‘Riscos não se concretizaram’: BB eleva recomendação de Petrobras (PETR4) para compra; mercado se divide
Dados de produção fracos da Petrobras devem se refletir nos resultados do 2º trimestre; queda já era esperada

A prévia operacional da Petrobras foi recebida com neutralidade pelo mercado. Apesar de os números terem sido considerados ruins de maneira geral, a baixa já era esperada em função de dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e também de paralisações para manutenção. Na bolsa, a ação preferencial PETR4 segue praticamente no “zero a zero” nesta terça-feira (30).
O relatório mostrou que a produção de petróleo, gás natural e LGN bateu 2,664 BOE/dia, alta de 2,3% em relação ao mesmo período de 2023, mas queda de 2,8% diante do primeiro trimestre.
“Vimos muitas paradas para manutenção, o que fez a produção cair na comparação trimestral — isso não é uma ótima notícia, mas o mercado não foi pego de surpresa. Os dados de refino vieram melhores e ajudaram um pouco a balancear a exploração e a produção”, explica o analista Ruy Hungria, da Empiricus.
BB Investimentos recomenda compra de Petrobras (PETR4)
Quem fugiu do protocolar foi o BB Investimentos, que elevou a recomendação para as ações da Petrobras de neutra para compra, apesar da manutenção do preço-alvo em R$ 42,00 por ação. O valor representa um potencial de valorização da ordem de 14,5%.
Mesmo com um resultado abaixo do anterior neste segundo trimestre, diante dos números fracos da prévia operacional, o entendimento do banco é o de que os principais riscos associados à Petrobras não se concretizaram, em especial a política de preços, dividendos e o ajuste de capital.
A XP Investimentos também reafirmou os números abaixo do esperado e ainda colocou a desvalorização do real como um dos vilões, já que o preço em dólar ficou marginalmente mais baixo.
Leia Também
O Safra seguiu na mesma linha e manteve a recomendação como neutra, com preço-alvo de R$ 34,00, abaixo do negociado hoje.
A Empiricus afirmou que espera queda no resultado do 2º tri, mas vê o resultado operacional ainda como interessante. Em função dos riscos e dos múltiplos altos, contudo, a recomendação também é neutra.
BofA e Goldman seguem compradores; Citi é mais cauteloso
Enquanto isso, o Bank of America (BofA) manteve a recomendação de compra para os papéis, destacando uma melhora no que tange à governança da Petrobras, bem como na estabilização das preocupações relacionadas a “canetadas” nas políticas de preço e dividendos. A sinalização favorável à exploração da Margem Equatorial também pesa a favor para o banco.
O Goldman Sachs também reiterou recomendação de compra para as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras, com preço-alvo de R$ 53 e R$ 48,10, respectivamente, o que representa um potencial de valorização de 33,1% e 30,4%.
Já o Citi segue neutro e vê potencial mínimo de valorização diante dos riscos relacionados ao Brasil, à interferência governamental, aos preços do petróleo, à alavancagem da empresa e à necessidade de crescimento da produção.
Sequóia III Renda Imobiliária (SEQR11) consegue inquilino para imóvel vago há mais de um ano, mas cotas caem
O galpão presente no portfólio do FII está localizado na Penha, no Rio de Janeiro, e foi construído sob medida para a operação da Atento, empresa de atendimento ao cliente
Bolsa brasileira pode saltar 30% até o fim de 2025, mas sem rali de fim de ano, afirma André Lion. Essas são as 5 ações favoritas da Ibiuna para investir agora
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o sócio da Ibiuna abriu quais são as grandes apostas da gestora para o segundo semestre e revelou o que poderia atrapalhar a boa toada da bolsa
Cinco bancos perdem juntos R$ 42 bilhões em valor de mercado — e estrela da bolsa puxa a fila
A terça-feira (19) foi marcada por fortes perdas na bolsa brasileira diante do aumento das tensões entre Estados Unidos e o Brasil
As cinco ações do Itaú BBA para lucrar: de Sabesp (SBSP3) a Eletrobras (ELET3), confira as escolhidas após a temporada de resultados
Banco destaca empresas que superaram as expectativas no segundo trimestre em meio a um cenário desafiador para o Ibovespa
Dólar abaixo de R$ 5? Como a vitória de Trump na guerra comercial pode ser positiva para o Brasil
Guilherme Abbud, CEO e CIO da Persevera Asset, fala sobre os motivos para ter otimismo com os ativos de risco no Touros e Ursos desta semana
Exclusivo: A nova aposta da Kinea para os próximos 100 anos — e como investir como a gestora
A Kinea Investimentos acaba de revelar sua nova aposta para o próximo século: o urânio e a energia nuclear. Entenda a tese de investimento
Entra Cury (CURY3), sai São Martinho (SMTO3): bolsa divulga segunda prévia do Ibovespa
Na segunda prévia, a Cury fez sua estreia com 0,210% de peso para o período de setembro a dezembro de 2025, enquanto a São Martinho se despede do índice
Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4) e outras 3 empresas pagam dividendos nesta semana; saiba quem recebe
Cinco companhias listadas no Ibovespa (IBOV) entregam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na terceira semana de agosto
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho