Ações da AgroGalaxy (AGXY3) tombam 16%, mas esse banco diz que é hora de comprar — e explica por quê
O Citi manteve a indicação de compra para os papéis da companhia, com preço-alvo para 12 meses de R$ 6 a ação — o que representa um potencial de valorização de 259,3% em relação ao último fechamento
O agro não foi nada pop para a AgroGalaxy (AGXY3) no primeiro trimestre. As ações de uma das principais plataformas de varejo de insumos agrícolas e serviços do país já chegaram a cair mais de 18% nesta quinta-feira (16), repercutindo os resultados mais fracos da companhia no início de 2024 — e tem bancão dizendo a hora de comprar os papéis chegou.
Entre janeiro e março, a AgroGalaxy teve prejuízo líquido ajustado de R$ 249,7 milhões, um ampliando em 158,3% as perdas registradas em igual período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi negativo em R$ 95,1 milhões no primeiro trimestre de 2024, ante R$ 58,6 milhões positivos um ano antes. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 1,596 bilhão — 42,7% menor do que a registrada nos três primeiros meses de 2023.
O CEO da AgroGalaxy, Axel Labourt, e o diretor financeiro, Eron Martins, disseram em coletiva que já estavam preparados para esse desempenho por conta da redução de 9% da área plantada da segunda safra de milho.
- 10 ações para investir agora: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Ainda assim, o mercado pune as ações da empresa. Os papéis fecharam em queda de 14,37% nesta quinta-feira (16), cotados a R$ 1,43. No ano, as perdas são ainda maiores, de -62%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
O que castigou a AgroGalaxy no 1T24?
Os resultados mais fracos da AgroGalaxy entre janeiro e março refletem, segundo o Citi, um cenário difícil para o setor rural, principalmente com as menores margens dos produtores.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
"Esperávamos que as iniciativas da companhia pudessem melhorar o capital de giro, à medida que os estoques de insumos se equalizassem e melhorassem a eficiência operacional de SG&A [Despesa com Vendas, Gerais e Administrativas] apresentando resultados no trimestre", diz o Citi em relatório.
No entanto, as medidas "foram ofuscadas pela menor margem bruta, implicando em uma pior geração de FCO [fluxo de caixa operacional] no ano", acrescenta.
A AgroGalaxy diminuiu a SG&A em R$ 40 milhões ano a ano, com menores despesas fixas, redução de 23% no quadro de funcionários e comissões comerciais mais baixas, o que "não foi suficiente para gerar um Ebitda ajustado positivo", diz o Citi.
- 1T24: Interpretar os números do balanço de uma empresa não é tarefa fácil. Por isso, os analistas da Empiricus vão “traduzir” todos aqueles dados para que você invista melhor e monte uma carteira mais rentável. Clique aqui para receber as análises do 1T24 em primeira mão GRATUITAMENTE.
O agro ainda é pop: por que comprar as ações AGXY3?
Apesar de estimativas mais elevadas para 2024 em comparação com 2023, o Citi ainda prevê um ano desafiador para a AgroGalaxy — mesmo após um aumento anual na margem de insumos de 15,6% ante 15,1% no primeiro trimestre do ano passado, por causa do maior mix de vendas de especialidades.
O banco, no entanto, manteve a recomendação de compra/alto risco — justificada pela pequena capitalização de mercado e baixa liquidez — para os papéis da Agrogalaxy.
O preço-alvo para 12 meses é de R$ 6 a ação — o que representa um potencial de valorização de 259,3% em relação ao último fechamento.
O Citi justifica a indicação de compra dos papéis com a La Ninã, fenômeno climático previsto para ocorrer no segundo semestre deste ano e que “pode ser um risco positivo para o setor, pois poderá trazer mais chuvas regulares nas regiões Centro-Oeste/Matopiba, aumentando o rendimento produtivo do agricultor”.
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação