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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS

Light (LIGT3) paga credores de debêntures de até R$ 30 mil — mas ainda há caminho a percorrer na recuperação judicial

O pagamento era um dos termos do plano de reestruturação de dívidas, que determinava que os credores quirografários que detivessem créditos de até R$ 30 mil recebessem o valor “automaticamente”

Camille Lima
Camille Lima
16 de setembro de 2024
13:39 - atualizado às 12:05
Carros de serviço com adesivos da Light (LIGT3)
Carros de serviço com adesivos da Light (LIGT3). - Imagem: Divulgação

A Light (LIGT3) deu mais um passo em direção ao fim da recuperação judicial e anunciou nesta segunda-feira (16) que pagou os credores de debêntures de até R$ 30 mil da subsidiária Light Sesa.

O pagamento era um dos termos do plano de reestruturação de dívidas da companhia, que determinava que os credores quirografários — isto é, não preferenciais — que detivessem créditos de até R$ 30 mil recebessem o valor “automaticamente”, sem a necessidade de manifestação de opção.

Nesta rodada de pagamentos, foram contemplados cerca de 28 mil credores, ou 60% dos detentores de dívidas da empresa — que hoje totalizam em torno de R$ 11 bilhões.

Vale lembrar que as debêntures da Light chegaram a ser razoavelmente populares entre investidores pessoas físicas, que compraram esses papéis por meio de plataformas de investimento.

De acordo com o comunicado enviado à CVM, o pagamento dos créditos quirografários representa a “conclusão de mais uma etapa significativa na implementação das medidas de reestruturação previstas no plano de recuperação judicial” e no equacionamento do endividamento financeiro. 

Segundo a empresa, as debêntures e ativos como certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) ligados aos títulos de dívida emitidos pela Light Sesa encontram-se bloqueados desde a aprovação do plano de recuperação.

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O objetivo do bloqueio é “assegurar a operacionalização e a implementação das medidas de reestruturação previstas no plano”.

Quaisquer operações com os títulos e valores mobiliários da companhia estão “congelados” até a data de fechamento da recuperação da empresa. 

O plano de recuperação judicial da Light (LIGT3)

Em meados de junho, a Justiça do Rio de Janeiro homologou enfim o plano de recuperação judicial da Light (LIGT3). Os termos já haviam sido acordados com os principais credores e detentores de títulos (bondholders) da Light em maio deste ano.

Além dos acordos com credores, o plano de recuperação judicial também inclui a injeção de novos recursos na empresa de, no mínimo, R$ 1 bilhão e, no máximo, R$ 3,7 bilhões.

Os acionistas de referência da companhia — Nelson Tanure, Beto Sicupira e Ronaldo Cezar Coelho — vão aportar ao menos R$ 1 bilhão na capitalização. O trio também assumiu o compromisso de subscrever eventuais sobras da operação e aumentar o tamanho do cheque.

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A soma restante virá da conversão de dívidas em ações em um montante de até R$ 2,2 bilhões. Vale destacar que, para ter direito a esse pagamento, também é preciso cumprir um compromisso de não litigar — ou seja, não entrar com ações judiciais contra a Light.

Recentemente, a companhia de energia elétrica adiou outra vez a assembleia de bondholders — detentores de títulos de dívida corporativa emitidos no mercado internacional — para discutir os termos e condições do “scheme of arrangement”.

Basicamente, o “esquema de arranjo” é um acordo aprovado em tribunal para um ajudar as companhias em dificuldades financeiras a chegar a acordos com seus credores para enfim quitar as dívidas dentro de um período de tempo acordado.

Trata-se do segundo adiamento da reunião de credores ligada ao “scheme”, que agora está agendada para 17 de outubro de 2024.

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