Como a Americanas (AMER3) gastou ‘apenas’ R$ 2 bilhões para zerar dívida mais de quatro vezes maior
Leilão reverso da Americanas (AMER3) faz parte do plano de recuperação judicial; operação levou à quitação de R$ 8,6 bilhões em dívidas

Imagine que você tem uma dívida de R$ 8,6 mil, não pagou e ficou com o nome sujo na praça. Então rola um “desenrola” e seus credores topam receber R$ 2 mil para zerar sua dívida. Pegar ou largar. Grosso modo, foi esse o resultado do leilão reverso para o pagamento de credores da Americanas (AMER3), mas com muito mais zeros envolvidos.
A Americanas destinou pouco mais de R$ 2 bilhões à operação de leilão reverso, concluída na segunda-feira (27).
A varejista privilegiou os credores que ofereceram o maior desconto para receber o valor devido pela companhia.
Isso permitiu à Americanas quitar R$ 8,6 bilhões em dívidas no contexto de seu plano de recuperação judicial, iniciado na esteira da maior fraude da história do mercado brasileiro de capitais.
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Maior parte dos credores aceitou termos do leilão
O leilão reverso da Americanas contemplou 443 credores, inclusive detentores de debêntures, CCBs e CRAs.
Vale observar que a Americanas recebeu R$ 16,642 bilhões em créditos de 699 credores, mas dispunha de “apenas” R$ 2,04 bilhões para leilão.
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Diante disso, somente os credores que ofereceram desconto superior a 73% do valor devido receberão o pagamento na íntegra.
Do ponto de vista dos credores contemplados no leilão, melhor recuperar uma parte do que ficar a ver navios.
É preciso considerar ainda que alguns investidores podem ter comprado essas dívidas no mercado já com desconto, o que pode fazer até com que lucrem no fim.
Leilão reverso é parte do plano de recuperação judicial da Americanas
O pagamento das dívidas com desconto no leilão reverso é apenas uma das peças dentro da recuperação judicial da Americanas.
O plano também prevê uma injeção de R$ 24 bilhões em capital.
Metade desse dinheiro virá da conversão de dívidas que os bancos credores possuem em participação acionária na varejista.
Os outros R$ 12 bilhões virão dos acionistas de referência da Americanas: o trio de bilionários formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
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*Com informações do Money Times.
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