Nu Asset lançará dois ETFs de ações, um com foco em baixa volatilidade e outro voltado para papéis sensíveis à variação do Ibovespa
Gestora do Nubank estreará na próxima terça-feira (16) o Low Volatility (LVOL11) e o High Beta (HIGH11); veja como os novos fundos de índice devem funcionar
Os investimentos em ETFs conquistaram o coração dos investidores globais, que atingiram um volume total de US$ 12,6 trilhões distribuídos em mais de 12 mil fundos de índice listados em bolsa.
Entretanto, no Brasil, a representação dos fundos de investimentos atrelados a índices ainda é incipiente. Considerando todos os fundos listados na B3, apenas 1% do volume total corresponde a ETFs.
Foi pensando nisso que o Nubank (ROXO34) decidiu lançar dois novos ETFs em parceria com a B3.
A Nu Asset Management, gestora do banco digital com mais de R$ 3,6 bilhões em ativos sob gestão, estreará na próxima terça-feira (16) dois novos fundos de investimentos atrelados a índices de ações da bolsa brasileira: o Low Volatility (LVOL11), com foco em papéis de baixa volatilidade, e o High Beta (HIGH11), que priorizará ações com maior sensibilidade em relação à variação do mercado (beta).
Ambos os fundos de índices terão valor de investimento inicial de R$ 100,00 por cota, com taxa de administração de 0,50% ao ano e sem taxa de performance. Já a cotização será de D+2 dias úteis.
“É trazer para o investidor, tanto pessoa física quanto institucional, uma forma mais eficiente e estratégica de estar alocado na bolsa”, afirmou Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset, em evento com jornalistas realizado na tarde desta segunda-feira (15), na sede do banco digital, em São Paulo.
Leia Também
“ETFs são uma excelente solução para trazer, dentro de um envelope, uma solução simples e organizada para o investidor de forma transparente, líquida e com referências bem construídas de metodologia”, disse Kikuchi.
- Onde investir neste mês? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários, BDRs e criptomoedas
Foco em baixa volatilidade
O ETF Low Volatility (LVOL11) acompanhará o índice Ibovespa Smart Low Volatility B3.
O novo indicador, que será lançado amanhã na bolsa brasileira, pretende registrar uma volatilidade 20% menor que a do Ibovespa.
Segundo Hênio Scheidt, gerente de índices da B3, o novo índice será dinâmico, com mudanças setoriais importantes dependendo da série de volatilidade das empresas.
“Nós damos mais um passo na B3 como provedora de índice. Os subíndices do Ibovespa eram um caminho muito forte a se seguir”, destacou Hênio.
O novo ETF da Nu Asset também pretende selecionar 28 companhias listadas na bolsa brasileira, desta vez, com o histórico de menor volatilidade no Ibovespa nos últimos 12 meses.
Já em relação ao peso de cada ação, a relação será inversa à volatilidade. Ou seja, as ações que registrarem menos oscilações no mercado terão maior participação na carteira.
“Existe uma anomalia no mercado de renda variável. Não necessariamente maiores retornos precisam de mais riscos”, afirmou Kikuchi.
Segundo o diretor da Nu Asset, o objetivo do novo fundo de índice é “registrar retornos mais estáveis” em comparação com a carteira total do Ibovespa.
Confira as maiores posições do novo ETF Low Volatility B3 (LVOL11):
- Ambev (ABEV3)
- Bradesco (BBDC4)
- CPFL Energia (CPFE3)
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Hypera (HYPE3)
- Cemig (CMIG4)
- Equatorial (EQTL3)
- Copel (CPLE3)
- RD Saúde (RADL3)
- Klabin (KLBN11)
Um novo ETF mais sensível ao mercado
O segundo lançamento da Nu Asset é o High Beta (HIGH11), que replicará o outro novo índice da B3, Ibovespa Smart High Beta — que também será lançado amanhã —, com uma cesta de ações com maior sensibilidade a movimentos de mercado.
“O Brasil é feito de ciclos e a bolsa também. Esse fundo terá um aspecto muito mais tático de oportunidades para que o investidor possa se beneficiar de empresas com maior ciclo dentro de um ETF”, afirmou.
O objetivo do fundo é reunir as 28 empresas do Ibovespa com maiores históricos de betas dos últimos três anos. É por isso que a carteira do ETF possui grande exposição a empresas mais cíclicas, com os setores de consumo e de commodities marcando presença no portfólio.
Veja a lista com as maiores posições do High Beta:
- Usiminas (USIM5)
- CSN (CSNA3)
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
- Gerdau (GGBR4)
- Petrobras (PETR4)
- Banco do Brasil (BBAS3)
- Bradespar (BRAP4)
- Cyrela (CYRE3)
- Itaúsa (ITSA4)
- Bradesco (BBDC4)
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
