Dividendos e novo guidance: Pague Menos (PGMN3) vai depositar R$ 146 milhões em JCP e anuncia projeções para 2025
A rede de farmácias divulgou novas projeções para o ano que vem, com estimativas da abertura de 50 lojas em 2025

Os acionistas da Pague Menos (PGMN3) encerram esta segunda-feira (16) com três novidades no radar: a confirmação de uma chuva de dividendos na conta no horizonte, novas projeções (guidance) para 2025 e a aprovação de um aumento de capital.
Do lado dos proventos, a rede de farmácias anunciou a distribuição de R$ 146 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos investidores.
O montante corresponde ao valor bruto de R$ 0,25419 por ação PGMN3. A cifra está sujeita à retenção do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 15%. Após a mordida do Leão, a remuneração líquida aos acionistas será de R$ 0,21606 por papel.
Para ter direito aos proventos, é preciso possuir ações da farmacêutica em 20 de janeiro de 2025. A partir do dia seguinte, os papéis passarão a ser negociados “ex-direitos” e tendem a sofrer um ajuste na cotação.
Isso significa que o investidor pode optar por comprar os papéis até a data limite e receber a remuneração ou aguardar o dia 21 de janeiro e adquiri-los por um valor menor, mas sem o direito aos JCP.
Já o pagamento dos dividendos da Pague Menos está previsto para 27 de fevereiro.
Leia Também
O que esperar de 2025?
Após questionamentos da CVM, a Pague Menos divulgou novas projeções para o ano que vem, com as estimativas da abertura de loja.
A rede de farmácias prevê pelo menos 50 novas lojas para 2025 — considerando apenas as aberturas brutas, sem contar eventuais fechamentos de unidades.
A companhia afirma que as novas projeções consideram a estratégia de expansão, a capacidade financeira para suportar investimentos e o potencial para obter pontos comerciais atraentes com expectativas de retorno adequadas.
Entre os detalhes por trás das novas perspectivas, está também a capacidade da Pague Menos de implantar novas lojas.
Aumento de capital da Pague Menos (PGMN3)
Ainda esteve no radar dos acionistas o aumento do capital social da Pague Menos para a “preservação da estrutura de capital e posição financeira” da empresa.
O conselho aprovou o aumento de, no mínimo, R$ 127,64 milhões e de, no máximo, aproximadamente R$ 145,99 milhões. A operação prevê a emissão de algo em torno de 42,1 milhões e 48,2 milhões de novas ações PGMN3.
Os papéis sairão a R$ 3,03 por ação, com base no preço médio ponderado por volume das ações nos 20 últimos pregões, com um desconto de 10%, com o objetivo de estimular a adesão dos acionistas.
Cada investidor da Pague Menos poderá investir na proporção de 0,083892739 nova ação para cada 1 ação que possuir no fechamento do pregão do dia 20 de janeiro.
Segundo comunicado enviado à CVM, os novos papéis terão direito a todos os benefícios, incluindo os dividendos e JCP que vierem a ser aprovados depois da conclusão do aumento de capital.
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros
As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros
Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos
A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco