Vale (VALE3) cai na B3 em mau humor generalizado nos mercados — mas a culpa não é só do exterior
Os papéis da Vale fecharam em queda 1,06%, a R$ 57,02, com investidores repercutindo novos rumores sobre o plano de sucessão no comando da mineradora
Em dia de fortes perdas nos mercado globais, as ações da Vale (VALE3), papel com maior peso no Ibovespa, acompanham o mau humor generalizado e operam em queda na B3.
Os papéis da companhia fecharam em queda 1,06% nesta segunda-feira (5), a R$ 57,02, diante do sentimento de aversão ao risco e os temores de uma desaceleração na economia dos Estados Unidos.
De todo modo, o desempenho vai na contramão do avanço de 1,9% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.
Aliás, as ações da Vale não reagem apenas ao cenário global nesta segunda-feira. Segundo informações do Estadão, surgiu no horizonte uma nova disputa paralela pela sucessão no comando da Vale, processo que se arrasta desde o ano passado.
DIVIDENDOS: Veja 5 ações para comprar agora e buscar pagamentos extras na sua conta ainda em 2024
Vale (VALE3) e a novela do novo CEO
Além da lista de 15 nomes possíveis candidatos elaborada pela consultoria Russel Reynolds, dois nomes ligados ao governo devem disputar o cargo de CEO da mineradora.
Leia Também
De acordo com a reportagem, estariam na corrida pela presidência da companhia o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o diretor executivo de minerais ferrosos e carvão da Vale, Marcelo Spinelli, indicado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Vale relembrar que a data para a saída de Bartolomeo do comando já estava definida desde março, após um processo conturbado marcado pela queda de braço do governo na tentativa de emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora.
Consultoria entrega primeira lista de possíveis sucessores
No mês passado, a consultoria Russell Reynolds entregou ao conselho de administração da mineradora uma lista com 15 possíveis sucessores.
Entre os nomes cotados estão CEOs de grandes empresas, como Francisco Gomes Neto, CEO da fabricante de aeronaves brasileira Embraer (EMBR3); Gustavo Werneck, CEO da Gerdau (GGBR4); e Carlos Piani, no comando da holding de energia Equatorial (EQTL3).
Atualmente, o processo de sucessão do CEO Eduardo Bartolomeo, que termina o mandato ao final deste ano, vive um imbróglio. Isso porque o conselho de administração da mineradora estaria dividido em relação aos nomes cotados.
Enquanto isso, a posse do novo presidente está prevista para o início de 2025. Até lá, o conselho precisa aprovar uma lista com os três candidatos selecionados até o dia 30 de setembro. Por fim, a aprovação, formalização de contrato e apresentação do novo presidente da Vale deve acontecer ainda no mês de dezembro deste ano.
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
