarem o plantio de novas safras. E, para completar a “tempestade perfeita” da crise, diversas companhias do setor entraram com pedidos de recuperação judicial. Segundo o Serasa Experian, 84 empresas do agro requisitaram proteção na justiça no primeiro trimestre deste ano.
Diante disso, o BTG Pactual retirou as ações do Banco do Brasil da carteira recomendada de dez ações de outubro e afirmou que BB Seguridade também deve ter os resultados afetados, por consequência.
- Alta da Selic: BTG avalia quais ações devem sofrer mais (e menos) com a alta da taxa de juros; veja aqui
O que está em jogo para o Banco do Brasil e para a BB Seguridade, diante da crise do agro?
O aumento da inadimplência no segmento do agronegócio é a principal razão pela qual o BTG acredita que o resultado do 3T24 do Banco do Brasil vai ser mais fraco do que o esperado.
Os analistas preveem crescimento mais lento dos empréstimos, inadimplência mais alta e aumento das provisões para o setor rural.
Leia Também
O otimismo com o Plano Safra 2024/25, anunciado em julho, parece ter esmaecido, devido a um começo com ímpeto menor do que o esperado.
Por outro lado, para 2025, a Selic em patamares mais altos pode proporcionar um aumento na margem, compensando as perspectivas negativas do 3T24.
Por estar associada ao Banco do Brasil, a BB Seguridade terá que lidar com alguns respingos desse cenário pessimista.
O primeiro deles é a redução dos seguros rurais. Isso é provável de acontecer porque, tipicamente, os seguros são vendidos durante o processo de empréstimo.
- É só pensar assim: o produtor rural, ao pedir um empréstimo ao banco (no caso, o Banco do Brasil), geralmente está buscando fazer um novo plantio. Faz sentido, portanto, adquirir também um seguro para proteger essa safra.
A boa notícia é que nem tudo é ruim para BBSE3.
Um fato que joga a favor da seguradora é que os sinistros devem atingir o menor nível do ano no 3T24. A principal razão é a reversão das provisões relacionadas às enchentes do Rio Grande do Sul e à colheita de inverno do milho, que tiveram resultados melhores do que o esperado inicialmente.
A expectativa de lucro líquido está em linha com o consenso do mercado: aproximadamente R$ 2 bilhões, 10% a mais do que no 2T24.
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
