Stuhlberger compra bitcoin (BTC) na véspera da eleição de Trump enquanto o lendário fundo Verde segue zerado na bolsa brasileira
O Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo antes das eleições norte-americanas
Um dos gestores mais tradicionais da Faria Lima, Luis Stuhlberger se rendeu ao “Trump Trade” do bitcoin (BTC) antes da vitória do republicano nas eleições nos Estados Unidos.
De acordo com a carta mensal de outubro, o lendário fundo Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo na véspera da votação.
- LEIA TAMBÉM: Trump presidente pode engatilhar Bitcoin (BTC) e ajudar outra criptomoeda a disparar até 30.000% em 10 meses; veja qual
Apesar de ter ajustado a carteira em direção à reeleição de Trump, o resultado foi ainda “maior e mais extenso” do que era previsto pelos modelos da gestora.
Desde que o republicano foi reconduzido à presidência da maior economia do mundo na última quarta-feira (6), o bitcoin disparou mais de 25%, renovando a máxima histórica em patamares superiores a US$ 86 mil.
No entanto, o desempenho consolidado do Verde foi negativo em outubro, com queda de 0,18% no mês passado. No acumulado do ano, o fundo acumula desempenho positivo de 6,20%, mas ainda rende abaixo do CDI no período.
Outras apostas do fundo Verde no exterior
Entre as contribuições positivas da carteira do fundo Verde, estiveram posições compradas em inflação norte-americana, além de relativas em dólar contra o euro e o yuan e ganhos no livro de ações brasileiro.
Leia Também
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
Mas as altas do portfólio em outubro não foram capazes de compensar as perdas que vieram das posições em juro real nos EUA, em bolsa global e em petróleo.
Entre as principais mudanças do portfólio de Stuhlberger no mês passado, o Verde zerou a aposta comprada na parte curta da curva de inflação implícita dos EUA e a posição relativa entre inflação americana e europeia.
Ainda de olho no exterior, a alocação comprada em juro real nos Estados Unidos continuou, mas o Verde seguiu diminuindo a aposta comprada em petróleo.
Em moedas, o fundo aumentou a exposição vendida em yuan em outubro enquanto manteve posição em rúpia e vendida no euro.
- Trump, 3T24 e dividendos: entenda a “mistura perfeita” que impulsionou as ações da Gerdau
Stuhlberger continua zerado em bolsa brasileira
Se por um lado, o bitcoin atraiu o apetite de Stuhlberger em outubro, a bolsa brasileira continuou sem apelo para o Verde.
“O Brasil, em meio a um cenário global mais desafiador, continua decepcionando”, escreveu o fundo, na carta mensal.
Diante da dificuldade do governo Lula em “tomar decisões duras”, o Verde se manteve liquidamente zerado em ações locais pelo terceiro mês consecutivo.
O fiscal continua a ser a pedra no sapato do mercado doméstico, com o governo “sistematicamente prometido mais do que é capaz de entregar” do lado fiscal, com um pacote de corte de gastos desidratado e adiado em público.
No entanto, há outro fator de pressão no cenário local: a inflação. Na avaliação do Verde, a alta de preços em serviços e alimentos deve pressionar o Banco Central a realizar aumentos mais significativos de juros nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).
Vale lembrar que, na última reunião, o Copom aumentou o ritmo de alta da Selic e elevou os juros para 11,25% ao ano.
Na renda fixa local, a única posição relevante do fundo é a alocação comprada de inflação implícita longa.
O Verde também manteve os livros de crédito “high yield” — de alto risco e retorno — local e global.
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
