🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Estadão Conteúdo

AÉREAS EM FOCO

E agora, Lula? Governo não conquista aéreas ‘low cost’ e Brasil tem opções escassas de voos de baixo custo

Atualmente existem companhias que demonstram interesse em entrar no mercado doméstico brasileiro, mas elas ainda vêem obstáculos

Estadão Conteúdo
20 de janeiro de 2024
14:54 - atualizado às 9:57
viagem viajar passagens aéreas R$ 200 voa brasil
Imagem: Getty Images/Montagem: Julia Shikota

Se você é dos que sonha em voar pagando menos no Brasil, a notícia não é boa. O governo ainda não conseguiu convencer empresas aéreas “low cost” — aquelas que buscam oferecer viagens mais baratas minimizando custos operacionais — a entrarem no país. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As operações das low cost são vistas pelo governo como uma das saídas para alcançar o barateamento das passagens aéreas — e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, já deixou claro que existem esforços para aumentar a quantidade de voos de baixo custo.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor médio dos tickets cresceu 32% entre 2019 e o primeiro semestre de 2023. 

Apesar da ofensiva retórica de gestores nos últimos anos, o Brasil ainda não conseguiu tornar o país atrativo para o modelo de negócios, avaliam especialistas.

As aéreas low cost

A melhoria do cenário atual passa pela definição sobre cobrança de bagagens e pela consolidação de iniciativas para reduzir a judicialização que afeta o setor. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Porém, ainda que essas demandas sejam alcançadas, faltam sinalizações mais concretas sobre o entusiasmo de companhias estrangeiras. 

Leia Também

Uma possível explicação para isso pode estar no terceiro obstáculo para esse modelo de negócio: a legislação trabalhista do setor.

Atualmente existem empresas low cost que operam no Brasil, mas com sede em outros países e apenas para rotas internacionais. É o caso das chilenas JetSmart e Sky, e da argentina Flybondi.

Segundo uma fonte próxima ao governo, as três companhias estão entre as que mais demonstram interesse em entrar no mercado doméstico brasileiro, mas ainda vêem obstáculos na entrada. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O Brasil tem um mercado aéreo em expansão e isso chama a atenção das empresas”, afirma a fonte ao Estadão. “Enquanto no Chile o índice de penetração da aviação é de 1,2 viagens por habitante, no Brasil, é de 0,5.”

Na visão do diretor-presidente da Anac, Tiago Sousa Pereira, o Estado já faz sua parte, do ponto de vista regulatório, em comparação com o resto do mundo. 

Para Pereira, entre os avanços dos últimos anos, houve redução do tempo de certificação, além de abertura para aéreas com maioria do capital estrangeiro. 

O executivo afirma que, atualmente, a bola do jogo está muito mais com o Congresso e o Judiciário que com o regulador.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A avaliação de Pereira é de que os impasses estão concentrados na cobrança de bagagens e na judicialização.

Porém, resta ao governo "sentar com o Poder Judiciário" e com o Congresso para sensibilizá-los sobre esses temas. 

“Isso já estamos fazendo. Temos, por exemplo, convênios para tentar conscientizar o Poder Judiciário para encaminhar passageiros com queixas para resolver pelo Consumidor.Gov”, afirma.

A judicialização que afeta o setor aéreo

O principal ponto que poderá movimentar o mercado são mudanças para reduzir o alto volume de judicialização que afeta o setor aéreo. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os custos de processos judiciais por reclamações de clientes que sofreram principalmente por atraso de voos pesa de forma significativa para as companhias domésticas.

Segundo a Anac, indenizações por condenações ou acordos extrajudiciais estão entre os dez componentes mais representativos no custo das aéreas, representando 1,94% na composição do preço das passagens.

De acordo com estudo realizado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a chance de uma empresa aérea ser processada no Brasil é 5.836 maior que nos Estados Unidos. 

O próprio ministro Silvio Costa Filho definiu o fenômeno como "indústria da judicialização". Isso porque existem empresas que se especializaram em monitorar atrasos de voos para oferecer a abertura de processos para os passageiros afetados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em outubro, o representante da Flybondi apontou que a operação doméstica no território brasileiro é atrativa, mas que há "fortes barreiras de entrada", como a judicialização. 

"Só podemos planejar uma entrada doméstica no Brasil se houver alguma flexibilização e uma melhora no entendimento jurídico", disse o CEO da companhia, Mauricio Sana.

A cobrança de bagagens

Em junho de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro vetou a volta do despacho gratuito de bagagem em voos.

Porém, 19 meses depois do veto, a decisão ainda não foi apreciada pelo Congresso, o que mantém diferentes possibilidades em aberto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As aéreas low cost conseguem compensar os custos mais baixos das passagens com cobranças acessórias, como o despacho de bagagens ou a venda de outras comodidades durante os voos. 

Conforme dados da Iata, as receitas auxiliares, incluindo taxas de bagagem, representaram até 20% do faturamento dessas companhias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EMPREENDEDORISMO

Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento

10 de dezembro de 2025 - 12:56

No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados

ADEUS, PENNY STOCK

Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?

10 de dezembro de 2025 - 9:57

Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização

ESTÁ DECIDIDO

Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos

10 de dezembro de 2025 - 9:01

O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual

GRANA NO BOLSO

Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos

9 de dezembro de 2025 - 20:28

Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento

PIOR QUE A ENCOMENDA

Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação

9 de dezembro de 2025 - 18:51

O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano

INCERTEZAS

Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master

9 de dezembro de 2025 - 16:03

Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure

SOB PRESSÃO

Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso

9 de dezembro de 2025 - 15:11

A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão

VOO AOS STATES

Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda

9 de dezembro de 2025 - 13:42

Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta

DIVIDENDOS NO BOLSO

Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas

9 de dezembro de 2025 - 13:06

O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões

DO LIVRO AO LIVE COMMERCE

Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento

9 de dezembro de 2025 - 7:11

Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista

ATE

Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)

8 de dezembro de 2025 - 19:52

A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados

ESTÁ NA VITRINE

Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas

8 de dezembro de 2025 - 16:15

A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos

QUAL É A FAVORITA

Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB? 

8 de dezembro de 2025 - 15:23

Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um

OPERAÇÃO LIBERADA

Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas

8 de dezembro de 2025 - 14:23

A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024

POTENCIAL ROXO

Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação

8 de dezembro de 2025 - 13:41

“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.

PRESSÃO DO MAGALU

“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas

8 de dezembro de 2025 - 13:02

Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026

ESPAÇO PARA ALTA

IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira

8 de dezembro de 2025 - 11:56

Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%

VALOR NO ESPAÇO

SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ

7 de dezembro de 2025 - 15:19

A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses

CRESCIMENTO

Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital

7 de dezembro de 2025 - 13:05

A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias

DEBÊNTURES

Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão

7 de dezembro de 2025 - 12:11

Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar