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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Com ‘cabo de guerra’ entre Petrobras (PETR4) e Wall Street, Ibovespa fecha em leve queda; dólar sobe a R$ 5,16

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25 de abril de 2024
6:56 - atualizado às 1:02

RESUMO DO DIA: O dia ficou nublado para os mercados acionários com a divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos e um impasse de meses solucionado na Petrobras (PETR4). Com alguns raios de sol patrocinados pela petroleira, o Ibovespa sustentou os 124 mil pontos, mas ainda assim terminou o dia entre nuvens. 

O principal índice da bolsa brasileira recuou 0,08%, aos 124.645,58 pontos. Já o dólar fechou a R$ 5,1635, com avanço de 0,30% no mercado à vista.  

Por aqui, o destaque do dia foi a Petrobras, com a aprovação da distribuição de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023 pela Assembleia Geral Ordinária. A outra metade também deve ser paga aos acionistas até o final do ano.

Ainda no cenário corporativo, os investidores de Vale (VALE3) ficaram divididos entre os números do balanço do primeiro trimestre divulgados ontem (24) e a megafusão entre as mineradoras BHP e Anglo American.  

Os primeiros passos da tramitação da regulamentação da Reforma Tributária também estiveram no radar hoje.

Lá fora, os investidores reagiram ao PIB do primeiro trimestre dos Estados Unidos, que ficou abaixo do esperado na primeira leitura. Contudo, o dado trouxe uma surpresa: a inflação medida pelo PCE acima do previsto entre janeiro e março, o que balançou as apostas de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed). 

O PCE, medida preferida do Fed para a inflação, de março deve ser divulgado amanhã (26).

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (25): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Cogna liderou os ganhos após o JP Morgan elevou a recomendação para as ações de neutra para overweight — equivalente à compra. 

O banco também avalia um preço justo para as ações entre R$ 2,80 e R$ 4,40 — o que representa um potencial valorização das ações de até 120%. 

Yduqs acompanhou o avanço de Cogna.

Petz, por sua vez, subiu após o CEO e fundador da companhia, Sergio Zimerman, aumentar a participação na empresa para mais de 30% das ações. Vale lembrar que na semana passada, a varejista anunciou a fusão com a Cobasi.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,168,00%
YDUQ3Yduqs ONR$ 15,125,73%
PETZ3Petz ONR$ 4,803,00%
UGPA3Ultrapar ONR$ 26,312,73%
EMBR3Embraer ONR$ 32,152,68%

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
HYPE3Hypera ONR$ 27,11-5,80%
IGTI11Iguatemi ONR$ 20,33-5,04%
AZUL4Azul PNR$ 9,22-3,86%
SMTO3São MartinhoR$ 27,41-3,49%
LWSA3LWSA ONR$ 4,58-3,38%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em leve queda de 0,08%, aos 124.645,58 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira foi pressionado pela forte queda de Nova York. Mas, por aqui, a confirmação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) reduziu as perdas do índice.

O pagamento deverá ser feito em duas parcelas: uma em 20 de maio e a outra, em 20 de junho deste ano. A estatal poderá decidir se depositará os proventos aos acionistas na forma de dividendos ou de juros sob o capital próprio.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em baixa. Os investidores voltaram a apostar em apenas um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o final do ano.

Esse movimento aconteceu após a divulgação de dados da economia norte-americana.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,6% no primeiro trimestre, na comparação anual. A expectativa era de crescimento de 2,5% nos três primeiros meses do ano, após o avanço de 3,4% no último trimestre de 2023.

Apesar do PIB abaixo do esperado, o mercado reagiu à leitura preliminar da inflação, medida pelo PCE, que avançou 3,4% no primeiro trimestre na comparação anual. O resultado veio mais forte que o esperado na véspera da divulgação oficial do dado.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: -0,46%, aos 5.048,42 pontos;
  • Dow Jones: -0,98%, aos 38.085,80 pontos;
  • Nasdaq: -0,64%, aos 15.611,76 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 5,1635, com alta de 0,30%.

Apesar do avanço da moeda norte-americana ante o real, o dólar terminou o dia em queda ante divisas globais como euro e libra.

Por aqui, a moeda ganhou força após a divulgação da prévia do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que veio mais forte do que o previsto. Amanhã (26), os Estados Unidos divulgam o dado oficial do PCE, que é a principal referência de inflação para o Federal Reserve (Fed).

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo encerrou as negociações em alta, em meio à fraqueza do dólar na comparação com moedas globais, como euro e libra, após dados de crescimento da economia dos Estados Unidos e prévia da inflação norte-americana.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento para julho terminaram o dia com avanço de 0,64%, a US$ 87,77 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI com vencimento em junho subiram 0,92%, a US$ 83,57 o barril.

FLUXO CAMBIAL

O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 4,927 bilhões em 2024 até 19 de abril, informou o Banco Central. No mesmo período do ano passado, havia entrada líquida de US$ 10,636 bilhões.

No acumulado do ano, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 18,259 bilhões. Isso é o resultado de compras no valor de US$ 185,532 bilhões e vendas no total de US$ 203,791 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No abril até o dia 19, o fluxo cambial também foi positivo de US$ 165 milhões . Em março, houve entrada líquida de US$ 1,720 bilhão, conforme o resultado preliminar.

Em abril, até o dia 19, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 8,4 bilhões. Isso é o resultado de compras no valor de US$ 36,543 bilhões e vendas no total de US$ 44,943 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. [Estadão Conteúdo]

COM A PALAVRA, ARTHUR LIRA

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou há pouco que espera aprovar a reforma tributária até o fim do recesso parlamentar — no início do segundo semestre deste ano e antes das eleições municipais. O deputado concedeu entrevista á GloboNews.

Se o seguir o cronograma proposto por Lira, a tramitação da regulamentação da Reforma Tributária pode ser concluída até o final do ano.

Lira também negou a intenção de promover "pautas-bomba", que prejudicam ajustes nas contas públicas. A mais recente foi a PEC do Quinquênio, aprovada no Senado ontem (24). "Não sei se vai andar", disse Lira durante a entrevista ao referir-se à tramitação do texto na Câmara.

PETROBRAS (PETR4; PETR3) SAI DE LEILÃO

As ações da Petrobras (PETR4;PETR3) saíram do leilão e voltaram a ser negociadas em alta após a estatal comunicar a aprovação de 50% dos dividendos extraordinários, além da discussão de contas e relatório de administração sobre o exercício de 2023.

Os papéis preferenciais (PETR4) sobem 1,26%, a R$ 41,75, enquanto os ordinários (PETR3) avançam 1,43%, a R$ 43,89.

Confira os detalhes do pagamento dos dividendos AQUI

PETROBRAS (PETR4; PETR3) ENTRA EM LEILÃO

As ações da Petrobras (PETR4;PETR3) entraram em leilão há pouco após a notícia de aprovação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre.

Os papéis ordinários (PETR3) avançavam 1,18%, enquanto as ações preferenciais (PETR4) registravam alta de 0,78% antes de terem as negociações paralisadas com a divulgação do Fato Relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

PETROBRAS (PETR4) APROVA DIVIDENDOS

Como o esperado pelo mercado, os acionistas da Petrobras (PETR4) aprovaram o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários.

O pagamento deverá ser feito em duas parcelas: uma em 20 de maio e a outra, em 20 de junho deste ano, segundo o representante da União, Ivo Timbó.

A Petrobras poderá decidir se depositará os proventos aos acionistas na forma de dividendos ou de juros sob o capital próprio.

Relembrando, na última sexta-feira (19), o conselho decidiu que a estatal pretendia distribuir 50% dos R$ 43 bilhões previstos, o que equivale a pouco mais de R$ 20 bilhões.

Na decisão, o colegiado destacou que o pagamento dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da empresa.

As ações da Petrobras (PETR4) reduziram o ritmo de alta na bolsa brasileira após o anúncio. Por volta das 14h15, os papéis subiam 0,22%, negociados a R$ 41,32.

VALE (VALE3) E A MEGAFUSÃO: CEO ENCARA RIVAIS E DIZ SE PODE ENTRAR NA BRIGA POR ATIVOS DA ANGLO AMERICAN

Na tradicional conferência de resultados da Vale (VALE3), a principal pauta de discussão não foi o balanço do primeiro trimestre de 2024. Os números da mineradora foram ofuscados por uma notícia ainda maior: o negócio do ano no setor de mineração e siderurgia.

Horas após o anúncio da proposta da megafusão entre o BHP Group e a Anglo American, o CEO da mineradora brasileira, Eduardo Bartolomeo, tentou apaziguar as preocupações do mercado durante a teleconferência.

