Com ouro nas máximas, Aura Minerals (AURA33) fecha compra da Bluestone e expande o portfólio com negócio geotérmico
A Bluestone foi avaliada em aproximadamente 0,50 dólar canadense por ação, um prêmio de 51% em relação às cotações do último fechamento
Em linha com a estratégia de aumentar a produção de ouro nos próximos anos, a gigante canadense da mineração Aura Minerals (AURA33) colocou em prática os planos de ir às compras e anunciou na manhã desta segunda-feira (28) a aquisição da Bluestone.
Nos termos do negócio, a Aura assinou um compromisso de adquirir 100% dos projetos de ouro Cerro Blanco e geotérmico Mita Geothermal da Bluestone.
Com a transação, a Aura avaliou a companhia em aproximadamente 0,50 dólar canadense por ação, um prêmio de 51% em relação às cotações do último fechamento.
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Considerando o total de ações em circulação, a cifra levaria o valor da Bluestone para algo em torno de 76 milhões de dólares canadenses ou US$ 74,3 milhões, o equivalente a R$ 313,1 milhões, no câmbio atual.
Segundo fato relevante enviado à CVM, a transação adiciona ao portfólio da Aura um “novo ativo potencialmente relevante e alinhado à estratégia de continuar a expandir seus negócios”.
No fim de julho, o CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, já havia revelado ao Seu Dinheiro que estava de olho em oportunidades para abocanhar novos negócios de exploração de ouro e de cobre para gerar valor aos acionistas.
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A nova aquisição acontece em um momento positivo para a Aura Minerals, com o ouro renovando as máximas históricas e com a entrada de novos projetos da companhia em produção.
Na bolsa brasileira, os BDRs (recibos de ações) listados sob o ticker AURA33 mais do que dobraram de valor neste ano, com valorização de 104,5% desde janeiro. Já as ações negociadas em Toronto subiram 79% no mesmo período.
Os detalhes da nova compra da Aura Minerals (AURA33)
O Cerro Blanco é um depósito de ouro de alto teor localizado em Jutiapa, na Guatemala. Por sua vez, o Mita é um “projeto de energia renovável em estágio avançado”, com aval para produzir até 50 megawatts de potência.
Na avaliação do diretor-presidente da Bluestone, Peter Hemstead, a Aura tem histórico de desenvolver projetos greenfield e “capacidade financeira para avançar e destravar o potencial valor de Cerro Blanco”.
A Aura já opera minas em Honduras, México e no Brasil e ainda possui uma operação significativa a 230 quilômetros de Cerro Blanco, o que poderia ajudar no desenvolvimento do projeto.
Segundo o comunicado, a compra deverá ser paga em uma combinação de dinheiro e ações da Aura no momento do fechamento da operação.
Os acionistas da Bluestone terão três opções para receber no fim da venda para a Aura:
- um pagamento em caixa de 0,287 dólar canadense para cada ação da Bluestone;
- uma fração de 0,0179 de uma ação ordinária da Aura Minerals para cada papel da Bluestone;
- uma combinação de ambos.
A Aura tem um limite de pouco mais de 1,36 milhão de ações que poderão ser emitidas no fechamento da operação — isto é, no máximo 50% do pagamento pela Bluestone.
- Leia também: Aura Minerals (AURA33) retira meta de produção de ouro para 2025 — mas há um bom motivo por trás da decisão
Há ainda a possibilidade de um pagamento de até 0,2120 dólar canadense para cada ação da Bluestone, a ser pago em três parcelas anuais caso o projeto Cerro Blanco atinja marcos de produção comercial.
Com isso, o valor de firma da Bluestone chegaria até US$ 74,3 milhões, considerando uma dívida líquida projetada de US$ 20 milhões na conclusão da compra.
O negócio já foi aprovado pelos conselhos de administração da Aura e da Bluestone, mas ainda deverá receber aval dos acionistas de ambas as empresas em assembleia, além de aprovações regulatórias e judiciais, das bolsas de valores do Canadá (TSXV) e de Toronto (TSX).
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