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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

SOB MEDIDA

Hapvida (HAPV3) mira expansão no Sudeste com investimento de R$ 600 milhões em novos hospitais. É hora de comprar a ação?

A companhia assinou um memorando de entendimentos com a Riza Gestora de Recursos para o financiamento de duas novas unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo

Camille Lima
Camille Lima
23 de julho de 2024
9:50 - atualizado às 10:18
hapvida hapv3 ações setor de saúde
Imagem: Freepik/Divulgação - Montagem: Julia Shikota

A Hapvida (HAPV3) anunciou na noite da última segunda-feira (22) um novo passo em direção à expansão de sua rede de hospitais na região Sudeste.

A companhia assinou um memorando de entendimentos (MOU) — uma espécie de acordo de compromisso — com a Riza Gestora de Recursos para o financiamento de duas novas unidades, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo

O negócio prevê um investimento total de até R$ 600 milhões. Cerca de R$ 300 milhões serão usados para a aquisição dos terrenos, enquanto a outra metade do dinheiro bancará as obras.

Os imóveis já estão em fase final de negociação e serão construídos na modalidade “build to suit”, um contrato de locação a longo prazo em que a propriedade é construída sob medida para atender os interesses de um locatário já pré-determinado. 

“Essa transação reforça nossa estratégia de buscar ser asset light, otimizando a alocação de capital para o nosso negócio”, disse Jorge Pinheiro, CEO da Hapvida NotreDame Intermédica, em nota.

Segundo a empresa, a operação possibilitará a aceleração de outros projetos assistenciais previstos no plano de investimentos (capex) de 2024 e 2025.

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Os detalhes sobre o novo negócio da Hapvida (HAPV3)

Segundo o acordo, os imóveis deverão ser alugados inicialmente por 20 anos, com opção de renovação da locação por mais 20 anos ou de compra em períodos e condições pré-determinados, com múltiplos estipulados.

A operação terá um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 9,5% ao ano até a conclusão da construção. Após o habite-se, a taxa passará a ser de 9% com reajuste anual pela inflação medida pelo IPCA.

Vale ressaltar que o cap rate mede o retorno de um investimento imobiliário através da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda. Isso significa que, quanto maior for a quantia recebida pelo vendedor, menor o indicador.

A operação está sujeita a certas condições precedentes, incluindo a due diligence dos ativos e aprovação pelo comitê de investimentos da Riza.

A Hapvida encerrou o primeiro trimestre de 2024 com 801 unidades próprias, sendo 86 hospitais.

O que dizem os analistas

Para o Goldman Sachs, o anúncio é um “ligeiro ponto positivo estratégico” para a Hapvida, já que a estrutura do acordo traz um aumento de R$ 600 milhões em relação às expectativas do banco sobre a geração de fluxo de caixa de curto prazo.

“Recebemos com satisfação a estratégia da empresa de agilizar outros projetos visando aumentar sua taxa de verticalização com esse espaço adicional no balanço, o que vemos como essencial para a empresa crescer nessas regiões após atingir uma reviravolta em termos de lucratividade”, afirmou o banco, em relatório.

“Sob este acordo, a Hapvida não terá desembolso de capex inicial, fornecendo espaço adicional no balanço para investimentos em outros projetos estratégicos, como o aumento dos índices de verticalização”, avaliaram os analistas.

O Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para as ações HAPV3, com preço-alvo de R$ 5,70 para os próximos 12 meses, implicando em um potencial de valorização de 45% em relação ao último fechamento.

Já na avaliação do Itaú BBA, a ação da Hapvida não deve ter uma grande reação à notícia.

Entretanto, os analistas avaliam como positivo o “sinal de um foco maior na verticalização das operações no Sudeste sem impactar o processo de desalavancagem no curto prazo”.

O banco possui recomendação “outperform” — equivalente a compra — para as ações da Hapvida, com preço-alvo de R$ 6,50 para o fim de 2024, o que corresponde a uma alta potencial de 65% frente ao último fechamento.

Nas contas do BTG Pactual, ao optar por uma estratégia “asset light”, a Hapvida deve preservar mais capex para implantar em outros projetos de verticalização, o que permitirá um rendimento de 5% do fluxo de caixa livre (FCFY) em 2024.

“Com forte impulso de lucros, um ambiente competitivo mais amigável, tendências de taxa de sinistralidade médica (MLR) melhorando (com potencial para impulsionar mais revisões para cima) e um valuation atraente de 10,5 vezes a relação preço sobre lucro (P/E) de 2025, a Hapvida é nossa principal escolha”, disse o banco.

Com recomendação de compra, os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 7,00 para os próximos 12 meses, equivalente a um ganho potencial de 78% em comparação com as cotações do último pregão.

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