Ação da Azul (AZUL4) salta mais de 14% com notícias de potencial acordo com arrendadores — mas queda na B3 ainda supera os 60% em 2024
De acordo com a Exame IN, a companhia já fechou acordo com 90% dos arrendadores e pode concluir a negociação nos próximos dias
As ações da Azul (AZUL4) iniciaram o pregão desta quinta-feira (26) nas alturas, impulsionadas por rumores sobre um possível acordo com os arrendadores de aeronaves.
Por volta das 11h10, os papéis da companhia aérea saltavam 14,51% na bolsa brasileira e lideravam as maiores altas do Ibovespa, negociados a R$ 5,84.
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Apesar do tom positivo nesta sessão, as ações ainda marcam forte desvalorização na B3 devido ao peso das incertezas sobre as finanças da Azul.
Desde janeiro, as perdas da aérea na bolsa superam a marca dos 60%, com a companhia atualmente avaliada em pouco mais de R$ 1,9 bilhão.
Nova decolagem da Azul (AZUL4)?
Em "negociações ativas" com arrendadores de aeronaves para reestruturar dívidas, a Azul (AZUL4) estaria próxima de concluir a negociação com os arrendadores (lessores) de aviões, segundo a imprensa local.
As conversas fazem parte de um plano de otimização do capital acordado no ano passado, "cujos termos envolvem, dentre outros, uma potencial substituição de tal dívida por participação societária na Azul".
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Em meados de setembro, a Reuters informou que a Azul teria oferecido as ações da empresa aos credores como pagamento de cerca de US$ 600 milhões em dívidas.
Considerando essa cifra, os donos dos aviões passariam a deter entre 20% e 22% do capital social da Azul, a um preço estimado de R$ 30 por ação, cerca de seis vezes o atual valor de tela dos papéis AZUL4.
De acordo com a Exame IN, a companhia já fechou acordo com 90% dos bancos arrendadores e pode concluir as negociações já nos próximos dias.
Esta etapa é considerada fundamental para que a companhia aérea consiga o aval dos bondholders — detentores de títulos de dívida corporativa negociados no exterior — para novas captações de recursos.
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A Azul já havia informado que possuía capacidade adicional de captação de recursos. O objetivo era usar a Azul Cargo, sua subsidiária de logística para encomendas expressas e remessas de cargas, como garantia primária de até US$ 800 milhões nas negociações.
Se confirmadas as expectativas, o aumento de capital privado poderia acontecer até o fim de outubro — bem mais cedo do que o esperado pela parcela do mercado que está cética com a situação da Azul, que vê uma eventual oferta privada acontecendo apenas em algum momento do primeiro semestre de 2025.
Vale destacar que, em meio a temores sobre a sustentabilidade financeira da companhia aérea, as agências de classificação de risco Moody’s e S&P Global Ratings recentemente rebaixaram as notas de crédito para a empresa.
*Com informações da Exame.
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