CVC (CVCB3) renegocia dívidas e fecha acordo para alongar vencimentos e reduzir juros de debêntures
Segundo a empresa, o reperfilamento deve otimizar a estrutura e gestão do caixa, além de expandir a capacidade de crescimento
A CVC (CVCB3) acaba de dar um passo importante no longo processo de reestruturação financeira. A companhia anunciou nesta quarta-feira (11) um acordo com boa parte dos debenturistas para o reperfilamento das dívidas.
Segundo comunicado enviado ao mercado, representantes de 75% das debêntures da 4ª emissão e de todos os títulos da 5ª emissão da companhia de turismo aceitaram os principais termos e condições de pagamento.
"O reperfilamento tem o potencial de otimizar a estrutura de capital e a gestão do caixa, representando um importante passo no fortalecimento operacional e financeiro da CVC Corp", diz o comunicado.
A empresa destaca ainda que o acordo expandirá a sua capacidade de crescimento sustentável e
de investimentos.
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O acordo da CVC (CVCB3) com os debenturistas
Os termos acertados hoje, que ainda precisam ser ratificados por uma assembleia de debenturistas prevista para outubro antes de entrarem em vigor, incluem uma amortização extraordinária obrigatória de cerca de R$ 160 milhões.
O pagamento trará uma "imediata redução da dívida bruta da companhia", que era de R$ 799,2 milhões ao final do segundo trimestre de 2024.
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O reperfilamento inclui também um alongamento na carência e no prazo de vencimento das debêntures para outubro de 2028. Com isso, a amortização do principal será feita em cinco parcelas semestrais iguais e consecutivas a partir de outubro de 2026.
A CVC poderá fazer o pré-pagamento dos títulos, a seu critério, a partir de março do ano que vem. Mas, caso opte por adiantar o fluxo, deve arcar com um prêmio de 0,5%.
Além disso, a companhia conseguiu uma redução nos juros remuneratórios após a amortização extraordinária, que cairão dos atuais CDI + 5,5% para CDI + 4,85%. E as taxas podem diminuir ainda mais, para CDI + 4,5% caso a empresa atinja um rating mínimo de BBB- ou equivalente.
Por fim, o acordo prevê uma alteração nas garantias legais das debêntures. Os recebíveis de cartões de crédito, que totalizam R$ 93,3 milhões, serão liberados e substituídos por boletos da mesa de crédito.
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