TikTok vai se tornar ilegal em parte dos EUA. Entenda a guerra entre o governo Biden e a rede social das dancinhas
O governador do estado de Montana, Greg Gianforte, assinou na quarta-feira uma lei para proibir o TikTok de operar na região a partir de 2024
A guerra entre os Estados Unidos e o TikTok tomou novos contornos nesta semana. Depois de três anos de brigas com o governo para assegurar sua presença nos EUA, pela primeira vez na história a rede social das dancinhas se tornará ilegal em parte do território norte-americano.
O governador do estado de Montana, Greg Gianforte, assinou na quarta-feira uma lei que proibirá o TikTok de operar na região.
“Para proteger os dados pessoais e privados do povo de Montana do Partido Comunista da China, eu bani o TikTok em Montana”, afirmou Greg Gianforte, em tweet.
A partir de 1º de janeiro de 2024, as lojas de aplicativos do Google e da Apple estarão proibidas de oferecer o TikTok dentro do estado.
Se violarem a proibição, as big techs podem enfrentar multas diárias de até US$ 10 mil. Já os usuários que usarem o aplicativo não devem ser penalizados.
Leia Também
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Segundo o governador norte-americano, a intenção da medida é proteger os habitantes de Montana de uma suposta espionagem chinesa.
Vale destacar que é possível que haja novas brigas entre o aplicativo de mídia social e o governador até que a lei seja aprovada judicialmente.
- Confira também: Estados Unidos em alerta: ‘guerra’ contra a China chegou a outro nível, um novo império global pode começar — e o TikTok tem a ver com isso
Anteriormente, o TikTok anunciou que a medida iria "infringir os direitos da Primeira Emenda do povo de Montana ao banir ilegalmente o TikTok” e afirmou que “continuaria trabalhando para defender os direitos dos usuários dentro e fora de Montana”.
A rede social chinesa também ganhou apoio dentro dos EUA. A American Civil Liberties Union (ACLU), por exemplo, classificou a lei de Montana como “inconstitucional” e que possuiria intenção de propagar o “sentimento antichinês”.
“Com essa proibição, o governador Gianforte e a legislatura de Montana atropelaram a liberdade de expressão de centenas de milhares de montanenses que usam o aplicativo para se expressar, coletar informações e administrar seus pequenos negócios em nome do sentimento antichinês”, escreveu o diretor de políticas da ACLU de Montana, Keegan Medrano, em comunicado.
- Leia também: Dona do TikTok ignora ‘guerra’ com governo Biden e quer ‘invadir’ os EUA com novo aplicativo
Por que o Tiktok será banido?
Do governo trumpista para cá, o TikTok travou inúmeros embates com as autoridades norte-americanas para garantir sua permanência no país — e voltou a ficar sob a mira dos reguladores norte-americanos no ano passado.
Isso porque, como o aplicativo de vídeos curtos tem como controladora uma empresa chinesa, a ByteDance, as autoridades dos EUA temem que a presença do TikTok no país aumente as chances de coleta de informações ou manipulação por parte da China.
Na época, surgiram rumores de que os funcionários chineses da empresa-mãe da rede social teriam acessado dados privados de usuários do TikTok nos EUA.
Com mais de 150 milhões de usuários nos Estados Unidos, os negócios do TikTok no país são avaliados entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões.
Em março, o Congresso dos EUA chegou a questionar o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, se existia a possibilidade de o governo chinês acessar os dados dos usuários norte-americanos ou influenciar os conteúdos do aplicativo.
O TikTok negou diversas vezes a acusação de que teria compartilhado os dados com o governo chinês e afirmou que não o faria caso as autoridades da China solicitassem.
VEJA TAMBÉM — “A Bet365 travou meu dinheiro!”: este caso pode colocar o site de apostas na justiça; entenda o motivo
Uma batalha antiga
As investigações envolvendo a atuação do TikTok em relação aos dados dos usuários começaram em 2019.
Nessa época, o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos EUA, conhecido como CFius, passou a apurar as questões de segurança nacional de coleta de informações americanas pela plataforma chinesa.
No ano seguinte, a rede social entrou no radar do ex-presidente Donald Trump pelos mesmos motivos. “A coleta de dados do TikTok ameaça permitir que o Partido Comunista Chinês tenha acesso às informações pessoais e proprietárias dos americanos”, disse Trump.
O ex-presidente ameaçou banir o aplicativo do país e determinou prazos para que o TikTok fosse vendido para um comprador nos EUA.
A ByteDance, dona da plataforma, negociou com empresas americanas como a Oracle e o Wallmart para criar a chamada "TikTok Global".
Porém, depois que os possíveis acordos fracassaram, o prazo venceu sem que o governo dos Estados Unidos tomasse novas medidas.
No começo de 2022, o governo Biden propôs novas regras para aumentar a supervisão norte-americana sobre aplicativos como o TikTok, com a alegação de que poderiam ser um risco à segurança nacional.
De dois anos para cá, o TikTok trabalha em um acordo de segurança nacional com o governo dos EUA e já gastou mais de US$ 1,5 bilhão no plano de reestruturação corporativa para proteger os dados e o conteúdo do usuário da influência chinesa.
Apesar de o aplicativo chinês ter negado as acusações de que estaria repassando dados coletados sobre usuários americanos ao governo da China e ao partido comunista, as medidas parecem não ter sido suficientes.
Os senadores dos Estados Unidos solicitaram que o aplicativo fosse removido do país — a menos que a ByteDance vendesse sua subdivisão nos EUA.
*Com informações de Reuters e CNBC
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
