Ações da Direcional (DIRR3) saltam 5% com venda de fatia da Riva; analistas dizem que transação abre espaço para dividendos maiores
A companhia anunciou ontem um acordo para venda de uma participação minoritária em sua subsidiária e incorporadora voltada ao segmento de média renda
Os analistas já esperavam que as ações da Direcional (DIRR3) rendessem dividendos atrativos neste e nos próximos anos. E uma notícia divulgada na última segunda-feira (10) incrementou ainda mais a perspectiva de proventos para a companhia, que é uma das queridinhas do setor da construção civil.
A Direcional anunciou ontem que fechou um acordo para a venda de uma fatia da Riva, incorporadora voltada ao segmento de média renda e subsidiária integral da empresa, para a Riza Asset.
Segundo os termos do acordo, a gestora ficará com no mínimo 7,55% e no máximo 15% do capital social da Riva. Já o preço de aquisição varia entre R$ 200 milhões e R$ 397,5 milhões, o que avalia a incoporadora em R$ 2,65 bilhões — pouco mais da metade do valor de mercado da Direcional.
A transação impulsiona o desempenho dos papéis da construtora hoje. Por volta das 12h05, as ações DIRR3 avançavam 4,93% na bolsa, cotadas em R$ 31,06.
A visão dos analistas para as ações
O BTG Pactual já esperava que o negócio fosse bem-recebido pelo mercado. Em relatório divulgado mais cedo, o banco de investimentos afirmou que o acordo é acretivo para a companhia em termos de valuation e abre espaço para mais proventos aos acionistas.
"A transação, que é 100% secundária, reduzirá ainda mais a alavancagem da Direcional, portanto esperamos dividendos adicionais", dizem os analistas.
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O BTG antecipava um dividend yield de 12% para 2025 e diz que a venda da fatia da Riva pode acrescentar de 4% a 8% ao cálculo original. Parte desse yield deve se materializar já nas próximas semanas.
O Itaú BBA também avaliou positivamente a transação da Direcional — que é sua ação favorita dentro da cobertura do setor — e é ainda mais otimista nas projeções. O banco de investimentos previa um DY de cerca de 20% para 2025 e agora enxerga o indicador entre 23% e 27% após o negócio.
Ambas as casas reiteraram a recomendação de compra para os papéis, que já subiram mais de 42% neste ano.
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