Oncoclínicas (ONCO3) avança sobre o Planalto Central e anuncia construção de ‘cancer center’ em Goiânia
Projeto da Oncoclínicas (ONCO3) prevê investimento de R$ 145 milhões, com entrega das obras prevista para o início de 2026

A Associação de Combate ao Câncer em Goiás em breve deixará de ser o único centro de assistência de alta complexidade em oncologia da região Centro-Oeste. Pelo menos no que depender da disposição da Oncoclínicas (ONCO3).
A rede de oncologia clínica para o tratamento contra o câncer anunciou na manhã desta terça-feira (31) a assinatura de um acordo para desenvolver um novo hospital em Goiânia.
Trata-se de mais um passo da Oncoclínicas visando à expansão de sua rede de atendimento pelo país.
No último trimestre do ano passado, a empresa já havia anunciado a criação de joint ventures nesse sentido, uma com a Unimed e outra com a Porto.
Como será o complexo da Oncoclínicas em Goiânia
De acordo com a Oncoclínicas, o projeto para a construção de um complexo hospitalar de excelência e centro integrado de tratamento ao câncer contará com investimento de R$ 145 milhões, com entrega prevista para o início de 2026.
Chamado pela empresa de Cancer Center Goiânia, o complexo ocupará uma área de 34 mil metros quadrados e sua infraestrutura contará com:
- 320 leitos para internações;
- 18 salas para cirurgias de alta complexidade;
- um moderno parque de diagnóstico por imagem, anatomia patológica e genômica integradas;
- ala dedicada a terapia celular;
- aceleradores lineares para radioterapia e cuidados continuados; e
- especialidades complementares ao paciente oncológico.
Oncoclínicas deve desembolsar investimento somente após a conclusão das obras
Ainda de acordo com a Oncoclínicas, em uma tentativa de otimizar a alocação do capital, o investimento será desembolsado somente depois da conclusão das obras.
Leia Também
“Enxergamos que existe um crescimento natural muito grande ao aumentar a cobertura da jornada do paciente via abertura de mais Cancer Centers pelo país”, afirma Fernando Ferrer, analista da Empiricus.
De acordo com ele, cerca de 10% da receita da Oncoclínicas vem atualmente de procedimentos in patient. No entanto, para cada real gasto em procedimento ambulatorial, a companhia gasta outro real em procedimento hospitalar.
- Pensando em como buscar lucros em 2023? Este material completo e exclusivo mostra os caminhos mais promissores para buscar ganhos com ações, FIIs, BDRs e muito mais neste ano. CONFIRA AS INDICAÇÕES AQUI
ONCO3 acumula queda de 60% na B3
Lançada na bolsa em agosto de 2021, ONCO3 acumula perda de quase 60% desde o IPO.
Na opinião de Ferrer, entretanto, o anúncio de hoje “aumenta o poder de fogo” da Oncoclínicas e a companhia deve surpreender o mercado na atual temporada de resultados trimestrais.
“Com 4,8% de participação de mercado e líder de seu segmento, a companhia possui robustas avenidas de crescimento orgânico e inorgânico, além de negociar a múltiplos atrativos para o ano que vem (5 vezes ebitda e 12 vezes seus lucros)”, avalia ele.
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival
IPO da pressão: Shein faz pedido de abertura de capital em Hong Kong para “colocar na parede” os reguladores do Reino Unido
A gigante do fast fashion busca acelerar sua estreia internacional e contornar impasse com reguladores britânicos sobre riscos ligados à cadeia de suprimentos na China.
Oi (OIBR3) abre brecha para recuperação judicial nos EUA, depois de pedir para encerrar Chapter 15
A empresa avaliou que, dado o avanço do processo de Recuperação Judicial no Brasil, o Chapter 15 não seria mais necessário. Mas isso não significa que os problemas acabaram
IPO de ouro: Aura Minerals (AURA33) quer brilhar em Wall Street com oferta de ações milionária. O que isso significa para os acionistas?
A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO. Entenda a estratégia da mineradora
Tesla (TSLA34) paga o preço pela língua de Elon Musk e perde mais de US$ 60 bilhões em valor de mercado
O tombo acontece após bilionário afirmar no último sábado (5) que criaria um novo partido sob sua tutela: o America Party
Carrefour (CAFR31): saiba quem é o argentino que assumirá o comando da rede no Brasil
Stéphane Maquaire, atual CEO, deixa o cargo após seis anos à frente das operações e do processo de incorporação da empresa pela matriz francesa
Assaí (ASAI3): segundo trimestre deve ser mais fraco, mas estes são os 5 motivos para ainda acreditar na ação
Em relatório, o Itaú BBA revisou para baixo as estimativas para o Assaí. O banco projeta um segundo trimestre mais fraco, mas ainda acredita nas ações — e um dos motivos é a potencial aprovação da venda de medicamentos nos supermercados