Banco Central corta Selic para 10,75% ao ano, mas Campos Neto muda a “letra” e pode parar o show antes da hora
Copom liderado por Roberto Campos Neto passou a sinalizar apenas mais um corte de meio ponto percentual na Selic; saiba mais
Em uma decisão “cantada” desde o último comunicado, o Banco Central subiu ao palco do “Lollapajuros” e anunciou na noite desta quarta-feira (20) um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic — de 11,25% para 10,75% ao ano.
Foi a sexta redução seguida da taxa básica de juros, que assim alcança o menor nível desde fevereiro de 2022. A decisão foi mais uma vez unânime entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom)
Na plateia, o mercado tinha poucas dúvidas sobre a decisão de hoje. Mas uma mudança na "letra" do comunicado coloca em xeque a possibilidade de um "bis" nas próximas reuniões do Copom.
Isso porque a "banda" liderada Roberto Campos Neto passou a sinalizar apenas mais um corte de meio ponto percentual na decisão de hoje.
"Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião", escreveu o Copom.
Os comunicados anteriores do Copom traziam que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões”. Ou seja, no plural.
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Em outras palavras, isso significa que o BC pode tanto diminuir como acelerar o ritmo dos cortes da Selic a partir de junho. Mas, neste momento, a avaliação é que a mudança no comunicado significa que o show da queda dos juros está mais perto do fim.
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O Copom e o futuro da Selic
O Banco Central mencionou a elevação da incerteza e a necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária ao mudar a sinalização sobre os próximos passos para a Selic. Essa indicação é conhecida como "forward guidance", no jargão do mercado.
De todo modo, o Copom avalia que o cenário-base "não se alterou substancialmente".
"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária", escreveu o Copom.
No caso da inflação, Roberto Campos Neto e os diretores do BC chamam a atenção para o fato de que, apesar da trajetória de queda no chamado "índice cheio", "as medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes".
De fato, diante do cenário mais incerto, parte do mercado defendia uma mudança no "refrão" do comunicado do Copom.
Por outro lado, uma corrente dos analistas defendia a manutenção da linha atual com pelo menos mais dois cortes de meio ponto "contratados", já que a Selic permanece em níveis bastante elevados.
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