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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

NO CARTÃO

Magazine Luiza (MGLU3) quer ampliar vendas a crédito e faz aporte de R$ 1 bilhão com Itaú

Apesar do balanço acima das expectativas no 1T24, as ações da varejista caem forte na bolsa brasileira hoje

Camille Lima
Camille Lima
10 de maio de 2024
13:15 - atualizado às 17:40
Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3)
Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3). - Imagem: Reprodução/Facebook/Montagem Seu Dinheiro

Após deixar para trás os dias de prejuízo, o Magazine Luiza (MGLU3) decidiu apostar na volta do crédito para impulsionar os próximos resultados, mas desta vez não será no "carnezinho gostoso". A varejista anunciou um aporte de R$ 1 bilhão na Luizacred, a divisão de cartões de crédito que possui em sociedade com o Itaú, que vai entrar com metade do valor.

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“A gente sai desse mundo pós-covid com a realidade de que o crescimento das vendas tem que vir acompanhado do aumento do lucro”, disse Fred Trajano, CEO do Magalu, durante teleconferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre de 2024.

Trajano classificou o balanço como um “feito histórico” em meio a um contexto macroeconômico ainda restritivo para o varejo brasileiro, com “juros elevados e impostos crescentes”. “O macro estava pior no ano passado, mas ainda não está ideal”, afirmou.

Apesar do resultado ter vindo acima do esperado, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) reagiram mal ao balanço. Os papéis fecharam em forte queda de 7,78% na B3, a R$ 1,54. No ano, a desvalorização chega a 27%.

Veja os destaques do balanço do Magalu no 1T24:

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  • Lucro líquido ajustado: R$ 29,8 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 309,4 milhões na base anual;
  • Lucro líquido: R$ 27,9 milhões, reversão das perdas de R$ 391,2 do 1T23;
  • Receita líquida: R$ 9,2 bilhões (+1,9% a/a);
  • Ebitda: R$ 684,9 milhões (+111,3% a/a);
  • Ebitda ajustado: R$ 687,8 milhões (+53,5% a/a);
  • Dívida líquida: R$ 4,3 bilhões.

A venda a prazo é uma estratégia fundamental para as varejistas, em especial as que trabalham com produtos de maior valor, como o Magalu. Aliás, em 2022, um vídeo de Luiza Trajano, presidente do conselho da varejista, oferecendo um “carnezinho gostoso” aos clientes que fossem às lojas viralizou na internet.

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A aposta agora é em uma espécie de versão moderna do “carnezinho”, via cartão de crédito. Para Trajano, existem três frentes que devem destravar valor para a varejista neste ano: a fintech do Magazine Luiza, o MagaluBank a plataforma de anúncios e a divisão de serviços em nuvem. 

Carnezinho digital

O CEO da operação de fintech MagaluBank, Carlos Mauad, sinalizou uma retomada da oferta de crédito de maior risco — especialmente após a divisão de cartões de crédito Luizacred registrar um desempenho robusto no primeiro trimestre, com menores provisões, ganhos de eficiência, redução de despesas e aumento do lucro. 

“Agora que a Luizacred voltou a dar lucro e tem perspectivas positivas para os próximos trimestres, o aporte de capital com o Itaú, de R$ 1 bilhão, serve para capitalizar a fintech e prepará-la para o novo ciclo financeiro de seus negócios”, afirmou Mauad.

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Pelo acordo, Magazine Luiza e Itaú injetaram R$ 200 milhões cada na Luizacred e se comprometeram com um aporte adicional de R$ 600 milhões. Nesse caso, o Itaú vai financiar a parte do Magalu. 

A expectativa é aproveitar a melhora no ambiente de crédito para ampliar a oferta de financiamento em produtos de maior retorno, principalmente nas lojas, de acordo com Mauad. “Com a queda da taxa de juros, conseguimos ser mais flexíveis.”

Porém, segundo o presidente da fintech do Magalu, a flexibilização de crédito será realizada “com muita diligência” devido ao porte da dívida que a companhia tem. 

Outras apostas do Magazine Luiza (MGLU3)

Enquanto isso, Trajano segue mostrando confiança no potencial de que a plataforma Magalu Ads vai se tornar uma fonte relevante de receita para a varejista. A divisão de advertising [anúncios] registrou evolução da plataforma e produtos, com crescimento de anunciantes e ticket.

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Por isso, uma parcela significativa dos investimentos (capex) da empresa agora serão destinados para o desenvolvimento da plataforma e contratação de pessoas para o time de negócios em 2024. 

“Não tem como essa agenda não se reverter em retornos expressivos para os nossos investimentos.”

Já para o Magazine Cloud, a expectativa é que a solução em nuvem da varejista passe por uma expansão da base de clientes a partir do segundo semestre, quando todos os produtos forem disponibilizados para o público geral.

Atualmente, apenas três serviços foram liberados: arquivamento e backup de dados; gerenciamento de identidade e acessos; e solução de autenticação de usuários.

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Magazine Luiza (MGLU3) sem dívidas… pelo menos por enquanto

As dívidas também foram destaque na teleconferência da varejista com os analistas. Isso porque a companhia quitou R$ 2,1 bilhões em notas promissórias que venciam no fim de abril. Agora, o Magazine Luiza (MGLU3) possui apenas débitos de longo prazo, com vencimentos marcados para o fim do ano que vem e de 2026.

“O Magalu não tem mais dívida bancária de curto prazo, isso é um símbolo da grande evolução operacional, de resultado e gestão de capital de giro. Com a capitalização [da família Trajano e do BTG Pactual], estamos com perspectiva para retomar investimentos e acelerar os nossos projetos.”

Do lado das despesas financeiras, a varejista aumentou os esforços em otimização, com antecipação de recebíveis e receita com antecipação de fornecedores. 

Questionado sobre as expectativas para o programa Remessa Conforme, Fred Trajano ainda disse ter esperança de que a pauta continue a avançar no Legislativo, com decisões relevantes a serem tomadas.

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“A expectativa é que a pauta avance porque ela é justa e correta. Torcendo para que a justiça e isonomia prevaleçam e para que ser estrangeiro não seja uma vantagem competitiva no Brasil.”

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