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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

EM BUSCA DE DINHEIRO

Eneva (ENEV3) lança oferta primária na B3 e pode captar mais de R$ 4 bilhões com follow-on na bolsa

Considerando apenas o lote inicial, a operação deve movimentar pelo menos R$ 3,2 bilhões — e parte da demanda já está garantida

Camille Lima
Camille Lima
2 de outubro de 2024
9:31
eneva enev3

Pouco mais de dois meses depois de anunciar um follow-on bilionário na bolsa brasileira, a Eneva (ENEV3) lançou na noite da última terça-feira (1) a tão esperada oferta subsequente de ações na B3.

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Considerando apenas a distribuição do lote inicial, de no mínimo 228,57 milhões de ações ordinárias (ON), a companhia pode captar pelo menos R$ 3,2 bilhões com a oferta. E essa parte da operação já está garantida.

O follow-on ainda poderá ser aumentado em até aproximadamente 31,25% do total de ações do lote base — ou seja, em até 71,4 milhões de papéis — se houver eventual excesso de demanda.

O preço por ação ainda não foi definido, mas deverá ser superior à marca de R$ 14 por papel. Considerando o exercício total do lote adicional, a transação poderia superar a casa dos R$ 4,2 bilhões em captação.

É importante ressaltar que a oferta de ações é destinada exclusivamente a investidores profissionais, isto é, pessoas físicas ou jurídicas que possuem investimentos financeiros superiores a R$ 10 milhões e tenham validado por escrito essa condição.

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A operação será coordenada pelo BTG Pactual, ao lado do Itaú BBA e do Bradesco BBI. A expectativa é que as novas ações lançadas pelo follow-on comecem a ser negociadas na B3 em 14 de outubro.

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Para onde vão os recursos captados com a oferta de ações

Inicialmente, a oferta de ações da Eneva (ENEV3) será constituída de distribuição primária — isto é, quando os recursos levantados vão diretamente para o caixa da empresa.

A Eneva pretende utilizar os recursos líquidos que captar para acelerar a implementação do plano de negócios e a estratégia de longo prazo em segmentos de atuação, incluindo a estruturação de projetos greenfield e brownfield em leilões de geração de energia.

A companhia ainda pretende destinar o dinheiro a investimentos em exploração e produção (E&P), acelerando as campanhas nas bacias do Parnaíba e do Amazonas e o desenvolvimento da bacia do Paraná.

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Também estão no radar investimentos no mercado de gás não conectado à malha (off-grid), com a oferta de soluções para clientes industriais e para o mercado de transporte rodoviário.

O montante captado ainda será usado para a realização de operações de compra e fusão (M&A), como a aquisição Gera Maranhão e da Linhares Participações.

Por fim, a companhia pretende também otimizar a estrutura de capital, fortalecendo o balanço e reduzindo o patamar de alavancagem.

No segundo trimestre, o indicador mensurado pela relação entre endividamento líquido e Ebitda era de 4,36 vezes nos últimos 12 meses, com uma dívida líquida consolidada de R$ 17,8 bilhões.

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Demanda garantida no follow-on da Eneva (ENEV3)

Embora o negócio ainda não tenha sido lançado na bolsa, pelo menos parte da demanda pelas ações da Eneva (ENEV3) está garantida.

O Partners Alpha — veículo de investimento mantido por alguns sócios sêniores do Grupo BTG Pactual — se comprometeu a adquirir todo o lote base da oferta de ações ao preço de R$ 14,00.

O compromisso de subscrição do grupo será implementado por meio de duas ofertas: uma prioritária e outra institucional.

Nos termos do acordo, o Partners Alpha vai exercer totalmente o seu direito de prioridade — e também poderá receber os direitos de outros acionistas, total ou parcialmente, cedidos de acordo com os procedimentos operacionais.

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Após o exercício dos direitos de prioridade pelo Partners Alpha, a parcela restante do compromisso de subscrição será implementada por meio da alocação na oferta institucional da intenção de investimento apresentada pelo grupo de sócios do BTG.

No entanto, o montante será reduzido para assegurar a alocação dos acionistas que exercerem o Direito de Prioridade e poderá, a critério da Companhia e dos Coordenadores, ser reduzido para assegurar a alocação dos investidores de mercado e de outras Pessoas Vinculadas Não Sujeitas ao Cancelamento de Intenções de Investimento.

O Banco BTG, o Fundo de Investimento em Participações BPAC3 Multiestratégia (FIP BPAC3) e o Eneva Fundo de Investimento Financeiro em Ações Responsabilidade Limitada (Eneva FIA) se comprometeram a ceder totalmente os direitos de prioridade ao Partners Alpha e às suas afiliadas.

Além disso, os coordenadores da oferta se comprometeram com uma “garantia firme de liquidação” para assegurar que todas as ações ofertadas sejam vendidas.

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Basicamente, é como se os bancos estivessem "apostando" que todas as ações serão vendidas e, caso isso não aconteça, eles próprios compram as ações restantes, assumindo o risco.

No entanto, essa garantia não se aplica ao lote inicial de ações com o qual o Partners Alpha se comprometeu.

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