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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

PARA FICAR DE OLHO

Braskem (BRKM5): governo vai aumentar a tarifa de importação para 20% em produtos químicos — e por que isso é uma boa notícia para a petroquímica

A medida, aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), terá vigência de um ano; indústria reclamava de concorrência desleal da China

Micaela Santos
Micaela Santos
19 de setembro de 2024
17:51
Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica, em Paulínia, São Paulo. Petrobras (PETR3 e PETR4) e Novonor são as principais acionistas da Braskem (BRKM5) | Dividendos
Imagem: Estadão Conteúdo/Alex Silva

Os investidores da Braskem (BRKM5) receberam nesta quinta-feira (19) uma notícia que já era amplamente aguardada pelo mercado — e que deve ser benéfica para a companhia.

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A petroquímica informou que a Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), aprovou o aumento do imposto de importação de 12,6% para 20%. 

O reajuste na tarifa inclui uma série de produtos da indústria química, sendo sete deles produtos comercializados pela Braskem, como Polietileno e Resina PVC.

A notícia, contudo, não foi suficiente para tirar as ações da Braskem do vermelho no pregão de hoje da B3. As ações da petroquímica (BRKM5) encerram o dia em queda de 3,49%, a R$ 19,10.

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Por que o aumento no imposto é positivo para a Braskem?

Segundo a Braskem, o reajuste nas tarifas terá vigência de um ano, “com expectativa de impacto positivo na indústria química e petroquímica brasileira”, afirmou a companhia.

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Para analistas do setor, o aumento nas tarifas de importação é positivo, porque impacta o Ebitda da companhia e ajudaria a conter a queima de caixa da petroquímica. 

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A expectativa é que a medida diminua a concorrência com os fabricantes internacionais e sustente os preços domésticos, favorecendo a Braskem.

A medida, aliás, já era defendida por representantes do setor, como a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). A entidade apontava para alta de importações vindas da Ásia, especialmente da China, que acirrava a concorrência com a indústria nacional.

Na visão do Santander, o setor deve ser beneficiado, em particular a Braskem. Isso porque a companhia, que detém uma participação substancial no mercado, vem perdendo espaço nos últimos anos para as resinas importadas dos EUA, Ásia e Oriente Médio.

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Segundo o banco, a medida será positiva para a empresa de duas formas: recuperação na participação de mercado, dadas as condições secas no Norte do Brasil (ou seja, grandes volumes são importados por Manaus) e pelo aumento no preço interno das resinas.

Aumento no Ebitda

A medida pode aumentar o Ebitda da companhia em US$ 350 milhões, o equivalente a alta anual de aproximadamente 20% no Ebitda de 2025, de acordo com as estimativas do Santander.

E é nesse cenário que o banco mantém a recomendação de compra para as ações BRKM5, com preço-alvo e R$ 27 — o equivalente a uma alta de 37% sobre o fechamento anterior.

De acordo com os analistas da XP Investimentos, a notícia do reajuste também é favorável tanto para a Braskem quanto para a Unipar (UNIP6), outra empresa da indústria química.

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A corretora estima um impacto positivo no Ebitda da Braskem de cerca de US$ 300 milhões por ano, o que representa um aumento de 30% no Ebitda acumulado em 12 meses. 

“Em nossa opinião, a tarifa adicional pode ajudar a Braskem a reverter a queima de caixa dos últimos trimestres, posicionando melhor a empresa para a virada do ciclo petroquímico, que vem ocorrendo de forma gradual”, afirmam os analistas da XP, em relatório. 

A expectativa pela elevação no imposto foi uma das razões por trás da decisão do UBS de elevar a recomendação para compra das ações BRKM5. O banco também enxerga um potencial de alta de cerca de 50% no preço das ações após a atualização do preço-alvo.

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