Gol (GOLL4) mira processo competitivo para sair da recuperação judicial nos EUA — e ainda avalia fusão com Azul (AZUL4)
A companhia atualmente analisa “transações alternativas viáveis e competitivas”, incluindo oportunidades apresentadas por potenciais fontes de capital próprio e de dívida

A Gol (GOLL4) anunciou na noite da última terça-feira (9) que pretende iniciar um processo competitivo para avaliar propostas de financiamento para abandonar a recuperação judicial nos Estados Unidos — e ainda confirmou que está "explorando oportunidades" com a Azul (AZUL4).
A companhia se encontra em reestruturação financeira desde janeiro deste ano, quando entrou com pedido de Chapter 11 no Tribunal de Falências dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York.
Segundo comunicado enviado à CVM, a companhia atualmente analisa “transações alternativas viáveis e competitivas”, incluindo oportunidades apresentadas por potenciais fontes de capital próprio e de dívida.
Porém, o processo competitivo ainda não começou e nenhuma negociação foi iniciada até o momento. De acordo com a Gol, a operação deverá ser conduzida pelos assessores financeiros da companhia aérea.
É importante lembrar que, de acordo com o plano financeiro para os próximos cinco anos, a empresa precisaria refinanciar cerca de US$ 2 bilhões em dívidas para conseguir sair da recuperação judicial.
A companhia também precisaria de uma injeção de capital de US$ 1,5 bilhão por meio da emissão de novas ações. No entanto, a Gol não entrou em detalhes sobre como será feita a emissão de ações.
Leia Também
- Baixe AGORA o nosso guia especial "Onde Investir no 2º semestre" e descubra onde estão as melhores oportunidades para o resto do ano
Vem fusão da Gol (GOLL4) e da Azul (AZUL4)?
Ainda ontem, a Gol (GOLL4) afirmou que o Grupo Abra, sua holding controladora, informou que está em discussões com a Azul (AZUL4) para explorar potenciais oportunidades.
Entretanto, segundo a aérea, um eventual acordo entre a Abra e a Azul não seria vinculante para a companhia.
Na semana passada, as ações GOLL4 foram destaque de alta fora do Ibovespa no pregão de sexta-feira (5), impulsionadas pelas expectativas do potencial casamento entre as aéreas.
O otimismo dos investidores seguiu uma notícia publicada no Valor Econômico, que reportou que a Azul pretende apresentar uma proposta de combinação de negócios dentro dos próximos três meses.
Segundo o jornal, as tratativas estão sendo realizadas com os acionistas da Abra, com discussão da estrutura da proposta e os termos de troca.
A Azul afirmou na terça-feira que vem mantendo conversas independentes com a controladora da Gol desde o acordo de cooperação comercial (codeshare) firmado entre as aéreas, a fim de “explorar eventuais oportunidades de negócios”.
Entretanto, até o momento, não firmou qualquer acordo de parceria ou combinação de negócios — e nem definiu estruturas para um potencial negócio com a Gol ou a Abra.
- Ainda vale a pena investir no Ibovespa? O dólar vai chegar a R$ 6? Bitcoin vai superar os 100 mil dólares nesse ciclo? Baixe nosso guia GRATUITO para saber como montar a carteira mais estratégica e potencialmente lucrativo para os próximos seis meses
As expectativas pelo casamento entre as aéreas
Os rumores sobre uma potencial fusão entre as aéreas se intensificaram em março deste ano, quando a Bloomberg News informou que a Azul (AZUL4) estaria se preparando para abocanhar a Gol (GOLL4).
Na época, a publicação informou que a companhia aérea avaliava uma série de opções — incluindo a possibilidade de uma aquisição total da rival.
As expectativas escalaram no fim de maio, quando as empresas anunciaram um acordo de compartilhamento de malha aérea (codeshare).
Na avaliação de parte do mercado, a parceria poderia ser uma forma de a Azul e a Gol testarem a temperatura do mercado antes do anúncio de uma combinação de negócios.
Segundo apuração do Broadcast, uma fusão entre as companhias resultaria na maior concentração na história recente da aviação brasileira.
BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos
Ibovespa rompe máxima e garante ganhos no mês: o que o investidor pode esperar para a semana na bolsa
Confira também quais foram os vencedores e perdedores dos últimos cinco dias e como foi o comportamento do dólar no período
O pagamento dos CDBs do Master, o estouro do Bradesco (BBDC4) no 1T25 e o futuro da Azul (AZUL4): um resumo do que foi notícia na semana
A semana que passou foi recheada de eventos capazes de mexer com o bolso dos investidores; confira as notícias mais lidas do Seu Dinheiro nesse período
FGC pode emprestar R$ 4 bilhões para pagamento de CDBs do Master, segundo jornal — mas banco precisará de mais dinheiro para honrar vencimentos curtos
A assistência do Fundo Garantidor de Crédito só cobrirá parte do passivo de CDBs; o restante deverá ser coberto com capital do próprio fundador
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3), acionistas pedem assembleia para acabar com direitos de fundos da Centaurus
Fundos geridos pela gestora Latache pediram a convocação de uma assembleia geral extraordinária para determinar sobre a suspensão do exercício de direitos pela Centaurus Capital
Haddad quer que você dispense o contador? Esta ferramenta é uma aposta do governo e da B3 para atrair mais investidores para a bolsa
ReVar, calculadora do imposto de renda para a renda variável, ganha lançamento oficial e deve diminuir custo de investir na bolsa
Ações da Gol (GOLL4) derretem mais de 30% na B3 após aérea propor aumento de capital bilionário
A aérea anunciou nesta manhã que um novo aumento de capital entre R$ 5,32 bilhões e R$ 19,25 bilhões foi aprovado pelo conselho de administração.
“O Itaú nunca esteve tão preparado para enfrentar desafios”, diz CEO do bancão. É hora de comprar as ações ITUB4 após o balanço forte do 1T25?
Para Milton Maluhy Filho,após o resultado trimestral forte, a expressão da vez é um otimismo cauteloso, especialmente diante de um cenário macroeconômico mais apertado, com juros nas alturas e desaceleração da economia em vista
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
Último credor da Gol (GOLL4) aceita acordo e recuperação judicial nos EUA se aproxima do fim
Companhia aérea afirma que conseguirá uma redução significativa de seu endividamento com o plano que será apresentado
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Endividada e frágil: Azul (AZUL4) tem nota de crédito nacional e internacional rebaixada pela Fitch; entenda
O motivo é simples: nota reflete baixa flexibilidade financeira da Azul, que continua enfrentando dificuldades para acessar crédito enquanto negocia com credores
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA