Ibovespa quebra último recorde e supera os 136 mil pontos durante a sessão; dólar renova mínima e segue em queda
Lá fora, as bolsas de Nova York abriram em leve alta e seguem nesse ritmo, enquanto a Europa acelera os ganhos rumo ao fechamento e as bolsas na Ásia terminam o dia sem direção comum

Se o ritmo de alta do Ibovespa é uma tendência de curto prazo ou não, ainda não é possível saber, mas o fato é que o principal índice da bolsa brasileira segue quebrando recordes intradiários — e nesta segunda-feira (19) não foi diferente.
O Ibovespa superou os 135 mil pontos pela primeira vez na manhã de hoje e segue renovando máximas na sessão. No início da tarde, o principal índice da bolsa brasileira atingiu 136.179,21 pontos, alta de 1,66%.
Na contramão, o dólar à vista já renovou mínimas e continua operando em queda. No início da tarde, a moeda norte-americana recua 1,42%, cotada a R$ 5,3899.
Lá fora, as bolsas de Nova York abriram em leve alta e seguem nesse ritmo, com destaque para a GeoVax. As ações da empresa norte-americana de biotecnologia disparavam 47,9%, após testes frustrados de um antiviral de mpox da rival Siga Technologies (-5,67%).
Na Europa, as bolsas aceleram a alta, entrando na última hora do pregão exibindo ganhos sólidos, após uma abertura morna.
Já as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com alguma delas revertendo parte dos ganhos da semana passada em meio ao alívio dos temores sobre uma possível recessão nos EUA.
Leia Também
- As vencedoras do 2T24: estas duas ações são as favoritas para investir após os resultados (uma delas é um ‘bancão’ e outra uma varejista).
O que impulsiona o Ibovespa hoje
A nova marca do Ibovespa vem na esteira, principalmente, da possibilidade de redução dos juros nos EUA em setembro. A expectativa de que a China corte os juros na decisão de hoje à noite e forneça mais suporte para a economia também contribui com o ânimo dos investidores.
Para Fábio Perina, do Itaú BBA, o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo. Ele alerta que, embora operem com ganhos leves, os mercados internacionais ainda estão em tendência de baixa, apenas recuperando parte das perdas desde quinta-feira (1).
“Poderemos ver mais altas em caso de ambos mercados superarem as resistências de curto prazo. O momento para as próximas semanas é se posicionar na alta com risco calculado em meio a divergências de curto prazo no mercado e ao mesmo tempo proteger os ganhos obtidos, após as recentes altas”, afirma Perina.
SUBIR OU NÃO SUBIR A SELIC? EIS A QUESTÃO DO BANCO CENTRAL
Dólar em queda
O dólar opera em queda e há pouco renovou mínima a R$ 5,4085 (-1,19%) em um movimento que segue a tendência externa.
De acordo com analistas, os investidores podem estar se antecipando na venda da moeda norte-americana diante das expectativas de possíveis ingressos de estrangeiros em meio à chance de corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e de alta da Selic, em setembro.
Vale lembrar que na sexta-feira (23) o presidente do Fed, Jerome Powell, fará um discurso no simpósio de Jackson Hole, considerado um dos eventos de política monetária mais importantes do mundo.
Por aqui, os investidores aguardam as votações de pautas econômicas no Congresso, como a da desoneração da folha de pagamentos de empresas.
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período