Braskem (BRKM5) desaba mais de 15% na B3 após petrolífera árabe desistir de virar sócia da petroquímica
Após a desistência dos árabes, a antiga Odebrecht informou que segue comprometida com a venda da participação na Braskem, que controla ao lado da Petrobras
A venda da participação da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem (BRKM5) praticamente voltou à estaca zero. A petroquímica informou na manhã desta segunda-feira (6) que a Adnoc, petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, desistiu de avaliar o negócio.
A reação na bolsa à notícia foi imediata: as ações da Braskem (BRKM5) desabavam 14,79% por volta das 11h30 no pregão de hoje na B3, a R$ 19,64. Mas a queda chegou a superar os 15% nas mínimas do dia. No fechamento, os papéis recuaram 14,49%, a R$ 19,71.
A expectativa de que a venda da participação finalmente avançasse impulsionou as ações da Braskem no início do ano. Em especial depois do encontro entre o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, e o CEO da Adnoc.
A estatal possui 47% do capital com direito a voto da petroquímica e tem direito de preferência de compra da participação da Novonor, que possui 50,1% das ações.
Após a desistência dos árabes, a antiga Odebrecht informou que segue comprometida com a venda da participação.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
Braskem (BRKM5): dura de vender
A Braskem (BRKM5) já foi apontada como a joia da coroa do que um dia foi o império da Novonor (antiga Odebrecht). Mas a venda da participação que o grupo detém na petroquímica vem se revelando um negócio cada vez mais complexo.
Leia Também
Vários nomes já anunciaram o interesse na Braskem. Entre eles, a Unipar e a J&F, holding que controla a gigante alimentos JBS.
Mas quem até o momento chegou mais perto de avançar nas negociações foi a Adnoc. Em novembro, a petrolífera dos Emirados Árabes avaliou a participação em R$ 10,5 bilhões. A proposta equivale a um valor presente de R$ 37,30 por ação, de acordo com cálculos feitos na época pelo BTG Pactual.
A Braskem não informa as razões pelas quais a Adnoc desistiu do negócio. Mas depois da proposta houve o agravamento do caso do afundamento dos bairros em Maceió, onde a empresa mantinha uma operação de extração de sal-gema.
E os minoritários?
Vale lembrar que, além da Petrobras, a negociação para a venda precisa passar pelos bancos credores, que possuem ações da petroquímica em garantia de empréstimos. A Novonor está em recuperação judicial desde 2020.
Quanto aos minoritários, o que está em jogo é o chamado tag along. Ou seja, ou seja, o direito de vender as ações nas mesmas condições oferecidas aos controladores.
Isso porque o estatuto da petroquímica garante hoje a todos os acionistas, inclusive aqueles com ações preferenciais (BRKM5), o direito ao tag along.
LEIA TAMBÉM:
- Petrobras (PETR4) compra ou vende uma fatia da Braskem (BRKM5)? CEO da estatal conta detalhes da conversa com árabes interessados na petroquímica
- O enquadro da Polícia Federal na Braskem: Operação investiga possíveis crimes em exploração em Maceió; ação BRKM5 cai na B3
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
