Santander (SANB11): lucro cai 12,6% no 3T23, mas fica pouco acima das projeções do mercado
Lucro líquido do Santander foi de R$ 2,729 bilhões, o que representa uma rentabilidade (ROE) de 13,1%; inadimplência tem queda
O Santander Brasil (SANB11) apresentou um copo meio cheio e meio vazio no balanço do terceiro trimestre, dependendo da maneira como você quiser enxergar. Do lado vazio, o lucro líquido da unidade brasileira do banco espanhol caiu 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 2,729 bilhões.
Mas o investidor que quiser ver o lado cheio do copo — quer dizer, do balanço — pode celebrar o fato de o resultado ter ficado pouco acima das estimativas dos analistas, que apontavam para um lucro de R$ 2,683 bilhões.
O lucro também foi 18,2% melhor na comparação com o segundo trimestre. Ou seja, pode ser um sinal de que a pior fase do banco, que sofreu com a alta dos calotes — incluindo o da Americanas — e perdas na Tesouraria, ficou para trás.
Mas os pessimistas podem destacar que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) de 13,1% do Santander no terceiro trimestre ficou abaixo dos 15,6% do terceiro trimestre do ano passado. Além disso, segue muito distante do patamar de 20% que o banco chegou a alcançar nos melhores dias.
‘É a melhor empresa do brasil’: ação já decolou 4.200% desde o IPO, é líder de mercado e está barata
Santander (SANB11): inadimplência menor
Talvez a melhor história sobre o balanço do Santander Brasil no terceiro trimestre de 2023 venha do lado do crédito.
Isso porque o índice de inadimplência do banco apresentou uma queda expressiva de 0,3 ponto percentual em relação a junho, para 3%. Assim, o indicador de empréstimos em atraso há mais de 90 dias voltou aos níveis de setembro de 2022.
Leia Também
Além disso, as despesas de provisão para calotes com crédito do Santander recuaram 6% em relação ao trimestre anterior, para R$ 5,6 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2022, a queda foi ainda maior, de 10%.
Por outro lado, a carteira de crédito do Santander cresceu em um ritmo menor e alcançou R$ 625,5 bilhões. Trata-se de um avanço de 1,3% no trimestre e de 7,9% em 12 meses.
A margem financeira — linha do resultado que contabiliza a receita do banco com a concessão de empréstimos menos o custo de captação de recursos — avançou 6,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, para R$ 13,4 bilhões.
O resultado seria ainda melhor se a Tesouraria do Santander não amargasse mais um trimestre de perdas, desta vez de R$ 827 milhões.
Tarifas e despesas
A receita do Santander com a cobrança de tarifas também contribuiu para o resultado, com uma alta de 2,8% em relação aos meses de julho a setembro do ano passado.
No total, o banco obteve um ganho de R$ 5,1 bilhões com a prestação de serviços. Entre eles, tarifas de cartões, conta corrente, gestão de fundos, seguros e outros.
O problema é que as despesas operacionais cresceram em um ritmo maior, de 5,9%, e somaram pouco mais de R$ 6 bilhões no terceiro trimestre.
- LEIA TAMBÉM: Nem Itaú nem Banco do Brasil: safra de balanços dos grandes bancos no 3T23 deve ter uma nova estrela
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
