Dividendos parcelados: Petrobras (PETR4) vai dividir remuneração do 3T24 aos acionistas — e ainda é possível ter direito aos JCP e proventos
No total, a gigante do petróleo vai depositar R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024; veja os detalhes da distribuição

Medalha de prata quando o assunto é a distribuição de dividendos polpudos, a Petrobras (PETR4) garantiu no mês passado agraciar os acionistas com uma remuneração bilionária em 2025, mas com o depósito “parcelado” dos proventos aos investidores.
Na noite da última terça-feira (10), a estatal forneceu mais detalhes sobre como funcionará a chuva de proventos.
No total, a gigante do petróleo vai depositar R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024.
O pagamento dos proventos ordinários será feito em duas parcelas iguais ao longo do primeiro trimestre do ano que vem.
Os “proventos parcelados” da gigante do petróleo
No total, os dividendos anunciados pela Petrobras equivalem a R$ 1,32820661 por ação ordinária (PETR3) e preferencial (PETR4) em circulação.
A primeira parte da remuneração será distribuída na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) em 20 de fevereiro de 2025, no montante de R$ 0,6641 por papel.
Leia Também
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
Já a segunda parcela deve pingar na conta dos investidores no dia 20 de março. O montante total a ser depositado corresponde a cerca de R$ 0,6641 por ação, divididos em R$ 0,01053 sob a forma de JCP e R$ 0,65356 em dividendos.
Vale lembrar que o JCP está sujeito à mordida do Leão, com retenção do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 15%. Já os dividendos são isentos.
Para ter direito à remuneração, é preciso possuir ações PETR3 ou PETR4 em 23 de dezembro de 2024. Já para os ADRs (recibos de ações), negociados em Wall Street sob o ticker PBR, a data limite para ser elegível aos proventos da Petrobras será 27 de dezembro.
A partir do dia seguinte às datas de corte, os papéis serão negociados “ex-direitos” e tendem a sofrer um ajuste na cotação.
Isso significa que o investidor pode optar por comprar os papéis até a data limite e receber a remuneração ou aguardar o dia seguinte e adquiri-los por um valor menor, mas sem o direito aos dividendos e JCP.
O que esperar dos dividendos da Petrobras (PETR4)
Além dos dividendos ordinários de R$ 17 bilhões do 3T24, a Petrobras sinalizou o pagamento de proventos simples na faixa entre US$ 45 bilhões e US$ 55 bilhões quando revelou em novembro o Plano Estratégico para os próximos cinco anos.
O montante corresponde a um aumento de 22,2% com relação ao máximo que seria pago no plano até 2028 (de US$ 40 bilhões a US$ 45 bilhões).
No entanto, o Goldman Sachs projeta uma distribuição ainda mais farta do que indicou a própria petroleira.
Segundo o banco, o novo plano implica valores superiores a U$ 55 bilhões e US$ 60 bilhões e um dividend yield (retorno com dividendos) de 14% para 2025 e de 12% para os próximos três anos.
Porém, os analistas fazem um alerta: “Isso, por sua vez, poderia impor um limite no espaço para a distribuição potencial de dividendos extraordinários daqui para frente”.
No plano estratégico, a Petrobras afirmou que o fluxo de caixa livre robusto permite não só uma estimativa de sólidos dividendos, como também a “flexibilidade para pagamentos extraordinários" de US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões até 2029.
Vale lembrar que, antes do anúncio do novo plano, a estatal anunciou o pagamento de R$ 20 bilhões em proventos extras — o que consumiu a reserva de remuneração com cerca de US$ 15,5 bilhões que mantinha. Estes valores já entram na estimativa apresentada para os próximos cinco anos.
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival
IPO da pressão: Shein faz pedido de abertura de capital em Hong Kong para “colocar na parede” os reguladores do Reino Unido
A gigante do fast fashion busca acelerar sua estreia internacional e contornar impasse com reguladores britânicos sobre riscos ligados à cadeia de suprimentos na China.
Oi (OIBR3) abre brecha para recuperação judicial nos EUA, depois de pedir para encerrar Chapter 15
A empresa avaliou que, dado o avanço do processo de Recuperação Judicial no Brasil, o Chapter 15 não seria mais necessário. Mas isso não significa que os problemas acabaram
IPO de ouro: Aura Minerals (AURA33) quer brilhar em Wall Street com oferta de ações milionária. O que isso significa para os acionistas?
A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO. Entenda a estratégia da mineradora
Tesla (TSLA34) paga o preço pela língua de Elon Musk e perde mais de US$ 60 bilhões em valor de mercado
O tombo acontece após bilionário afirmar no último sábado (5) que criaria um novo partido sob sua tutela: o America Party
Carrefour (CAFR31): saiba quem é o argentino que assumirá o comando da rede no Brasil
Stéphane Maquaire, atual CEO, deixa o cargo após seis anos à frente das operações e do processo de incorporação da empresa pela matriz francesa
Assaí (ASAI3): segundo trimestre deve ser mais fraco, mas estes são os 5 motivos para ainda acreditar na ação
Em relatório, o Itaú BBA revisou para baixo as estimativas para o Assaí. O banco projeta um segundo trimestre mais fraco, mas ainda acredita nas ações — e um dos motivos é a potencial aprovação da venda de medicamentos nos supermercados
Embraer (EMBR3): CEO confirma negociações sigilosas com até dez países interessados no cargueiro militar KC-390; veja o que se sabe até o momento
A Lituânia foi o comprador mais recente, juntando-se a Portugal, Hungria, Áustria e Coreia do Sul na lista de clientes do modelo