Ozempic mais eficaz? Nova “caneta emagrecedora” aprovada pela Anvisa aumenta concorrência com Novo Nordisk no Brasil; conheça o Mounjaro
A Anvisa aprovou o uso do medicamento injetável para o tratamento da diabetes tipo dois. Até o momento, não há aval do medicamento para tratamento de sobrepeso e obesidade
Até então dominado pelo Ozempic, o mercado de “canetas emagrecedoras” no Brasil ganhou um novo player nesta segunda-feira (25). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do medicamento injetável Mounjaro para o tratamento da diabetes tipo dois.
Fabricado pelo laboratório norte-americano Eli Lilly, o Mounjaro funciona de forma semelhante à do Ozempic, incluindo no modo de uso, uma vez que é aplicado nos pacientes por meio de injeções semanais.
“Mounjaro é indicado para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, inadequadamente controlada, como um adjuvante da dieta e do exercício”, diz a bula da medicação.
Mas, assim como o Ozempic, o medicamento para diabetes também vem sendo usado de forma “off label” — isto é, fora das recomendações da bula — para o tratamento do sobrepeso e obesidade.
Como a caneta ainda ajuda na regulação do apetite e aumenta a saciedade, parte dos pacientes tiveram uma considerável perda de peso como efeito secundário da medicação.
Da mesma forma que o Ozempic fez com o laboratório Novo Nordisk, o Mounjaro também tem provocado efeitos colaterais positivos nas ações da Eli Lilly.
Leia Também
As ações da farmacêutica acumulam forte valorização neste ano. Em 2023, os papéis subiram 50% na bolsa de Nova York (NYSE). Em 12 meses, a alta chega a 80%.
Apenas no segundo trimestre, as vendas de Mounjaro saltaram 72,3% em relação aos três meses anteriores, para US$ 979,7 milhões, acima das projeções de analistas do mercado.
Em agosto, a Eli Lilly ainda elevou sua previsão de receita para 2023 em cerca de US$ 2,2 bilhões, para um intervalo entre US$ 33,4 bilhões e US$ 33,9 bilhões.
Como funciona o Mounjaro, rival do Ozempic
O medicamento da Eli Lilly estava aprovado pela FDA (agência regulamentadora de alimentos e medicamentos nos EUA) desde maio de 2022 para o tratamento da diabetes tipo 2.
É importante ressaltar que, apesar do efeito secundário de perda de peso, a FDA não aprovou o uso do medicamento para tratamento de obesidade. Porém, a Lilly espera uma decisão dos EUA sobre o uso do medicamento em pacientes obesos ainda este ano.
“Mounjaro não é um medicamento para perder peso”, afirma o site oficial do medicamento. “A Lilly não promove ou encoraja o uso off-label de qualquer um dos nossos medicamentos.”
Mesmo assim, o site oficial do Mounjaro destaca, em grandes letras roxas, o efeito de perda de peso causado pelo medicamento.
As canetas para diabetes e perda de peso
O sinal verde para o Mounjaro no Brasil veio após um ensaio clínico que reuniu cerca de 1,9 mil participantes em 65 centros de estudo no mundo.
De acordo com o teste, o Mounjaro se mostrou superior ao Ozempic — fabricado pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk — tanto na redução da glicose quanto na eventual perda de peso.
Além disso, mais da metade dos participantes que receberam a dosagem mais alta de tirzepatida, de 15 mg, apresentaram nível de açúcar no sangue menor que 5,7% — equivalente ao de uma pessoa sem problemas de glicemia.
Enquanto isso, apenas 20% dos usuários de semaglutida registraram esse mesmo patamar.
O estudo ainda revelou que os pacientes perderam cerca de 12,4 quilos com o Mounjaro, o dobro da perda de peso apresentada por quem realizou tratamento com o Ozempic.
- 5 ações gringas para comprar agora: conheça as melhores apostas nos mercados internacionais para buscar lucros nos próximos meses, segundo analistas da Empiricus Research. [ACESSE A LISTA GRATUITA AQUI]
Qual a diferença das “canetas emagrecedoras” Mounjaro e Ozempic?
Ainda que tenham composições diferentes, o Mounjaro funciona de forma semelhante à do Ozempic.
A tirzepatida atua nos receptores de dois hormônios produzidos no corpo, o GLP-1 e o GIP, ambos responsáveis pela saciedade e controle de açúcar no sangue.
Já o Ozempic e o Wegovy, produzidos pela Novo Nordisk, tem como princípio ativo a semaglutida, que replica apenas o hormônio GLP-1.
Segundo especialistas consultados pelo The New York Times (NYT), os efeitos do Mounjaro podem ser superiores aos dos rivais porque os dois hormônios que o remédio simula funcionam de forma sinérgica.
Já é possível comprar o Mounjaro no Brasil?
O aval da Anvisa acontece um ano e meio depois da aprovação da medicação produzida pela farmacêutica Eli Lilly nos Estados Unidos.
Vale destacar que a Eli Lilly só poderá começar a vender o medicamento nas farmácias no Brasil após a definição do preço do Mounjaro.
O preço de venda do remédio será definido pela CMED, responsável pela regulação de preços de medicações no Brasil, em até três meses.
Vale destacar que o Ozempic está aprovado em bula para tratamento de diabetes tipo 2 em adultos pela FDA nos EUA desde dezembro de 2017. No Brasil, a medicação foi aprovada em agosto de 2018 pela Anvisa.
Por sua vez, o Wegovy está aprovado para tratamento da obesidade e sobrepeso em adultos pela FDA desde junho de 2021. A Anvisa aprovou a medicação em janeiro de 2023, mas, até então, o remédio não começou a ser vendido no Brasil.
*Com informações de New York Times e Reuters.
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