“Ainda estamos digerindo o que está acontecendo. A gente não vê nenhum impacto no negócio do Minas-Rio, que está sendo feito pela Anglo e será respeitado por quem vier depois — se vier depois”, disse o executivo, referindo-se à aquisição feita pela Vale, em fevereiro, de 15% da subsidiária da Anglo American no Brasil, que detém atualmente o complexo Minas-Rio e os recursos da Vale da Serra da Serpentina.

Segundo o CEO, a Vale acompanhará “de forma bem próxima” o desenvolvimento da negociação entre as rivais, mas não vê impactos na estratégia e mentalidade da mineradora.

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COGNA (COGN3) LIDERA GANHOS DO IBOVESPA APÓS REVISÃO POSITIVA DE BANCO

As provas mais difíceis já passaram e as perspectivas são de boas notas. Pelo menos, essa é a visão do JP Morgan para o setor de educação. Do setor, uma companhia ganhou a medalha de "aluno exemplar" da turma: o banco elevou a recomendação para as ações da Cogna (COGN3) de neutra para overweight — equivalente a compra. 

O JP Morgan também avalia um preço justo para as ações entre R$ 2,80 e R$ 4,40 — sendo o último considerando a participação de 78% que a Cogna detém na Vasta. Ou seja, no melhor cenário a estimativa representa um potencial de valorização das ações de até 120%. 

Com a “nota” mais alta do JP Morgan, os papéis COGN3 lideram os ganhos do Ibovespa, com salto de 10% — ao longo do pregão. Em consequência, a companhia superou os R$ 4 bilhões em valor de mercado. Siga os mercados.

Por que o desempenho de Cogna melhorou?

Segundo o JP Morgan, as ações da companhia educacional foram as que tiveram maior queda no acumulado do ano, de quase 43%, contra os 7% negativos do Ibovespa — sendo uma das mais descontadas do setor. 

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EUA: O DADO QUE DEIXA OS MERCADOS DE CABELO EM PÉ

Imagine a maior economia do planeta crescendo bem abaixo do esperado pelo mercado — um prato cheio para causar um alvoroço nas bolsas de valores mundo afora, certo? Errado. Wall Street cai mais de 1% nesta quinta-feira (25), enquanto o Ibovespa luta para manter os 124 mil pontos, mas a culpa não é da desaceleração dos EUAAcompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu ao ritmo anualizado de 1,6% no primeiro trimestre de 2024, segundo cálculo inicial divulgado hoje pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou abaixo das estimativas de analistas, que projetavam uma expansão de 2,5% para o período. 

A primeira leitura mostra significativa desaceleração da economia norte-americana em relação ao quarto trimestre de 2023, quando o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 3,4%. Mas outro dado coloca os mercados de joelho hoje. 

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A inflação, sempre ela

Junto com o dado do PIB, o Departamento do Comércio também divulga uma espécie de prévia da inflação nos EUA

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam sem direção única, com a renovação de incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e a eventulal combinação de negócios entre as mineradoras Anglo American e BHP.

Confira o fechamento dos principais índices europeus hoje:

  • DAX (Frankfurt): -0,91%, aos 17.923,79 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,48%, aos 8.078,86 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,93%, aos 8,016,65 pontos;
  • Stoxx 600: -0,65%, aos 502,34 pontos.
COMO OFERTA DE QUASE US$ 40 BILHÕES ENTRE MINERADORAS GRINGAS AFETA VALE (VALE3)?

A mineradora brasileira Vale (VALE3) apresentou resultados mais fracos que o esperado na noite da última quarta-feira (24). Mas se as notícias já eram ruins para a empresa, o cenário tende a ficar mais turvo após a proposta de uma megafusão entre a BHP Group e a Anglo American

Maior mineradora listada em bolsa do planeta, com um valor de mercado de US$ 148,76 bilhões, a BHP anunciou uma oferta para a aquisição da Anglo por US$ 38,84 bilhões (R$ 200,4 bilhões, no câmbio atual).

O negócio potencialmente afeta a Vale porque a Anglo detém no Brasil a exploração das reservas de minério de ferro do complexo Minas-Rio.

Confira alguns números das empresas:

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GIRO DO MERCADO

VALE (VALE3): O QUE FAZER COM AS AÇÕES E COMO O RESULTADO DO 1T24 IRÁ MEXER COM O MERCADO

Nesta edição especial sobre Vale (VALE3), os analistas Henrique Cavalcante, da Empiricus Research, e Matheus Soares, do Market Makers, se reúnem com Paula Comassetto para comentar o resultado financeiro do primeiro trimestre de 2024 (1T24) da mineradora.

A Vale (VALE3) reportou lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre de 2024, mostra relatório enviado ao mercado nesta quarta-feira (24), queda de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com o minério de ferro pressionado, o resultado negativo já era esperado, mas como ficam os acionistas das ações da Vale agora? Os especialistas irão revelar suas recomendações e ainda comentar sobre os possíveis impactos do resultado no mercado.

ACOMPANHE AO VIVO:

PETRORECONCAVO (RECV3) CAI

As ações da PetroReconcavo (RECV3) caem mais 3% e figuram entre as maiores quedas do Ibovespa. RECV3 tem baixa de 3,13%, a R$ 21,34.

Os papéis recuam após a companhia negar a negociação de fusão com a Eneva (ENEV3), anunciada ontem (24) pelo Valor Econômico.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys — que operam no maior nível em cinco meses após a prévia da inflação oficial, medida pelo PCE.

O dado será divulgado amanhã (26).

Em linhas gerais, com a inflação mais forte, os juros dos Estados Unidos tendem a permanecer elevados por mais tempo e, consequentemente, reduzir o ritmo de cortes da taxa Selic por aqui.

Na semana passada, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o BC já pode desacelera o ritmo de cortes na próxima reunião do Copom, na segunda semana de maio.

Confira o desempenho dos juros futuros:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,39%10,35%
DI1F26DI Jan/2610,71%10,64%
DI1F27DI Jan/2711,04%10,96%
DI1F28DI Jan/2811,32%11,23%
DI1F29DI Jan/2911,52%11,42%
DI1F30DI Jan/3011,65%11,56%
DI1F31DI Jan/3111,71%11,62%
COGNA (COGN3) LIDERA GANHOS

As ações da Cogna (COGN3) lideram os ganhos do Ibovespa e operam com alta de 8% após o JP Morgan elevar a recomendação neutra para compra.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em forte queda após a abertura, com os investidores reagindo à prévia da inflação, que veio acima do esperado, e apesar da desaceleração do PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre.

Além disso, Nasdaq recua mais de 2% puxado pela forte queda das ações da Meta — que divulgou os resultados do primeiro trimestre ontem (24) acompanhados de revisão do guidance, que não agradou o mercado. No after market, as ações da dona do Facebook caíram mais de 10%.

  • Dow Jones: -1,41%;
  • S&P 500: -1,42%;
  • Nasdaq: -2,09%.
SOBE E DESCE APÓS A ABERTURA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,063,00%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 24,991,01%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,280,56%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 48,150,52%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,060,33%

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 8,96-6,57%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,25-3,54%
ASAI3Assaí ONR$ 13,29-3,49%
VAMO3Vamos ONR$ 6,77-3,29%
PETZ3Petz ONR$ 4,51-3,22%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa acompanha o tom negativo e recua 0,37%, aos 124.282 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira é pressionado pelas incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos após dado de inflação preliminar. O PCE, na primeira leitura, avançou 3,4% no primeiro trimestre na base anual.

Em reação, o dólar e os juros dos Treasurys atingiram máximas, com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos no maior nível em cinco meses.

O mercado também aumentou as apostas de manutenção dos juros no atual intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano até julho, renovando a perspectiva de apenas um corte pelo Federal Reserve até o final do ano.

Por aqui, os investidores acompanham o início da tramitação dos projetos de regulamentação da Reforma Tributária. Os textos foram entregues ontem (24) ao Congresso.

Além disso, o cenário corporativo ganha destaque com reação aos números do primeiro trimestre de Vale (VALE3) e a assembleia geral da Petrobras (PETR4).

KLABIN (KLBN11): LUCRO LÍQUIDO DESABA MAIS DE 60% NO 1T24, MAS ACIONISTAS VÃO RECEBER R$ 330 MILHÕES EM DIVIDENDOS

Os anúncios da Klabin (KLBN11) na manhã desta quinta-feira (25) trouxeram sentimentos mistos para os investidores. Por um lado, a empresa de papel e celulose vai depositar dividendos milionários na conta dos acionistas. Por outro, o lucro da empresa desabou no primeiro trimestre. 

A começar pelo balanço, então. O lucro líquido da companhia encolheu 64% nos três primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 460 milhões.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da papeleira caiu 15% em comparação com o primeiro trimestre de 2023, para R$ 1,65 bilhão.

Já a receita líquida da Klabin ficou próxima da estabilidade, a R$ 4,43 bilhões, queda de 8% na base anual. 

Leia mais.

MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em tom positivo.

