Natura&Co (NTCO3): Justiça aprova acordo no processo de falência da Avon nos EUA
A fabricante de cosméticos também destacou que a corte autorizou a venda das operações da Avon fora dos Estados Unidos para a própria Natura
Após ganhar um novo capítulo na semana passada, a novela da compra da Avon pela Natura&Co (NTCO3) agora está mais próxima do fim.
A gigante de cosméticos anunciou nesta quarta-feira (4) que o tribunal responsável pelo processo de recuperação judicial da Avon Products nos Estados Unidos aprovou o acordo de transação global entre a empresa e o comitê de credores quirografários da Avon.
A fabricante de cosméticos também destacou que a corte autorizou a venda das operações da Avon fora dos Estados Unidos para a própria Natura, por meio de uma oferta de crédito avaliada em US$ 125 milhões. Além disso, a empresa anunciou o pagamento de US$ 34 milhões aos credores.
Segundo a Natura, essas aprovações dependem da formalização das decisões no processo judicial.
A companhia ainda reforçou que os resultados do 3T24 já refletem os impactos contábeis relacionados à renúncia dos créditos garantidos e quirografários dos devedores.
O acordo no processo de falência da Avon nos EUA
Na semana passada, o grupo brasileiro chegou a um acordo global com os devedores da Avon, representado pelo Comitê de Credores Quirografários da Avon Products e afiliadas, com o compromisso de desembolsar US$ 34 milhões em dinheiro aos credores.
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A empresa também vai arcar com outros US$ 43 milhões, referentes ao financiamento na modalidade DIP (debtorin-possession ou devedor em posse), um tipo de empréstimo concedido à empresa durante o processo de recuperação para que o negócio mantenha a liquidez no período de reestruturação.
Somados, os compromissos financeiros alcançaram US$ 77 milhões. A Natura também renunciará a todos os seus créditos — garantidos e não garantidos — contra a Avon, abrindo mão de possíveis recuperações
Natura e Avon: de sonho a desafio
O grupo brasileiro comprou a Avon Products em 2019 por meio de troca de ações, com a intenção de ampliar a presença global da marca brasileira.
A aquisição fez dela a quarta maior empresa do setor no mundo, mas trouxe desafios financeiros e operacionais, culminando no pedido de falência da Avon, em agosto deste ano.
O pedido de recuperação judicial da Avon foi feito nos Estados Unidos por meio do Chapter 11 (Capítulo 11, na tradução), mecanismo da legislação americana equivalente a uma recuperação judicial no Brasil.
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