Por que as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) chegaram a saltar 10% hoje — e o que o empresário Nelson Tanure tem a ver com isso
O impulso dos papéis vem na esteira de rumores sobre uma potencial combinação de negócios entre a rede de supermercados Grupo Dia e o GPA

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) despontaram no Ibovespa no pregão desta sexta-feira (13), após uma sessão amarga para o setor de varejo no dia anterior.
Nas máximas do dia, os papéis do GPA chegaram a saltar 10%, mas arrefeceram os ganhos no fim da tarde e encerraram o dia com alta de 4,87%, negociados a R$ 2,37.
Mesmo com o desempenho positivo hoje, a varejista acumula perdas da ordem de 42% na B3 desde janeiro. Atualmente, o Pão de Açúcar é avaliado em cerca de R$ 1,1 bilhão na bolsa.
O impulso das ações vem na esteira de rumores sobre uma potencial combinação de negócios entre a rede de supermercados Grupo Dia, em recuperação judicial desde março, e o GPA.
De acordo com o Valor Econômico, o empresário Nelson Tanure, que acaba de assumir o controle do Dia, consideraria criar uma “corporation” — uma sociedade sem acionista controlador ou um único dono, com ações pulverizadas na bolsa — do varejo alimentar.
Conhecido por sua gestão ativa nas companhias nas quais é acionista, Tanure possui no histórico casos como o turnaround na Prio (PRIO3) e a disputa societária na Gafisa (GFSA3), além de rumores de uma posição relevante na Ambipar por meio da Trustee.
Leia Também
Mais cedo nesta semana, a Folha de S.Paulo afirmou que o investidor informou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que assumiria o controle do Dia por meio do fundo de investimento multimercado Arila, detentor do fundo Lyra II, atual controlador da rede.
Vale lembrar que, no fim de maio, o Grupo Dia fez um acordo para a venda de 100% do capital no Brasil. Na prática, o grupo espanhol “pagou” para deixar a operação, já que se comprometeu a fazer um aporte de 39 milhões de euros (R$ 247 milhões, no câmbio de hoje) no Dia Brasil.
Na época, o nome do comprador final não foi divulgado. No entanto, o negócio foi viabilizado pela MAM Asset Management, gestora que faz parte do Banco Master — que supostamente tem ligação com Tanure — e estruturou um fundo para a operação.
Vem fusão entre o Grupo Dia e o Pão de Açúcar (PCAR3)?
É preciso destacar que qualquer operação nesse sentido requer que o Grupo Dia saia do outro lado da recuperação judicial. O fim da reestruturação de dívidas está previsto para acontecer até o final de 2025.
Segundo o jornal, existe a possibilidade de a marca Dia deixar de existir caso alguma negociação avance nesse sentido. Com isso, os aproximadamente 300 pontos imobiliários estratégicos passariam a operar sob a marca Pão de Açúcar.
No entanto, atualmente não há nenhuma negociação concreta em andamento entre o GPA e Tanure, já que o foco é colocar a casa em ordem e encerrar o processo de negociação de dívidas com credores.
Se alguma combinação de negócios efetivamente acontecesse, a expectativa do mercado é que o processo não seria tão enroscado, uma vez que poderia acontecer por meio da compra de ações no mercado.
Afinal, após a venda de fatias pelo Grupo Casino, hoje em torno de 66% do capital do GPA é pulverizado na bolsa, de acordo com o Valor.
*Com informações do Money Times e do Valor Econômico.
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições
Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário
Commodities e chance de juro menor dão suporte, mas julgamento de Bolsonaro limita ganhos e Ibovespa cai
O principal índice da bolsa brasileira chegou a renovar máximas intradia, mas perdeu força no início da tarde; dólar à vista subiu e ouro renovou recorde na esteira do ataque de Israel ao Catar
Fundo imobiliário GARE11 anuncia compra de dois imóveis por R$ 32,3 milhões; confira os detalhes da operação
O anúncio da compra dos imóveis vem na esteira da venda de outros dez ativos, reforçando a estratégia do fundo imobiliário
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas
Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
A prata segue a mesma trajetória de ganhos e renova o maior nível em 14 anos a US$ 42,29 a onça-troy; saiba se vale a pena entrar nessa ou ficar de fora
BARI11 se despede dos cotistas ao anunciar alienação de todos os ativos — mas não é o único FII em vias de ser liquidado
O processo de liquidação do BARI11 faz parte da estratégia da gestora Patria Investimentos, que busca consolidar os FIIs presentes na carteira