Maior FOF do Brasil está com os dias contados: cotistas do BCFF11 aprovam operação que deve levar à incorporação do fundo imobiliário
O FII deve ser incorporado ao BTHF11 para dar orgiem ao maior ativo do tipo hedge fund da indústria nacional

O primeiro e maior FOF brasileiro vai deixar de existir em breve. Os cotistas do BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) aprovaram uma operação que deve levar à incorporação do ativo por outro fundo imobiliário da B3.
Segundo comunicado divulgado na última sexta-feira (13), cerca de 27,5% dos cotistas do BCFF11, que conta com uma base de mais de 355 mil investidores, deram o sinal verde para que o FII compre cotas do BTG Pactual Hedge Fund (BTHF11).
A administradora de ambos informa que divulgará divulgará os próximos passos "em breve" e manterá os cotistas informados a respeito do tema.
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O investimento é um passo no processo para unir os dois fundos e dar origem ao maior ativo do tipo hedge fund da indústria nacional.
A ideia da operação partiu da própria BTG Asset, responsável pela gestão dos dois FIIs, e prevê que toda a carteira do BCFF11 — a maior do segmento de FOFs em termos de patrimônio líquido — seja adquirida pelo BTHF11. Em contrapartida, o fundo vendedor ficará com 100% das cotas do comprador.
Posteriormente, o hedge fund, que é atualmente negociado no ambiente da Cetip, será listado na B3. Já o FOF do BTG será liquidado, entregando oficialmente as cotas do BTHF11 para sua base, que conta com mais 355 mil investidores. Confira aqui as vantagens e destavantagens da operação.
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Vale destacar que fusões entre FOFs e hedge funds estão se tornando cada vez mais comuns na indústria.
Um movimento similar ao proposto pelo BTG aconteceu entre o final de 2023 e o início deste ano, por exemplo, quando o portfólio do Mogno Fundo de Fundos (MGHF11) foi incorporado pelo Valora Hedge Fund (VGHF11).
Na visão de um gestor ouvido pelo Seu Dinheiro e que lida com os dois tipos de estratégia, o FOF está caminhando para o desuso pois apresenta uma grande assimetria frente ao hedge fund.
A classe pode investir não só em outros FIIs como também em títulos de crédito imobiliário, imóveis e até ações de empresas do setor.
“Enxergamos que daqui a cinco ou dez anos, provavelmente, o FOF terá uma grande desvantagem competitiva frente a esse irmão que é mais recente e tem artifícios mais versáteis de gestão”, diz o gestor.
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