O minério de ferro encerrou as negociações com alta de 1,03%, com a tonelada a U$ 121,38 em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,03%, a US$ 88,06 o barril, na International Exchange (ICE).

REAÇÃO AO PIB DOS EUA

Apesar do PIB abaixo do esperado, o mercado reage à leitura preliminar da inflação, medida pelo PCE, que veio mais forte que o esperado e bem acima da meta do Federal Reserve (Fed).

Com isso, o dólar retomou força e bateu máxima intradiária a R$ 5,1600, com alta de 0,23% no mercado à vista.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos também renovaram as máximas após os dados. Os juros projetados para a dívida de 10 anos (T-note de 10 anos) sobem a 4,692%. Já as taxas para os títulos de 30 anos, que são referência para o mercado de hipotecas, avançam a 4,809%.

Os índices futuros de Nova York aprofundaram perdas. Só o Dow Jones futuro cai 400 pontos após o dado preliminar da inflação e recua quase 1%. Nasdaq futuro cai 1,40% e S&P futuro tem baixa de 1%.

PIB DOS EUA

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,6% no primeiro trimestre, na comparação anual.

A expectativa era de crescimento de 2,5% nos três primeiros meses do ano, após o avanço de 3,4% no último trimestre de 2023.

Os Estados Unidos também divulgaram uma leitura preliminar do PCE, principal índice de inflação norte-americana. O indicador avançou 3,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual. Já o núcleo, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, subiu a 3,7% no período na mesma base.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

DIA DE PIB AMERICANO

Hoje, o clima nos mercados financeiros globais está marcado por uma continuação da tensão já sentida ontem.

As bolsas europeias operam em queda nesta manhã, de maneira similar ao movimento dos futuros americanos, que também caem.

Do outro lado do mundo, a maioria das bolsas asiáticas recuou hoje, particularmente impactadas pelas ações de tecnologia, que reagiram ao guidance decepcionante da Meta (dona do Facebook) divulgado ontem.

Esses números geraram preocupações quanto ao potencial de lucros que a inteligência artificial pode oferecer ao setor de tecnologia, intensificando os receios de taxas de juros mais altas nos Estados Unidos.

Ainda na Ásia, destaque para a desvalorização do iene japonês frente ao dólar, que atingiu seu nível mais baixo em 34 anos, a 155 ienes por dólar, um patamar que muitos acreditam que possa provocar uma intervenção cambial por parte do governo japonês.

O resultado da Meta também lançou uma sombra sobre os números esperados da Microsoft e da Alphabet (dona do Google), programados para serem divulgados ainda hoje.

Ainda no âmbito corporativo internacional, o Grupo BHP fez uma abordagem para aquisição da Anglo American, numa operação que pode ser o maior negócio do ano, influenciando significativamente o setor de mineração. Este acontecimento ocorre em um dia de menor agitação para o minério de ferro, após os ganhos registrados na quarta-feira.

Na agenda econômica, a divulgação preliminar do PIB dos EUA para o primeiro trimestre acontecerá ainda esta manhã e pode introduzir volatilidade aos mercados, especialmente se o resultado superar as expectativas.

Este dado vem antes do índice de preços PCE de março, a medida de inflação preferida pelo Fed, que será revelada amanhã. No Brasil, o mercado ainda está absorvendo os resultados da Vale e as últimas novidades sobre a regulamentação da Reforma Tributária.

A ver…
00:57 — Avançando com a Reforma Tributária

No mercado brasileiro, o Ibovespa registrou quedas consecutivas, fechando a quarta-feira abaixo dos 125 mil pontos.

Esse comportamento foi uma resposta ao clima de cautela predominante nos mercados globais, com os investidores aguardando os próximos indicadores econômicos dos EUA, incluindo o Produto Interno Bruto e o Índice de Preços de Gastos com Consumo Pessoal (PCE) que serão divulgados na sexta-feira.

Essa expectativa fomentou uma aversão ao risco, levando o dólar a uma alta, aproximando-se dos R$ 5,15.

Embora as perdas tenham sido parcialmente mitigadas pelo aumento no preço do minério de ferro, que beneficiou as ações da Vale, a situação se inverteu no pre-market americano nesta quinta-feira, após a divulgação dos resultados da companhia.

A mineradora reportou um lucro de quase US$ 1,7 bilhão no 1T24, representando uma queda de 9% em relação ao ano anterior, um resultado que, apesar de estar em linha com o esperado, trouxe uma perspectiva negativa.

