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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

O APETITE CONTINUA

É hora de comprar PETR4: Mais um bancão eleva recomendação para as ações da Petrobras — e dividendos estão por trás do otimismo

Os analistas do Itaú BBA calculam um potencial de retorno com dividendos (dividend yield) da estatal de 14% para 2025

Camille Lima
Camille Lima
16 de setembro de 2024
11:29 - atualizado às 11:33
Fachada de prédio da Petrobras, com logo da empresa
Fachada de prédio da Petrobras, com logo da empresa - Imagem: Shutterstock

Depois de experimentar forte turbulência com a troca na presidência e com oscilações relevantes de preço do petróleo no mercado internacional, a Petrobras (PETR4) viu mais um bancão de investimentos melhorar as perspectivas para as ações — e outra vez as expectativas com os dividendos são parte dos motivos por trás do otimismo.

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Na esteira da manutenção da visão otimista pelo Goldman Sachs, o Itaú BBA elevou nesta segunda-feira (16) a recomendação para as ações e os ADRs da petroleira, de “neutro” para “outperform” — equivalente a compra —, em meio a discussões sobre investimentos e potenciais proventos extraordinários.

Os analistas fixaram o preço-alvo de R$ 48 para as ações no fim de 2025, equivalente a um potencial de valorização de 30% em relação ao último fechamento.

Já para os ADRs negociados em Wall Street, o target é de US$ 17,50 para o final do ano que vem, uma alta potencial de 20% ante o fechamento anterior.

A petroleira reagiu positivamente na bolsa à elevação pelo banco. Por volta das 11h15, os papéis subiam 2,07%, a R$ 37,46.

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Por trás do otimismo com a Petrobras (PETR4)

Na avaliação do Itaú BBA, o potencial de distribuição de dividendos extras fartos para os acionistas em 2024 impulsiona a visão positiva para a Petrobras (PETR4).

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Depois de retornar ao ranking de maiores pagadoras de dividendos do mundo na semana passada, a gigante do petróleo deve desembolsar bilhões em remuneração aos acionistas no ano que vem, segundo o banco.

Os analistas calculam um potencial de retorno com dividendos (dividend yield) de 14% para 2025.

Nas contas do banco, as ações da Petrobras (PETR4) atualmente são negociadas a múltiplos de 3 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) e de 4,3 vezes o preço sobre lucro (P/E).

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No entanto, a distribuição de proventos pode ser impactada por variáveis como o preço do petróleo, mudanças na política de preços de combustíveis da empresa, ritmo de crescimento na produção de petróleo e na própria execução de investimentos (capex) da companhia.

As preocupações com o capex ficaram para trás?

Para o Itaú BBA, porém, as preocupações com o rumo dos investimentos da Petrobras arrefeceram após alguns meses desde a chegada da Magda Chambriard ao comando da estatal.

Isso porque a nova CEO destacou recentemente que deseja “entregar o Plano Estratégico, não mudá-lo”.

Segundo Magda, a principal reivindicação do acionista controlador — a União — era fazer a Petrobras avançar e garantir que a empresa entregasse os projetos incluídos no plano quinquenal.

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“Esperamos que o próximo Plano Estratégico passe por alguns ajustes anuais regulares e inclua alguns novos estudos de projetos potenciais nos segmentos que voltaram a ser priorizados pela empresa, mas o foco deve permanecer no crescimento da produção e na substituição das reservas da empresa”, afirmaram os analistas, em relatório. 

O que esperar dos investimentos da Petrobras (PETR4)

Na visão dos analistas, um grande salto de capex de um ano para o outro parece improvável.

A Petrobras revisou sua estimativa (guidance) de investimentos para 2024 para uma faixa de US$ 13,5 bilhões a US$ 14,5 bilhões.

Ou seja, para atender ao guidance atual de capex para 2025, de US$ 21 bilhões, a empresa teria que aumentar os desembolsos em mais de 50% anualmente — o que é “historicamente incomum para a Petrobras e parece inviável”, segundo o Itaú BBA.

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O Itaú BBA prevê uma potencial revisão para baixo de 15% no guidance de capex da Petrobras para 2025, para US$ 19 bilhões — dos quais US$ 14,9 bilhões devem ser destinados à exploração e produção (E&P).

Excluindo as despesas de aluguel (leasing) e assumindo uma subexecução de cerca de 15%, o capex real pode ficar em torno de US$ 16 bilhões em 2025, de acordo com os analistas.

Considerando os novos elementos estratégicos sinalizados pela gestão, a Petrobras deve buscar autossuficiência em derivados de petróleo, além de se reposicionar em fertilizantes e petroquímica e atuar em negócios de baixo carbono.

É importante destacar que a Petrobras planeja colocar 14 FPSOs (plataformas) em produção até 2028, com possibilidade de implantação de pelo menos mais sete FPSOs posteriormente.

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Esse aumento de demanda da petroleira demandará aproximadamente 200 embarcações de apoio offshore no período de 2024 a 2028.

Além das embarcações de apoio offshore a serem construídas por outros players, a Petrobras retomou a contratação de suas próprias embarcações com o lançamento de uma licitação pública pela Transpetro para aquisição de quatro navios.

“Mesmo contabilizando grandes variações no capex orgânico e prováveis ​​M&As, o dividend yield ordinário permanece acima da média dos pares internacionais”, prevê o Itaú BBA.

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