Guerra no Oriente Médio: por que o petróleo despenca 5% hoje e arrasta a Petrobras (PETR4) e outras ações do setor
O setor de petróleo e gás protagoniza o campo negativo da bolsa brasileira nesta segunda-feira (28), com os mais diversos tons de vermelho tingindo as ações das petroleiras locais pela manhã.
A Prio (PRIO3) é quem lidera as perdas no Ibovespa, com recuo de 3,24% por volta das 11h45. Por sua vez, a Petrobras (PETR4) registrava uma queda mais tímida no mesmo horário, de 0,86%.
- Ação barata e que paga dividendos? Analista recomenda ação em “franco crescimento” e que deve pagar dividend yield de 12% em 2025
Confira o desempenho das ações das petroleiras na B3:
| CÓDIGO | NOME | VARDIA | ULT |
|---|---|---|---|
| RECV3 | PetroRecôncavo ON | -0,77% | R$ 16,83 |
| PETR3 | Petrobras ON | -0,99% | R$ 39,01 |
| PETR4 | Petrobras PN | -0,86% | R$ 35,84 |
| PRIO3 | Prio ON | -2,43% | R$ 40,64 |
| BRAV3 | Brava Energia ON | -2,11% | R$ 16,67 |
O tom mais negativo dos papéis acompanha a derrocada do petróleo no mercado internacional.
O barril do Brent — referência global, inclusive para a Petrobras — recuava 5,05%, cotado a US$ 71,80. No mesmo horário, o petróleo cru WTI, referência no mercado americano, caía 5,15%, a US$ 68,12, no pior dia em quase dois anos.
A guerra no Oriente Médio e a queda da commodity
Após semanas especulando sobre uma possível retaliação ao ataque do Irã com cerca de 200 mísseis no início deste mês, foi só no fim de semana que as Forças de Defesa de Israel confirmaram a operação de contra-ataque.
Leia Também
A ofensiva israelense, no entanto, evitou a infraestrutura de petróleo, nuclear e civil iraniana — o que poderia interromper o fornecimento de um dos principais produtores da commodity no mundo — e teve como alvo as instalações militares de Teerã.
Como os ataques israelenses no fim de semana deixaram intocadas as instalações de energia iranianas, os analistas do Citi inclusive agora descartaram qualquer chance de interrupção de fornecimento de petróleo em caso de agravamento da guerra.
Vale lembrar que o Irã ameaçou retaliar com ainda mais força caso a infraestrutura nuclear ou de petróleo do país fosse atacada. A imprensa iraniana de energia Shana afirmou que a operação petrolífera do Irã está “em funcionamento normal” e sem interrupções.
“É improvável que a recente ação militar israelense seja vista pelo mercado como uma escalada que impacte o fornecimento de petróleo”, escreveram analistas do Citi, em relatório.
A relação entre Israel, Irã e o petróleo
Hoje, o mercado vivencia um excesso de oferta global de petróleo, com aumento da produção em países como Estados Unidos, Canadá e Brasil — e sem perspectivas de melhora do lado da demanda.
Atualmente, a produção iraniana de petróleo corresponde a até 4% do fornecimento global da commodity, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).
Recentemente, a agência reduziu a projeção para o avanço da demanda global por petróleo neste ano, com perspectiva de um aumento de 862 mil barris por dia (bpd) em 2024, contra uma estimativa anterior de 903 mil barris.
Isso deve manter as cotações da commodity sob pressão. O Citi cortou a previsão para o petróleo do tipo Brent em US$ 4, para US$ 70 por barril nos próximos três meses.
Agora, a atenção dos investidores está em uma potencial reação do Irã ao contra-ataque israelense. No domingo (27), o presidente Masoud Pezeshkian defendeu o direito do país de reagir à investida israelense — mas afastou a possibilidade de um aquecimento maior dos conflitos.
“Não buscamos guerra, mas defenderemos nosso país e os direitos do nosso povo. Daremos uma resposta adequada à agressão”, disse Pezeshkian.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que tinha o “direito e a obrigação de se defender”, mas afirmou que reconhece as responsabilidades do país para com a paz e a segurança da região.
*Com informações da CNBC, da Reuters e da BBC.
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