Por outro lado, o cenário político em Brasília mostra sinais de maior cooperação entre o governo e o Congresso.

Notadamente, o PT está considerando Marcos Pereira, do partido Republicanos, como potencial sucessor de Arthur Lira na presidência da Câmara no próximo ano, buscando fortalecer a aliança legislativa.

Esse alinhamento poderia impulsionar Tarcísio de Freitas, do mesmo partido, como um possível candidato presidencial em 2026, um desenvolvimento que o mercado receberia positivamente, apesar de ainda estar distante.

Adicionalmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ontem à noite a proposta mais significativa da Reforma Tributária.

O projeto estabelece as bases para a implementação de um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual, que substituirá cinco tributos atuais — três federais (PIS, Cofins e IPI), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS). A alíquota proposta para o IVA está entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%.

O presidente da Câmara, indicou que pretende colocar a regulamentação da reforma em votação antes do recesso parlamentar de julho, o que seria um importante indicativo de progresso.

01:46 — O que esperar do PIBão americano

Nos EUA, o aguardado relatório do PIB de hoje chega num contexto onde os agentes de mercado antecipam um número moderado que poderia incentivar cortes nas taxas de juros no futuro próximo.

No entanto, é provável que os mercados se sintam desiludidos, pois a expectativa geral é de mais um trimestre de robustez econômica.

O consenso de mercado projeta que o PIB real tenha se expandido a uma taxa anual de 2,2% nos primeiros três meses de 2024. Esta previsão é corroborada pelo último Nowcast da equipe do Fed de Nova York e pelo modelo de previsão GDPNow do Fed de Atlanta, que nesta manhã estimou um crescimento de 2,7% para o trimestre.

Embora essas projeções estejam abaixo do crescimento de 3,4% registrado no último trimestre de 2023, a economia americana tem mostrado uma resiliência surpreendente.

Em contraste com as previsões de dezembro, que sugeriam um crescimento de menos de 1% para o primeiro trimestre, o desempenho atual evidencia uma economia vigorosa, sustentada por um mercado de trabalho sólido.

A força do emprego, com médias de quase 300 mil novas vagas mensais no trimestre e baixas taxas de desemprego, junto ao aumento salarial, tem servido de pilar para um consumo contínuo e, consequentemente, para o impulso no PIB.

Adicionalmente, o cenário é complementado por uma série de resultados corporativos importantes, incluindo empresas como Alphabet e Microsoft. Outras empresas notáveis que também divulgarão seus resultados incluem American Airlines, AstraZeneca, Bristol Myers Squibb, Caterpillar, Nasdaq, S&P Global e T-Mobile, entre outras.

02:32 — Banido

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou recentemente uma legislação que estabelece condições para a proibição do TikTok no país, a menos que sua empresa-mãe chinesa, a ByteDance, venda o aplicativo dentro de um ano. Este desenvolvimento é um novo episódio na tensa relação entre EUA e China, e sinaliza um possível confronto entre interesses comerciais e de segurança nacional.

A lei possibilita o fim do TikTok nos EUA, o que pode beneficiar as grandes empresas de tecnologia americanas.

No entanto, a implementação de uma proibição ou de uma venda forçada não será imediata. A legislação estipula um prazo de aproximadamente nove meses para a venda do TikTok, com a possibilidade de uma extensão de até 90 dias pelo presidente, caso haja avanços significativos na negociação.

Além disso, essa mesma medida pode se estender a outros aplicativos chineses considerados ameaças.

A ByteDance provavelmente recorrerá à justiça para contestar a legislação. Se a disputa for perdida, a venda forçada parece ser a única opção. Este cenário enfrentará dificuldades adicionais, especialmente se as autoridades chinesas decidirem impedir a venda.

Caso a ByteDance opte por não vender o TikTok, ou se o aplicativo for efetivamente banido, cerca de 170 milhões de usuários, além de anunciantes e criadores de conteúdo, terão que buscar alternativas.

As plataformas mais prováveis para acolher esses usuários são o Facebook e o Instagram, já que 60% dos usuários do TikTok indicam que migrariam para estes serviços da Meta, com outros possivelmente optando pelo YouTube.

Este não é o primeiro embate entre os EUA e a China no setor tecnológico, lembrando o CHIPS Act de 2022, marcando mais um capítulo na espécie de nova guerra fria entre as duas maiores economias do mundo.

