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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

FOCO NA EXPANSÃO

Com ouro nas máximas, Aura Minerals (AURA33) fecha compra da Bluestone e expande o portfólio com negócio geotérmico

A Bluestone foi avaliada em aproximadamente 0,50 dólar canadense por ação, um prêmio de 51% em relação às cotações do último fechamento

Camille Lima
Camille Lima
28 de outubro de 2024
10:01 - atualizado às 13:19
Trabalhadores da Aura Minerals (AURA33)
Trabalhadores da Aura Minerals (AURA33) - Imagem: Divulgação

Em linha com a estratégia de aumentar a produção de ouro nos próximos anos, a gigante canadense da mineração Aura Minerals (AURA33) colocou em prática os planos de ir às compras e anunciou na manhã desta segunda-feira (28) a aquisição da Bluestone.

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Nos termos do negócio, a Aura assinou um compromisso de adquirir 100% dos projetos de ouro Cerro Blanco e geotérmico Mita Geothermal da Bluestone. 

Com a transação, a Aura avaliou a companhia em aproximadamente 0,50 dólar canadense por ação, um prêmio de 51% em relação às cotações do último fechamento. 

Considerando o total de ações em circulação, a cifra levaria o valor da Bluestone para algo em torno de 76 milhões de dólares canadenses ou US$ 74,3 milhões, o equivalente a R$ 313,1 milhões, no câmbio atual.

Segundo fato relevante enviado à CVM, a transação adiciona ao portfólio da Aura um “novo ativo potencialmente relevante e alinhado à estratégia de continuar a expandir seus negócios”. 

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No fim de julho, o CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, já havia revelado ao Seu Dinheiro que estava de olho em oportunidades para abocanhar novos negócios de exploração de ouro e de cobre para gerar valor aos acionistas.

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A nova aquisição acontece em um momento positivo para a Aura Minerals, com o ouro renovando as máximas históricas e com a entrada de novos projetos da companhia em produção.

Na bolsa brasileira, os BDRs (recibos de ações) listados sob o ticker AURA33 mais do que dobraram de valor neste ano, com valorização de 104,5% desde janeiro. Já as ações negociadas em Toronto subiram 79% no mesmo período.

Os detalhes da nova compra da Aura Minerals (AURA33)

O Cerro Blanco é um depósito de ouro de alto teor localizado em Jutiapa, na Guatemala. Por sua vez, o Mita é um “projeto de energia renovável em estágio avançado”, com aval para produzir até 50 megawatts de potência. 

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Na avaliação do diretor-presidente da Bluestone, Peter Hemstead, a Aura tem histórico de desenvolver projetos greenfield e “capacidade financeira para avançar e destravar o potencial valor de Cerro Blanco”.

A Aura já opera minas em Honduras, México e no Brasil e ainda possui uma operação significativa a 230 quilômetros de Cerro Blanco, o que poderia ajudar no desenvolvimento do projeto. 

Segundo o comunicado, a compra deverá ser paga em uma combinação de dinheiro e ações da Aura no momento do fechamento da operação. 

Os acionistas da Bluestone terão três opções para receber no fim da venda para a Aura:

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  • um pagamento em caixa de 0,287 dólar canadense para cada ação da Bluestone; 
  • uma fração de 0,0179 de uma ação ordinária da Aura Minerals para cada papel da Bluestone; 
  • uma combinação de ambos. 

A Aura tem um limite de pouco mais de 1,36 milhão de ações que poderão ser emitidas no fechamento da operação — isto é, no máximo 50% do pagamento pela Bluestone. 

Há ainda a possibilidade de um pagamento de até 0,2120 dólar canadense para cada ação da Bluestone, a ser pago em três parcelas anuais caso o projeto Cerro Blanco atinja marcos de produção comercial. 

Com isso, o valor de firma da Bluestone chegaria até US$ 74,3 milhões, considerando uma dívida líquida projetada de US$ 20 milhões na conclusão da compra. 

O negócio já foi aprovado pelos conselhos de administração da Aura e da Bluestone, mas ainda deverá receber aval dos acionistas de ambas as empresas em assembleia, além de aprovações regulatórias e judiciais, das bolsas de valores do Canadá (TSXV) e de Toronto (TSX).

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