É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos
Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica
Ampliando seu universo de análise das empresas do setor de saúde do país, o BB Investimentos (BB-BI) adicionou a Hapvida (HAPV3) à sua lista de ações cobertas. No primeiro relatório divulgado nesta quarta-feira (9), a operadora começou com o pé direito.
Os analistas do BB Investimentos iniciaram a cobertura de HAPV3 com recomendação de compra para a ação e preço-alvo de R$ 5,50 para o final de 2025 — o que representa um potencial de valorização de 39,6% em relação ao preço do último fechamento.
Por que o BB-BI recomenda a compra de HAPV3
Em sua análise, o BB-BI lembra que a Hapvida, que já havia participado de diversos movimentos de aquisições de operadoras de saúde, teve, em 2022, a aprovação da fusão com a NotreDame Intermédica, resultando na maior operadora de saúde do país em número de beneficiários.
Mas a principal tese de investimento dos analistas na companhia é a estratégia de verticalização, na qual os atendimentos são realizados prioritariamente na rede própria.
Segundo o BB-BI, essa estratégia assegura maior controle e apresenta custos mais baixos em comparação à rede credenciada, além de permitir o acompanhamento dos processos e da qualidade dos atendimentos.
“Completam ainda nossa tese: a posição de liderança e abrangência de infraestrutura, sua competitividade em preços e as diferentes vias de crescimento”, afirma a instituição.
Leia Também
Na visão do BB-BI, embora as ações da Hapvida tenham desvalorizado 11,5% no acumulado de 2024 e 2,5% nos últimos 12 meses, os momentos de valorização dos papéis logo depois das divulgações de resultados trimestrais indicam uma resposta positiva do mercado em relação às evoluções financeiras e operacionais da companhia.
“Por outro lado, a volatilidade da curva de juros doméstica têm interrompido, e até retrocedido, os movimentos de alta, diante do potencial impacto no resultado financeiro da companhia e elevação do custo em eventuais novas captações”, diz o relatório.
Veja mais: má notícia pode fazer esta ação valorizar até 48%, segundo analistas do BTG Pactual
Hapvida (HAPV3): Competitividade em preços e vias de crescimento
Diante do movimento de reajustes de preços no setor desde 2022, a busca da Hapvida pelo equilíbrio financeiro de contratos —- embora tenha resultado em uma pequena retração no número de beneficiários — permitiu a recomposição do ticket médio, que é o valor médio gasto por cada paciente na clínica, em um período pré-definido.
“Isso, juntamente com a eficiência na gestão de custos, resultou em melhorias na sinistralidade. Tal execução, em nossa opinião, demonstra a capacidade da companhia de praticar preços competitivos com consistência financeira e operacional”, segundo o BB-BI.
No primeiro semestre de 2024, a Hapvida somava mais de 15,7 milhões de beneficiários, sendo 8,9 milhões de planos de assistência médica e 6,9 milhões de planos odontológicos.
Além do potencial de crescimento por meio do aumento do número de beneficiários, a Hapvida tem consolidado sua liderança em algumas regiões do país e otimizando sua presença nas demais.
Vale lembrar que, em julho, a companhia anunciou um acordo com a Riza Gestora de Recursos para o financiamento de duas novas unidades da rede de hospitais, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. O negócio prevê um investimento de até R$ 600 milhões.
Na visão do BB-BI, a expertise acumulada nos diversos processos de aquisições e combinação de negócios, capturando e integrando sinergias, fortalece a frente de crescimento inorgânico com a exploração de oportunidades no segmento hospitalar privado.
LEIA MAIS: Conheça a ferramenta que ajuda traders iniciantes a buscar renda média de até R$ 680 por dia
Projeções financeiras
Para o final de 2025, os analistas estimam que a Hapvida registre o receita líquida de R$ 31,9 bilhões com Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 8%, ou seja, a previsão é que a receita cresça a uma taxa média de 8% ao ano entre 2023 e 2025. Em relação ao Ebitda, a previsão é de R$ 4,9 bilhões até 2025. Já a margem Ebitda é de 15,2%.
“Estimamos um valor justo para o acionista de R$ 41,2 bilhões ao final de 2025, implicando em um preço-alvo de R$ 5,50 para as ações HAPV3”, afirma o BB-Investimentos.
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