03:29 — O impacto da inteligência artificial

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, destacou a inteligência artificial (IA) como um dos maiores desafios enfrentados pelo banco, comparando seu impacto potencial não apenas ao da internet, mas ao de inovações revolucionárias como a máquina a vapor e a prensa móvel. Segundo Dimon, a IA tem o potencial de aumentar a produtividade em quase todas as áreas de trabalho.

Esta perspectiva foi tão significativa que ele dedicou uma seção de sua recente carta anual aos acionistas para discutir a importância da IA para as operações do JPMorgan e seu impacto mais amplo na sociedade. O otimismo de Dimon em relação à IA é evidente.

Embora os efeitos completos da IA ainda sejam incertos em termos de negócios, economia e sociedade, é claro que sua influência será profunda. A adoção da IA já está remodelando ambientes de trabalho em todo o mundo, e estima-se pelo Fundo Monetário Internacional que quase 40% dos empregos globais poderiam ser transformados por essa tecnologia.

Setores variados, desde a medicina até as finanças e a música, já começam a experimentar as mudanças provocadas pela IA.

Este é apenas o começo, e a atual temporada de resultados financeiros pode fornecer uma indicação inicial dos investimentos em capex voltados para essa área emergente.

04:14 — 75 anos

No início de abril, a OTAN comemorou seu 75º aniversário, marcando um período de fortalecimento significativo após uma fase de incertezas antes da pandemia.

A agressão russa à Ucrânia revitalizou a aliança militar, incentivando um aumento nos gastos com defesa por parte dos aliados europeus e expandindo o grupo para 32 nações com a inclusão recente da Finlândia e da Suécia, a partir dos 12 membros fundadores em 1949.

Entretanto, a OTAN enfrenta agora desafios sem precedentes enquanto se prepara para uma cúpula de líderes em Washington em julho.

Em uma tentativa de proteger a ajuda militar à Ucrânia contra as incertezas políticas dos EUA, a aliança propôs coordenar diretamente as entregas de armas para Kiev e criar um fundo de 100 bilhões de dólares para os próximos cinco anos.

Esta é uma mudança estratégica, distanciando-se das preocupações anteriores de alimentar a narrativa do presidente russo, Vladimir Putin, de que a OTAN está envolvida no conflito.

Apesar das declarações do presidente francês Emmanuel Macron sobre a potencial presença de tropas terrestres ocidentais na Ucrânia terem encontrado resistência entre seus colegas líderes, há um reconhecimento discreto de que descartar qualquer opção pode ser imprudente diante da agressão russa. Além disso, dentro da aliança, surgem dúvidas sobre o contínuo compromisso dos EUA com a segurança europeia, especialmente com a possibilidade de Donald Trump retornar à presidência. Com um histórico de prevenir grandes conflitos em seus territórios por 75 anos, a grande questão é se a OTAN poderá manter esse legado de sucesso no futuro.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve alta de 0,03%, a R$ 5,1499.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou a sessão em queda de 0,17%, aos 126.000 pontos.

O índice acompanha o tom negativo de Wall Street. Os mercados internacionais reagem aos balanços do 1T24, em especial da Meta, de Mark Zuckerberg, após indicar aumento de gastos em 2024.

Por aqui, a questão da reforma tributária e incertezas sobre dividendos da Vale também pressionam os índices brasileiros.

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street operam em queda na manhã desta quinta-feira. Os investidores apresentam uma maior aversão ao risco após os balanços corporativos da noite da última quarta-feira. 

A Meta (ex-Facebook) apresentou um lucro acima das projeções do mercado, mas elevou a projeção de gastos da faixa entre US$ 94 bilhões a US$ 99 bilhões para US$ 96 bilhões a US$ 99 bilhões. O mercado penalizou as ações da empresa no after market, fazendo os papéis perderem até 20% do valor.

Na manhã de hoje, os papéis recuam 12% no pré-mercado. Já as ações da IBM caem outros 8% após as receitas encolherem no primeiro trimestre do ano. 

Para hoje, os investidores aguardam os balanços de Alphabet (dona do Google), Intel,  Microsoft, entre outros. Além disso, são esperados os dados do PIB do primeiro trimestre dos EUA. 

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,60%
  • Dow Jones futuro: -0,36%
  • Nasdaq futuro: -0,92%
BOLSAS DA EUROPA RECUAM COM CAUTELA

Os principais índices da Europa operam em queda nesta quinta-feira. Os investidores dão sequência às perdas da véspera, enquanto digerem os balanços corporativos e aguardam mais sinais sobre o futuro da política monetária na Zona do Euro. 

