BTG revela as três ações favoritas entre as petroleiras na B3 — e a Petrobras (PETR4) está entre elas
De acordo com o BTG, as apostas para o setor devem apresentar resultados mais resilientes apesar da baixa no preço do petróleo Brent

No final de agosto, o mercado voltou os olhos para uma fusão aguardada no setor de óleo e gás: o casamento entre a 3R Petroleum e Enauta, agora chamada de Brava Energia (BRAV3). Apesar da expectativa de que a união forme uma das maiores operadoras de petróleo do país, a petroleira júnior ainda não está entre as favoritas do BTG Pactual.
Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (9), os analistas da instituição trouxeram um resumo das principais discussões apresentadas pelas companhias na Conferência de Commodities do BTG no Rio de Janeiro, que aconteceu na semana passada.
Entre as empresas que estiveram no evento, o banco mantém suas apostas na Prio (PRIO3), Petrobras (PETR4) e Petrorecôncavo (RECV3) em relação a Brava Energia (BRAV3) e Seacrest, petroleira com ativos no Brasil e ação negociada em Oslo, na Noruega.
De acordo com o BTG, as três empresas favoritas devem apresentar resultados financeiros mais resilientes, apesar do ambiente de baixa no preço do petróleo Brent.
Além disso, a expectativa é que as petroleiras tenham menores custos de equilíbrio de caixa e oportunidades de crescimento mais claras, segundo os analistas da instituição.
- Você pode se interessar: Analista entrevistado pelo SD Select revela as 5 top picks no setor de FII para comprar agora.
Petrobras (PETR4): “mais moléculas, menos elétrons”
Já se passaram quatro meses desde que a nova CEO da Petrobras, Magda Chambriard, assumiu o comando da petroleira. Na visão do BTG, está claro que a estratégia da empresa está ainda mais focada em Exploração e Produção (E&P), algo visto como positivo.
Leia Também
Além disso, a companhia deve se concentrar na produção de óleo, gás e combustíveis. A expectativa é que qualquer mudança no plano estratégico da estatal deve se alinhar a essa tendência. Já os investimentos em em transição energética (como eólica, solar e outras tecnologias) também devem progredir de forma gradual, segundo o banco.
“Durante nosso evento, o compromisso da empresa com o pagamento de dividendos e a adesão aos procedimentos de governança também foram reiterados”, afirmou o BTG.
Prio (PRIO3): foco em M&As e produção de curto prazo
No curto prazo, a gestão da Prio está focada em “resolver problemas operacionais” recentes e desenvolver a exploração no campo de Wahoo. Localizado na Bacia de Campos, o campo é considerado fundamental para o crescimento da produção da empresa.
O projeto ainda depende de licenças do Ibama, o que, segundo o BTG, pode impedir que o potencial de crescimento reflita no preço das ações da Prio na bolsa. A petroleira também quer adquirir uma fatia de 40% no Campo de Peregrino, na Bacia de Campos.
Em relação aos dividendos, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, reiterou que a companhia não acumulará dinheiro de forma ineficiente. “Então, se as fusões e aquisições não avançarem, pagamentos extraordinários e recompras aceleradas continuam possíveis, embora não sejam o foco principal da empresa”, avaliam os analistas do BTG.
- Veja também: 5 ações para buscar dividendos recorrentes na sua conta; baixe o relatório gratuito e entrevista completa sobre o setor
Petrorecôncavo (RECV3): equilibrando crescimento, cautela e dividendos
O BTG reforça que a Petrorecôncavo passou por um ciclo intensivo de capex (investimento) nos últimos dois anos, direcionando a geração de caixa principalmente para aquisição de equipamentos e materiais para dar suporte às suas metas de crescimento e produção.
“Com uma parcela significativa desses investimentos agora atrasada, a administração enfatizou que a RECV3 está entrando em uma segunda fase de geração de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE) mais forte”, segundo o banco. “Embora a alocação final desse FCFE permaneça incerta, algum equilíbrio entre dividendos e crescimento parece provável.”
Além disso, o BTG aposta na nova joint venture entre a Petrorecôncavo e a Brava Energia para a exploração de gás natural na Bacia de Potiguar, no Rio Grande do Norte.
Brava Energia (BRAV3) e o próximo ciclo de crescimento após fusão
Segundo o BTG, a Brava Energia, fusão da 3R Petroleum e Enauta, está em processo de reestruturação para organizar e definir suas prioridades de alocação de capital.
Na visão do banco, dado que o portfólio da nova companhia está espalhado por muitos Estados em um país grande como o Brasil, com ativos offshore e onshore e ainda altos custos de elevação, “essa reestruturação é uma iniciativa necessária e bem-vinda.”
“A Brava tem vantagens significativas, mas também enfrenta desafios consideráveis, e é por isso que demonstrar a sustentabilidade do crescimento da produção, alcançar a diluição de custos e a redução da alavancagem será fundamental para reduzir a percepção de risco.”
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores