CSN (CSNA3) atualiza projeções de investimento e faz proposta por uma das maiores operadoras logísticas do Brasil
A companhia pretende adquirir 70% da Tora Transportes, mas ações caem na B3 em reação aos novos planos da siderúrgica
Em clima de final de ano, a CSN (CSNA3) já está traçando as metas para 2025. A siderúrgica anunciou mudanças nas projeções de investimentos. Em uma pegada “toma lá, dá cá”, a companhia aumentou o capex (investimentos) para alguns segmentos e reduziu para outros.
Para a expansão na mineração, que se refere à fase 1 do projeto de adição de capacidade de produção de minério de ferro, o capex caiu de R$ 15,3 bilhões entre 2023 e 2028 para R$ 13,2 bilhões no período de 2025 a 2030.
Já na siderurgia, o investimento foi ajustado de R$ 7,9 bilhões para R$ 8,0 bilhões até 2028.
Este aporte visa a modernização do parque industrial e tem potencial para gerar até R$ 2,8 bilhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) incremental até 2030.
Para os cimentos, o capex foi elevado de R$ 5 bilhões para R$ 7,7 bilhões, com foco em crescimento orgânico e adição de 9 milhões de toneladas por ano à capacidade de produção.
No consolidado, o capex para 2024 está previsto para ser de R$ 5,3 bilhões. Entre 2025 a 2028, a projeção fica entre R$ 5,0 e R$ 6,0 bilhões por ano.
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Perspectivas de produção da CSN
A CSN Mineração, subsidiária da CSN, projeta aumentar significativamente a produção de minério de ferro nos próximos anos.
A meta é atingir um volume de produção e compras de minério de terceiros entre 60 e 65 milhões de toneladas (Mton) em 2030. Para 2025, a projeção é de 42 a 43,5 Mton.
Ao que se refere aos cimentos, a projeção para o volume de vendas em 2024 é de 14 Mton.
Mirando o setor logístico
Além das novas projeções de investimento, a empresa também anunciou uma proposta de adquirir 70% da Estrela Comércio e Participações S.A., holding do Grupo Tora Transportes, por R$ 742,5 milhões.
- O Grupo Tora é um dos maiores operadores logísticos do Brasil, com mais de 50 anos de experiência em integração rodoferroviária e operação de terminais, especializado no transporte de grandes volumes. Há 35 anos, a holding mantém parceria comercial com a CSN.
O negócio prevê o pagamento de R$ 300 milhões na conclusão da transação, com o restante sendo pago em três parcelas anuais.
A transação, que aguarda aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), reforça a estratégia da CSN de ampliar a presença no setor logístico, crucial para o escoamento da produção.
“Esta aquisição estratégica tem por objetivo promover forte crescimento das operações intermodais explorando mais intensamente a infraestrutura atual nas regiões de operação, fortalecendo a atuação da CSN no segmento de logística”, disse a companhia em comunicado.
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