Manual prático para curtir a festa da firma (e manter o emprego)
Decidi usar a coluna de hoje para dar uns toques aos meus alecrins dourados, pois a festa passa, mas sua reputação e trajetória ficam
Na última semana, os noticiários pipocaram com a história de um executivo de um grande banco, demitido por mau uso do cartão corporativo. Esse caso só reforça o quanto os processos de compliance e o respeito ao código de ética não são brincadeira.
Aproveitando o embalo, vem aí a temporada de festas de final de ano e confraternizações "da firma".
É só ouvir o som do DJ chegando que já bate aquele frio na espinha. Quem trabalha em RH sabe bem: as festas de fim de ano são um terreno fértil para um festival de situações, das mais esperadas às mais inusitadas
Por isso, decidi usar a coluna de hoje para dar uns toques aos meus alecrins dourados – antes de partir para a festa.
Festa DA FIRMA (DA FIR-MA)
Primeiro, é bom reforçar: festa da empresa é festa da empresa, como o nome já diz. Mesmo que o bar esteja liberado e você já esteja no segundo gin, as regras de compliance e o código de ética continuam valendo. Não esqueça disso.
Com meus anos de experiência na função de RH organizando esse tipo de rolê, já vi de tudo. Tem histórias engraçadas? Muitas. Tem desfechos terríveis e que dariam episódios de drama? Também.
Leia Também
Para evitar que você vire assunto no cafezinho pós-evento, se liga nos 9 alertas que preparei.
1. A bebida solta a língua, mas as palavras não voltam
Aquele ranço guardado o ano inteiro do seu chefe ou dos colegas de área parece inofensivo... até uns drinks rolarem. Aí você despeja tudo na primeira pessoa que aparece. E depois? Não tem volta. Cuidado com sua boca.
2. Amor ou cilada?
Está com crush no chefe ou em alguém da equipe? Não é na festa que você vai declarar amor. Sob o efeito do álcool, sentimentos ficam confusos e decisões, arriscadas. Se o assunto é sério, avalie com calma depois.
3. Não é não
Se você for flertar, entenda que ouvir "não" faz parte do jogo. Respeito é básico, mas vale reforçar: não é não. Já vi casos de assédio que acabaram em demissão. Preste atenção.
4. O "escondido" não é tão escondido assim
Fim de festa, clima de paquera, o famoso canto "discreto". Só que nunca é tão discreto quanto parece. Se alguém vir (e sempre tem quem veja), você vai virar assunto. Se não for problema pra você e tá tudo consentido, vá em frente. Só pense bem antes.
5. Droga? Não viaje na ideia.
Festas podem ter de tudo, mas lembra: o que é ilícito quebra o código de conduta e ainda é crime. Na manhã seguinte, o "foi só uma brincadeirinha" não cola.
6. Aumento de salário? Deixa pra segunda-feira.
Seu chefe pode estar felizão, super acessível, mas o pedido de aumento na festa soa descontextualizado. Não dá pra levar a sério e ainda pode pegar mal.
7. Quem nunca passou do ponto?
Aquele famoso PT: interdita banheiro, chama o Hugo ou dá vexame na pista. Se você não quer virar meme da firma, conheça seus limites. Manter a reputação leva tempo, mas perdê-la é questão de minutos.
8. Mesas e sofás não são para performances
Dançar em cima da mesa ou transformar o sofá em palco do amor parece ótimo com algumas doses na cabeça. No dia seguinte, nem tanto. Quanto mais atenção você chama, mais no radar você fica.
9. O CEO ainda é o CEO
Pode ser tentador abrir o coração para os figurões da empresa. Mas, spoiler: eles continuam sendo seus chefes, mesmo na festa. O contorno informal engana, e a conversa franca pode virar tragédia.
Se eu fosse listar todos os alertas possíveis, não acabava hoje. Esses são os campeões no meu histórico de festas da firma. Leve como um toque amigo pra você se preservar — e garantir sua carreira no lugar.
Liberdade é bom, mas deveria vir acompanhada de responsabilidade. A festa passa. Sua reputação e trajetória ficam.
Boas festas e um feliz 2025 pra todos. Nos vemos no próximo ano!
Com amor,
Thiago Veras.
P.S.: Manda aí histórias engraçadas das festas de fim de ano da firma! Quem sabe a gente não comenta aqui ou nas redes do Seu Dinheiro? Basta comentar no post do Instagram abaixo, aproveita para nos seguir por lá.
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.