Quem destoa e adota um tom positivo é a bolsa de Londres, que registrou um novo recorde após o anúncio da fusão entre a mineradora Anglo American e o BHP Group.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,59%
  • CAC 40 (Paris): -0,74%
  • FTSE 100 (Londres): +0,58%
  • Euro Stoxx 600: -0,32%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MISTAS

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com algumas delas realizando lucros após ganhos recentes e em clima de cautela antes do anúncio de política monetária do Banco do Japão (BoJ).

Liderando perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu enquanto investidores aguardam a decisão de juros do BoJ, que será anunciada na virada de hoje para sexta-feira (26).

No mês passado, o BC japonês elevou os juros pela primeira vez em 17 anos, mas sinalizou que não teria pressa de apertar ainda mais sua política monetária. Desde então, o iene vem renovando mínimas em mais de três décadas em relação ao dólar.

Em outras partes da região asiática, o Kospi recuou apesar do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul ter superado as expectativas no primeiro trimestre.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos modestos, sustentados pelo bom desempenho de ações de montadoras e bancos.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: +0,27%
  • Hong Kong: +0,48%
  • Taiwan: +2,72%
  • Tóquio: +0,04%
  • Kospi: -1,76%
COLETIVA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA SOBRE REFORMA TRIBUTÁRIA ESTÁ MARCADA PARA 10H

O Ministério da Fazenda confirmou na última quarta- feira a realização de entrevista coletiva para esta quinta-feira, às 10h, do secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, para detalhar o Projeto de Lei Complementar (PLP) que regulamenta a Reforma Tributária.

O texto foi entregue pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, na quarta-feira.

Além de Appy, participam da entrevista os diretores de programa da Secretaria Extraordinária de Reforma Tributária, Camilla Cavalcanti, Daniel Loria, Rodrigo Orair, e os assessores Matheus Rocca e João Pedro Nobre.

Os auditores fiscais da Receita Federal, Roni Petterson de Brito e Pablo Moreira também estarão presentes.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa está encarando uma montanha-russa nesta semana, com a temporada de balanços corporativos ganhando tração e Brasília voltando a dividir as atenções dos investidores.

Depois de começar o dia em alta, o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com queda de 0,33%, aos 124.740 pontos. Já o dólar recuperou o fôlego e fechou a R$ 5,1482, com alta de 0,35% no mercado à vista.

Por aqui, a expectativa ficou para o final do dia, com a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de Vale (VALE3). Ainda no cenário corporativo, PetroReconcavo (RECV3) liderou os ganhos do Ibovespa com potencial fusão com a Eneva (ENEV3).

Além disso, a Reforma Tributária entrou na segunda fase. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os projetos para a regulamentação da proposta já foram validados pelo Ministério da Casa Civil e o presidente Lula autorizou o encaminhamento dos textos para o Congresso.

Lá fora, os investidores seguiram mais um dia avessos ao risco, de olho na trajetória dos juros nos Estados Unidos. O mercado calibrou as expectativas antes do PIB e do PCE, dado de inflação preferido do Federal Reserve. O indicador de atividade econômica será divulgado amanhã (25), enquanto a inflação fica para sexta-feira (26).

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (24).

COMO A “INVASÃO” DOS CARROS CHINESES PODE IMPACTAR AS LOCADORAS COMO A LOCALIZA (RENT3) E A MOVIDA (MOVI3)

Uma tempestade perfeita se formou sobre o setor de locação de automóveis. Com o aumento da depreciação e rentabilidades pressionadas, as ações das duas maiores empresas do mercado, a Localiza (RENT3) e a Movida (MOVI3), foram penalizadas na bolsa brasileira.

Os papéis da Localiza acumulam uma desvalorização de 22% na B3 em 2024, enquanto a Movida soma perdas da ordem de 40% desde janeiro. Trata-se de uma queda bem maior que a de 7% do Ibovespa no período.

O recuo das ações não foi suficiente para diminuir o tom otimista dos analistas para o setor — pelo menos, até agora. De acordo com a plataforma TradeMap, cada uma das ações atualmente possui dez recomendações de “compra” e duas de “manutenção”.

Mas as nuvens carregadas continuam a se acumular sobre o setor, com um cenário apertado para a venda de carros, redução do poder de compra do consumidor, altas taxas de juros e crédito ainda restrito. Não bastasse tudo isso, as locadoras de automóveis ainda enfrentam uma “invasão” das fabricantes de carros chinesas no mercado brasileiro.

Leia mais.

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