Corrida pela inteligência artificial: Nubank vai às compras e abocanha empresa no Vale do Silício
Banco digital anunciou a aquisição da empresa de inteligência de dados Hyperplane, mas não revelou o valor da transação
Enquanto a inteligência artificial conquista cada vez mais os holofotes na corrida do setor financeiro por inovações tecnológicas, o Nubank (ROXO34) decidiu ir às compras no Vale do Silício para não ficar para trás.
O banco digital anunciou nesta quarta-feira (26) a aquisição da empresa de inteligência de dados Hyperplane. O valor da transação não foi informado.
De acordo com a fintech, o negócio ajudará na oferta de produtos e serviços financeiros personalizados para os clientes do banco.
“Há investimentos fundamentais que uma plataforma financeira precisa fazer para rodar com IA. O Nubank é o lugar perfeito para acelerar nossa visão de sistema bancário de consumo hiperpersonalizado devido à maturidade da sua infraestrutura de dados e a sua cultura de inovação”, disse Felipe Lamounier, cofundador da Hyperplane.
Segundo o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, a missão do banco digital é “combater complexidades e empoderar clientes para que nos amem fanaticamente”.
“Nossos primeiros investimentos em IA, somados à impressionante infraestrutura e à talentosa equipe que a Hyperplane montou, vão acelerar nossa missão”, disse Vélez, em nota à imprensa.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
- Não sabe onde investir neste momento? Veja +100 relatórios gratuitos da Empiricus Research e descubra as melhores recomendações em ações, fundos imobiliários, BDRs e renda fixa
Quem é a empresa que o Nubank (ROXO34) abocanhou
Ainda que a empresa de inteligência de dados que o Nubank decidiu colocar na sacola seja jovem — com pouco mais de dois anos de existência —, a transação deve permitir um impulso nas iniciativas do banco do cartão roxo em IA.
Para o Nubank, a infraestrutura existente e o caminho de integração entre a fintech e a Hyperplane significam que o banco poderá aproveitar “imediatamente” as capacidades avançadas de inteligência artificial da empresa.
Fundada em 2022 por Daniel Silva, Felipe Lamounier, Rohan Ramanath e Felipe Meneses, a Hyperplane tem contribuído para o uso de modelos com base de dados proprietários para “fornecer serviços financeiros de alta qualidade” em larga escala.
Leia também:
- Mudanças no setor bancário: Como a geração Z acirra a disputa entre bancos digitais e tradicionais
- Nubank (ROXO34) entra na lista das 100 empresas mais influentes da revista Time pela terceira vez
- Inter (INBR32) quase dobra de valor em um ano — e há espaço para mais, segundo o BofA. É hora de comprar os papéis do banco digital?
A empresa desenvolveu sistemas de inteligência artificial para processar e examinar grandes volumes de dados não estruturados, como interações com clientes e informações sobre transações.
Isso permite que instituições como o próprio Nubank compreendam melhor as necessidades e preferências individuais dos clientes.
De acordo com o Nu, a plataforma permite que instituições financeiras treinem, avaliem e implementem modelos de “deep learning” (aprendizagem profunda) com dados proprietários para tomada de decisões.
A ideia é que a aquisição ainda dê suporte para a equipe do Nubank de especialistas em IA, permitindo a criação de conexões entre contextos amplos, além de gerar insights e embasar a tomada de decisões.
“A tecnologia de IA da Hyperplane se integrará perfeitamente aos nossos sistemas, aprimorando nossa capacidade de analisar vastos conjuntos de dados e personalizar nossos serviços em um nível granular. É um marco significativo em nossa jornada rumo a um ecossistema bancário mais inteligente e centrado em IA”, afirmou Vitor Olivier, chefe de tecnologia (CTO) do Nubank.
Além disso, a companhia deve aumentar o potencial do Nubank em machine learning (aprendizagem de máquina), com a construção de modelos para as equipes de produto e engenharia.
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
