Manual prático para curtir a festa da firma (e manter o emprego)
Decidi usar a coluna de hoje para dar uns toques aos meus alecrins dourados, pois a festa passa, mas sua reputação e trajetória ficam
Na última semana, os noticiários pipocaram com a história de um executivo de um grande banco, demitido por mau uso do cartão corporativo. Esse caso só reforça o quanto os processos de compliance e o respeito ao código de ética não são brincadeira.
Aproveitando o embalo, vem aí a temporada de festas de final de ano e confraternizações "da firma".
É só ouvir o som do DJ chegando que já bate aquele frio na espinha. Quem trabalha em RH sabe bem: as festas de fim de ano são um terreno fértil para um festival de situações, das mais esperadas às mais inusitadas
Por isso, decidi usar a coluna de hoje para dar uns toques aos meus alecrins dourados – antes de partir para a festa.
Festa DA FIRMA (DA FIR-MA)
Primeiro, é bom reforçar: festa da empresa é festa da empresa, como o nome já diz. Mesmo que o bar esteja liberado e você já esteja no segundo gin, as regras de compliance e o código de ética continuam valendo. Não esqueça disso.
Com meus anos de experiência na função de RH organizando esse tipo de rolê, já vi de tudo. Tem histórias engraçadas? Muitas. Tem desfechos terríveis e que dariam episódios de drama? Também.
Leia Também
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
Para evitar que você vire assunto no cafezinho pós-evento, se liga nos 9 alertas que preparei.
1. A bebida solta a língua, mas as palavras não voltam
Aquele ranço guardado o ano inteiro do seu chefe ou dos colegas de área parece inofensivo... até uns drinks rolarem. Aí você despeja tudo na primeira pessoa que aparece. E depois? Não tem volta. Cuidado com sua boca.
2. Amor ou cilada?
Está com crush no chefe ou em alguém da equipe? Não é na festa que você vai declarar amor. Sob o efeito do álcool, sentimentos ficam confusos e decisões, arriscadas. Se o assunto é sério, avalie com calma depois.
3. Não é não
Se você for flertar, entenda que ouvir "não" faz parte do jogo. Respeito é básico, mas vale reforçar: não é não. Já vi casos de assédio que acabaram em demissão. Preste atenção.
4. O "escondido" não é tão escondido assim
Fim de festa, clima de paquera, o famoso canto "discreto". Só que nunca é tão discreto quanto parece. Se alguém vir (e sempre tem quem veja), você vai virar assunto. Se não for problema pra você e tá tudo consentido, vá em frente. Só pense bem antes.
5. Droga? Não viaje na ideia.
Festas podem ter de tudo, mas lembra: o que é ilícito quebra o código de conduta e ainda é crime. Na manhã seguinte, o "foi só uma brincadeirinha" não cola.
6. Aumento de salário? Deixa pra segunda-feira.
Seu chefe pode estar felizão, super acessível, mas o pedido de aumento na festa soa descontextualizado. Não dá pra levar a sério e ainda pode pegar mal.
7. Quem nunca passou do ponto?
Aquele famoso PT: interdita banheiro, chama o Hugo ou dá vexame na pista. Se você não quer virar meme da firma, conheça seus limites. Manter a reputação leva tempo, mas perdê-la é questão de minutos.
8. Mesas e sofás não são para performances
Dançar em cima da mesa ou transformar o sofá em palco do amor parece ótimo com algumas doses na cabeça. No dia seguinte, nem tanto. Quanto mais atenção você chama, mais no radar você fica.
9. O CEO ainda é o CEO
Pode ser tentador abrir o coração para os figurões da empresa. Mas, spoiler: eles continuam sendo seus chefes, mesmo na festa. O contorno informal engana, e a conversa franca pode virar tragédia.
Se eu fosse listar todos os alertas possíveis, não acabava hoje. Esses são os campeões no meu histórico de festas da firma. Leve como um toque amigo pra você se preservar — e garantir sua carreira no lugar.
Liberdade é bom, mas deveria vir acompanhada de responsabilidade. A festa passa. Sua reputação e trajetória ficam.
Boas festas e um feliz 2025 pra todos. Nos vemos no próximo ano!
Com amor,
Thiago Veras.
P.S.: Manda aí histórias engraçadas das festas de fim de ano da firma! Quem sabe a gente não comenta aqui ou nas redes do Seu Dinheiro? Basta comentar no post do Instagram abaixo, aproveita para nos seguir por lá.
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento