Com alta da Selic, BTLG11 é destronado e um fundo imobiliário de papel é o novo favorito do mês; confira o FII mais recomendado para outubro
A classe dos FIIs de papel é a que mais tem a ganhar com o aperto na taxa, já que o rendimento de parte dos títulos está diretamente relacionado aos juros
Os fundos imobiliários de tijolo, que investem em ativos reais como galpões, shoppings e escritórios, dominaram a preferência dos analistas ao longo deste ano.
Mas, com o fim de 2024 se aproximando, o jogo virou e a classe caiu para o segundo lugar, enquanto um representante dos FIIs de recebíveis imobiliários — também conhecidos como FIIs de papel por investirem em títulos de crédito do setor — despontou como o novo favorito entre as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.
Com quatro recomendações, o FII mais indicado do mês é o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11). E sua ascensão para o topo do pódio está ligada a outra virada: a do cenário macroeconômico.
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A taxa básica de juros brasileira, a Selic, voltou a ser elevada no mês passado após um ciclo de afrouxamento que, entre manutenção e cortes, durou dois anos.
A classe dos FIIs de papel é a que mais tem a ganhar com a mudança, já que o rendimento de parte dos títulos está diretamente relacionado aos juros.
A carteira do KNCR11, por exemplo, está mais de 92% atrelada ao CDI, um indexador que acompanha de perto as variações da Selic. Outros 6,9% estão diretamente alocados na taxa básica.
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Ou seja, com o novo ciclo de alta, o rendimento dos ativos — e, consequentemente, os dividendos do FII — deve subir.
Mas isso não significa que é hora de abandonar completamente os fundos de tijolo. Prova disso é que os analistas mantiveram o BTG Pactual Logística (BTLG11) como o segundo mais recomendado para o mês e indicaram outros fundos da classe entre os favoritos.
Confira abaixo todos os FIIs presentes ‘no top 3’ das corretoras:

Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Por que investir no Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), um dos maiores fundos imobiliários da B3
Com mais de 370 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 7 bilhões, o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) é um dos três maiores fundos imobiliários de papel da bolsa brasileira em ambos os quesitos.
Além de ser um dos gigantes da B3, o FII também atrai olhares por outro aspecto. Os dividendos pagos no mês passado, por exemplo, de R$ 0,95 por cota, representaram uma rentabilidade isenta de Imposto de Renda de 0,93%, ou 107% do CDI.
E os proventos devem seguir atrativos: os analistas do Santander, uma das casas a recomendar o KNCR11 neste mês, estimam um dividend yield acima de 11% para os próximos 12 meses.
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Outra característica do FII que chama a atenção do banco é a diversificação da carteira de crédito, composta majoritariamente por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
Segundo os analistas, o portfólio conta com 68 ativos com “boas estruturas”, incluindo alienação fiduciária e cessão de recebíveis, o que ajuda a mitigar os riscos em caso de inadimplência.
O Santander afirma ainda que uma parte relevante da carteira está alocada em segmentos e devedores “mais robustos”, com destaque para o financiamento de players imobiliários de renome como Brookfield, JHSF, BTG Pactual e MRV.
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