Localiza (RENT3) sobe e chega a liderar ponta positiva do Ibovespa com recomendação do BTG e elevação da Moody’s
São dois motivos principais para a essa valorização: o primeiro deles foi a elevação da nota de crédito (rating) da locadora de veículos pela Moody’s
O dia é de grande volatilidade para a bolsa brasileira, que reage ao cenário externo após os dados do payroll, o relatório de emprego mais importante dos Estados Unidos. Quem está na ponta positiva do principal índice da B3 é a Localiza (RENT3).
Por volta das 14h55, as ações RENT3 avançavam 2,72%, cotadas a R$ 41,60, liderando a ponta positiva dos negócios. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,01%, aos 131.664 pontos.
Ao longo da tarde, contudo, os papéis perderam força, mas ainda no lado positivo do índice. As ações fecharam em alta de 3,46%, negociadas a R$ 41,90.
São dois motivos principais para a essa valorização. O primeiro deles foi a elevação da nota de crédito (rating) da locadora de veículos pela Moody’s. Vale dizer que a mudança vem na esteira da modificação do rating soberano do Brasil, não necessariamente uma melhora operacional da Localiza.
Já o segundo fator é uma perspectiva positiva do BTG para o setor de atuação da Localiza. O banco — que recomenda a compra das ações da locadora — viu que o mercado de seminovos apresentou resultados mais fracos em setembro, mas espera uma melhora no terceiro trimestre.
- LEIA TAMBÉM: A melhor ação do agro para se ter na carteira nesse momento, segundo os analistas entrevistados pelo Seu Dinheiro
Localiza: uma lupa nos negócios
Nas análises feitas pelos especialistas do BTG, os preços dos carros, de acordo com a tabela Fipe — utilizada como referência no setor — de setembro foram ligeiramente mais fracos do que os de agosto, encolhendo 0,6% em setembro — ante a uma queda de 0,4% no mês imediatamente anterior.
Leia Também
Assim, houve uma queda média de preços de 0,55% para o terceiro trimestre. A amostra levou em conta os 15 principais modelos do ranking da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
“A Localiza deverá divulgar o balanço do terceiro trimestre em 11 de novembro, mas projetamos melhores resultados na comparação trimestral”, dizem os analistas.
Isso porque a tarifa média de aluguel de carros deve aumentar 5% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, mantendo os volumes estáveis.
Com isso, a Localiza deve aproveitar os rendimentos mais altos para melhorar as margens operacionais. Nas projeções, elas devem crescer de 54% no segundo trimestre para 62% no terceiro trimestre.
Além disso, os analistas do BTG também esperam um aumento nas vendas dos seminovos, de 69 mil para 75 mil. Esse avanço deve compensar a estabilidade do preço médio, que deve permanecer em R$ 69 mil.
Um ponto de inflexão: juros ainda preocupam
Com as tendências operacionais praticamente estáveis, mas com um viés positivo, o mercado como um todo acompanha o futuro dos juros básicos do país.
“No entanto, dado omodelo de negócios intensivo em capital, o ambiente de juros mais altos do Brasil representa um desafio para a Localiza”, destacam os analistas.
A empresa conseguiu aumentar os rendimentos de aluguel, o que ajudou a compensar parcialmente esse impacto. Outras companhias do mesmo segmento seguiram o mesmo caminho.
Por último, os analistas destacam que os resultados do terceiro trimestre podem servir como um catalisador para o preço das ações, caso a Localiza entregue margens mais robustas.
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
