Além do rali do Ibovespa: Conheça as ações preferidas dos analistas de 13 corretoras para investir em janeiro
Para iniciar 2024, quatro ações disputam o pódio, sendo três delas com valorização superior à bolsa no ano passado
Virada de ano é uma época tradicional de se estabelecer metas e traçar mudanças de rota. O mesmo vale para os investimentos. Após o rali de alta de mais de 20% do Ibovespa em 2023, a visão dos analistas é que a bolsa tem espaço para mais, como nós mostramos nesta reportagem. Mas quais as melhores ações para ter em janeiro?
No levantamento exclusivo que o Seu Dinheiro faz todos os meses com corretoras e casas de análise, duas ações aparecem como as mais indicadas nas carteiras recomendadas de 13 analistas para abrir o ano.
Vivara (VIVA3) e Vale (VALE3) dividem o título de ações do mês de janeiro, cada uma com quatro indicações. BTG Pactual (BPAC11) e Petrobras (PETR4) tiveram três recomendações cada e dividem o segundo lugar entre as preferidas.
Confira a seguir as principais apostas dos analistas de cada corretora para janeiro:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Vivara (VIVA3): a “queridinha” do varejo de luxo
Com retorno de 55,47% no ano passado, Vivara (VIVA3) mantém firme e forte o posto de ação “queridinha” do varejo de luxo.
Leia Também
Em geral, as corretoras que recomendam a ação da Vivara destacam o crescimento e expansão da bandeira Life e a consolidação como líder em participação do mercado (market share) no mercado brasileiro de joias.
Os números, por enquanto, confirmam a visão positiva do mercado. A prévia operacional das vendas da Vivara do ano passado, divulgada na última quarta-feira (3), mostrou um crescimento de 24% no quarto trimestre, na base anual, impulsionadas pela marca Life.
Além disso, as festas de fim de ano tiveram mais “brilho”. As vendas durante a Black Friday tiveram uma alta de 31% na comparação com o mesmo período de 2022, e um crescimento de cerca de 20% nos presentes de Natal ante a data comemorativa do ano anterior.
A ação da companhia também foi a mais citada entre os analistas ouvidos para a matéria especial do “Onde Investir na Bolsa em 2024”.
BTG Pactual (BPAC11): surfando na retomada do mercado de capitais
O ano virou, mas a recomendação permaneceu. Na ‘briga’ pelo segundo lugar, os papéis do BTG Pactual (BPAC11) também disputaram a medalha de prata entre as top picks da ‘Ação do Mês’ de dezembro passado.
A visão também continua a mesma: as ações do banco podem “continuar surfando no cenário de maior apetite ao risco” esperado para 2024, com afrouxamento da política monetária dos Estados Unidos e continuidade do ciclo de cortes na taxa Selic empenhado pelo Banco Central do Brasil.
Nas palavras da RB Capital, “o mercado de capitais deve ser bem mais forte” no ano que se inicia agora.
Além disso, outro fator que beneficia os papéis do banco — e o investidor: o pagamento de proventos. Quem comprou ações do BTG até a última quarta-feira (3) terá direito ao valor bruto de R$ 0,1482 por Unit, via juros sobre capital próprio (JCP).
O pagamento será realizado em 15 de fevereiro, com retorno líquido estimado de 0,3%.
Por fim, vale ressaltar que a ação BPAC11 valorizou 40,61% em 2023 — muito acima dos 22,3% do Ibovespa.
Ações ainda fortes: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Para o início do ano, um dos consensos do mercado é apostar, de forma mais cautelosa, no setor de commodities — principalmente, em razão dos riscos geopolíticos no Oriente Médio.
Contudo, as gigantes dos setores de petróleo, Petrobras (PETR4), e de mineração, Vale (VALE3), ainda ocupam as posições de preferência, sobretudo, por conta do peso das ações no principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa.
Além disso, ter ações da Vale, por exemplo, é uma forma de dolarização da carteira, já que a empresa é uma produtora de commodities cujos preços são cotados na moeda norte-americana.
No caso da Petrobras (PETR4), a distribuição de proventos é um dos pontos fortes das ações da estatal. Segundo um levantamento recente da Quantum Finance, a petroleira foi a melhor pagadora de dividendos de 2023 — com dividend yield, ou seja, retorno com dividendos, de 19,54%.
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade